
Especialistas testarão equipamentos usados para coletar os votos
Fernanda Vivas
G1
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou, na última segunda-feira (1º), o Teste da Urna 2025. A iniciativa faz parte dos procedimentos do tribunal a menos de um ano das eleições gerais marcadas para outubro de 2026.
O teste é uma das etapas de verificação que atesta a segurança das urnas eletrônicas que serão usadas na votação para escolher o próximo presidente da República, assim como governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais no primeiro turno das eleições.
TESTES – O evento vai até a próxima sexta-feira (5). Até lá, especialistas em tecnologia da informação – hackers, programadores, representantes de universidades e peritos da Polícia Federal – vão testar os equipamentos usados para coletar os votos dos cidadãos.
Entre os testes, o grupo tentará invadir o sistema da urna para identificar possíveis falhas e vulnerabilidades. Se algo for encontrado, o tribunal terá tempo hábil para corrigir o problema e evitar riscos no momento da votação. No primeiro semestre do ano que vem, os investigadores voltam ao TSE para verificar se as eventuais falhas foram corrigidas.
TRANSPARÊNCIA – Segundo o TSE, o teste permite que especialistas colaborem no aprimoramento dos sistemas eletrônicos usados na votação. O procedimento fortalece a confiabilidade, a transparência e a segurança da captação e da apuração dos votos.
Na abertura do procedimento, a ministra Carmen Lúcia, presidente da Corte Eleitoral, destacou que o número de propostas de testes é recorde das edições. Neste ano, foram 149 propostas de atuação. Destas, 38 foram aceitas. Ao longo da semana, 31 especialistas vão atuar.
Aguarda-se o “Teste Musk”!
Dia 5 ? Tarde demais.
Escolha de Flávio mostra que prioridade de Bolsonaro é manter a franquia familiar
O ex-mito frustrou quem esperava que ele entregasse seu espólio de votos a um político com outro sobrenome. Na sexta-feira, ele informou à praça que o candidato é o Zero Um.
Só quem não conhece o ex-mito acreditou que ele facilitaria o jogo para o consórcio que une os donos do PIB ao Centrão.
O ex-mito nunca deu bola a partidos, acordos ou expectativas alheias. Sempre agiu pela lógica do clã.
No poder, descartou e humilhou aliados que atravessaram o caminho dos filhos. Na cadeia, deixa claro que só confia na prole.
Flávio não é um pesadelo para o establishment por suas virtudes. Nem pela ausência delas.
O que amedronta são as pesquisas que apontam uma rejeição tóxica aos herdeiros do capitão.
Ao ungir o filho, o ex-mito mostra que sua prioridade não é derrotar Barba. O plano é evitar o fechamento da franquia familiar, mesmo que isso signifique perder a eleição de 2026.
(…)
Fonte: O Globo, Opinião, 07/12/2025 02h35 Por Bernardo Mello Franco