Bruno Boghossian
Folha
Nicolás Maduro entrou num modo de sobrevivência típico de regimes autoritários que atravessam momentos agudos de contestação. Sem condições de exercer um poder lastreado na legitimidade eleitoral, o ditador passou a se agarrar exclusivamente ao conhecido binômio formado por cooptação e repressão.
A sustentação de governos antidemocráticos depende, em larga medida, da insatisfação popular manifestada em protestos e da disposição dos órgãos de segurança para esmagá-los. A interação desses fatores foi descrita pela cientista política Eva Bellin no caso de ditaduras do Oriente Médio e pode ser aplicada à situação da Venezuela.
MANIFESTAÇÕES – A temperatura das ruas costuma ser o primeiro fator de desestabilização de uma ditadura. No caso da Venezuela, manifestações contra o resultado eleitoral proclamado pelo regime refletem a recusa em aceitar a palavra oficial, mas também um descontentamento maior em relação ao desempenho do governo.
De maneira ampla, a mobilização de opositores está diretamente relacionada à capacidade do regime de influenciar os humores da população, principalmente no bem-estar econômico.
Maduro usou as armas que tinha para abastecer um largo contingente de venezuelanos de baixa renda, enfrentar sanções internacionais e cooptar parte das elites políticas, financeiras e militares.
REPRESSÃO TOTAL – O segundo fator está ligado à capacidade e à vontade demonstradas pelo aparelho de segurança para reprimir a eventual contestação ao regime. De saída, sufocar grandes protestos espalhados pelo país será sempre mais difícil do que conter uma pequena manifestação.
Essa ação será mais ou menos violenta (e eficaz para a sobrevivência do ditador), se o interesse das polícias e dos militares for a manutenção do governo.
Aparelhos de segurança organizados a partir do patrimonialismo e do compadrio, como na Venezuela, tendem a brigar pela preservação do arranjo e de seus próprios privilégios. Por isso, a tendência é endurecer a repressão.
“entrou num modo de sobrevivência típico de regimes autoritários que atravessam momentos agudos de contestação. Sem condições de exercer um poder lastreado na legitimidade eleitoral, o ditador passou a se agarrar exclusivamente ao conhecido binômio formado por cooptação e repressão.”
Não vai demorar muito e o molusco vai enviar nossas forças armadas em apoio ao maduro
Parece mesmo que Maduro vai provocar um banho de sangue na Venezuela.
Depois de uma grande mortandade, e ele tendo que fugir para Cuba, virão uns e outros com a conversa mole de que o novo governo deve anistiar o Maduro para a pacificação do pais.
Se Maduro for derrubado, deve ser julgado como foi Saddan Hussein.
Saddan, não permitia e nem cobrava juros e essa foi a principal razão de sua morte.e então vemos as digitais de quem o ASSASSINOU!
Enquanto defende com fervor a tirania do Maduro, o narcotraficante Lula da Silva torce para o Maduro ser assassinado num buraco qualquer da Venezuela, assim ele não vai entregar o seu cúmplice petralha.
Foi o que aconteceu com o seu “irmão Kadafi”, que lhe mandava dólares sujos para o PT comprar mandatos e levou o segredo para o túmulo.
Mario Terena testemunhou o enlace.
Digo: Marcos….
Senhor João Grillo , o então Presidente da Líbia Muammar Al-Kaddafi (07/07/1942 – 20/10/2011) , fora derrubado e assassinado não por seu suposto envolvimento com o tal narcotráfico , como vendido por seus inimigos e assassinos como se verdade fosse , mas a verdadeira causa de seu assassinato foi ousar propor a substituição do dólar norte-americano , por uma moeda própria que seria criada pelos países-membros do norte Africano , lastreada no ouro em sua transações comerciais , inclusive virou moda mundial tratar quem pensa diferente como vinculado ao ” terrorismo ou ao narcotráfico ” , não importando a que tempo .
Parabéns…Prezado Sr. HD…Muito bem exposto a verdade dos fatos referentes ao idealizador do livro verde…É muito fácil para o podre sistema…ridicularizar e inventar mentiras sobre o Sr. KHADAFI…
YAH SEJA LOUVADO
Caro José Carlos, não disse que o “irmão Kadafi” morreu por conta do tráfico de drogas, mas que ele financiou o narco-socialista Lula da Silva e levou esse segredo para o túmulo.
Correção : Sr. José Carlos. ( Onde se lê Sr.HD)…Minhas sinceras desculpas.
Carlos de Jesus.