Igor Gadelha
Metrópoles
Advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro disseram a interlocutores terem saído animados da reunião que tiveram na terça-feira (30/7) com o procurador-geral da República, Paulo Gonet.
O encontro, revelado pelo jornal O Globo e confirmado pelo Metrópoles, ocorreu na sede da PGR. Entre os presentes, estava o advogado Paulo Amador da Cunha Bueno, segundo apurou a coluna.
INQUÉRITOS – Os defensores de Bolsonaro procuraram Gonet para falar dos inquéritos contra o ex-presidente que tramitam na PGR. Entre eles, o que apura a venda ilegal de joias e o que investiga fraude em cartões de vacina.
Bolsonaro já foi indiciado pela Polícia Federal em ambos os inquéritos. Os relatórios já estão nas mãos de Gonet, que decidirá agora se denuncia ou não o ex-presidente da República.
A interlocutores, os advogados de Bolsonaro ressaltaram que o procurador-geral da República fez perguntas e anotações, o que a defesa do ex-presidente considerou como um bom sinal.
EM PESSOA – Os advogados também comemoraram o simples fato de terem sido recebidos pessoalmente por Gonet. Segundo eles, em alguns casos, o procurador costuma terceirizar o encontro para integrantes de sua equipe.
O chefe da Procuradoria-Geral da República, por sua vez, minimizou a repercussão do encontro. “Eu recebo todos os advogados que me procuram”, afirmou Gonet à coluna.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Nem toda autoridade é como Alexandre de Moraes, que está restringindo os direitos dos advogados, ao invés de ampliá-los, segundo a tese da defesa mais ampla possível. Sua última façanha foi negar o direito de os advogados fazerem defesa oral em julgamento do Supremo, que é um péssimo sinal. Gonet, da PGR, vai no caminho contrário, felizmente. (C.N.)
Isto tudo não passa de um jogo de cena, porque o PGR foi sócio do Xandão cabeça de ovo. E se o cara está onde está é porque o cabeça de ovo assim o quis. A mensagem é a seguinte, levantasse a inelegibilidade do imbrochável, mas ele fica proibido de concorrer à presidência. E o inocente preso em Piraquara sai da cadeia, sem alarde com a promessa de “sumir” do mapa.