Bruno Boghossian
Folha
O Congresso brincou de ignorar uma decisão do STF. Depois que o tribunal proibiu as emendas de relator, a turma da Câmara e do Senado trocou a moeda corrente. Em 2023, repartiu entre parlamentares quase R$ 7 bilhões em emendas de comissão. Neste ano, já foram R$ 10 bilhões.
O dinheiro foi distribuído em nome das comissões do Congresso, mas quem definiu o destino da verba foram deputados e senadores escolhidos por quem manda: Arthur Lira (PP), Davi Alcolumbre (União Brasil), Marcelo Castro (MDB) e Eduardo Braga (MDB). Eles fatiaram o que se chamava de “emenda pizza”.
MUITA TOLERÂNCIA – O STF tolerou esse balcão de negócios por tempo demais. Nesta quarta (1º), o ministro Flávio Dino empurrou a corte na direção do que pode ser a asfixia da farra das emendas.
Dino ordenou que o Congresso pare de descumprir o que o STF determinou quando pôs fim às emendas de relator. Ele proibiu que a partilha dos bilhões das emendas de comissão seja feita às escondidas, sem expor critérios de divisão ou identificar os responsáveis pelas indicações.
A decisão esvazia uma ferramenta de poder importante. O controle absoluto sobre a divisão do dinheiro permitiu que chefes do Congresso garantissem a lealdade de outros parlamentares e reduzissem sua dependência em relação ao Executivo.
CHEQUES PREENCHIDOS – O acerto garantiu a sustentação de Jair Bolsonaro, que assinava os cheques preenchidos pelos parlamentares. O governo Lula não foi inocente na história, porque pagou a conta do Congresso nesses últimos 18 meses. O petista, por outro lado, trabalhou para que o STF fechasse a torneira.
Dino determinou também o cumprimento de novas regras para as chamadas “emendas Pix”, depositadas nos caixas de prefeituras e estados mesmo quando não estão vinculadas a nenhum projeto específico. O ministro ordenou ainda uma auditoria nos pagamentos feitos nos últimos anos.
De uma vez, dificultou o repasse desse presente para os redutos eleitorais dos parlamentares e ainda ameaçou chamar a polícia para acabar com a festa.
Pensei que isso seria o normal.
Realmente vivemos em tempos estranhos!
Em época de eleições, constranger o pedido é riro no pé.
Se não constranger, pode ser pego em traquinagens que serão usadas na eleição.
Ganham todos os brasileiros, mesmo os contra o Dino.
Tá na hora de dar ordem a isso, independente de quem esteja no poder
Em época de eleições, constranger o pedido é tiro no pé.
Se não constranger, pode ser pego em traquinagens que serão usadas na eleição.
Ganham todos os brasileiros, mesmo os contra o Dino.
Tá na hora de dar ordem a isso, independente de quem esteja no poder
Flávio Bandino, corrupto petralha de largo costado, jogando milho para as galinhas poleiro lulista.
O malandro chega no mais alto cargo…do antro tocado…E nos vem com essa conversa fiada de que vai por ordem no filão…do filão…de um outro poder tão corrupto..quanto o antro que este degenerado tem um assento…
Achando que nós…somos idiotas…para acreditar neste ato “moralizante”.
Satanás…não briga com satanás…
YAH NOSSO CRIADOR E SALVADOR SEJA LOUVADO SEMPRE…