Sinal vermelho! Rombo fiscal bate recorde e já atinge R$ 1,043 trilhão 

Rombo fiscal bate recorde e atinge R$ 1,043 trilhão » Sudoeste Acontece Um  novo jeito de ver notícias

Lula não se importa, porque acha (?) que gastar é investir…

Hamilton Ferrari
Poder360

Rombo fiscal bate recorde e atinge R$ 1,043 trilhão em abril Dívida bruta sobe para 76% do PIB e renova o maior nível desde abril de 2022, segundo o BC No governo Lula, a dívida já aumentou 4,3 pontos percentuais.

O setor público consolidado – formado por União, Estados, municípios e estatais – registrou deficit nominal de R$ 1,043 trilhão no acumulado de 12 meses até abril. O valor é recorde na série histórica, iniciada em 2002.

PIOR QUE A PANDEMIA – O rombo nas contas públicas superou pela primeira vez o pico registrado na pandemia de covid-19, que era de R$ 1,017 trilhão.

O resultado nominal do setor público consolidado calcula o saldo das receitas contra as despesas e inclui o pagamento dos juros da dívida. Segundo o BC, o deficit de R$ 1,043 trilhão corresponde a 9,41% do PIB (Produto Interno Bruto).

Uma parte do aumento do deficit se deve à despesa com os juros da dívida. Somou R$ 776,3 bilhões no acumulado de 12 meses até abril. Esse valor é recorde na série histórica, iniciada em 2002.

DÍVIDA E DÉFICIT – A taxa básica, a Selic, em patamares elevados por período prolongado de tempo contribui para o encarecimento da dívida pública e, consequentemente, para o deficit nominal maior.

O Copom (Comitê de Política Monetária) que define a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 10,50% ao ano. Esse patamar da Selic é considerado restritivo –quando está acima do nível neutro. A intenção é controlar a inflação e as expectativas futuras.

O presidente do BC, Roberto Campos Neto, defendeu que há incertezas em relação ao cenário externo, possibilidade de mudança de meta de inflação e dúvidas sobre a credibilidade do arcabouço fiscal.

“FANTASMINHAS” – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defende que a meta de inflação é exigentíssima e que há “fantasminhas” que tentam implementar a ideia de que a situação econômica do Brasil não está boa.

Outra explicação é a piora do saldo do resultado primário, que exclui o pagamento da dívida pública. O deficit somou R$ 266,5 bilhões no acumulado de 12 meses até abril.

A piora na trajetória do saldo primário e a maior despesa com os juros da dívida aumentaram a DBGG (Dívida Bruta do Governo Geral), que compreende o governo federal, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e os governos estaduais e municipais. Atingiu 76% do PIB, o que representa o maior patamar desde abril de 2022. No governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), aumentou 4,3 pontos percentuais. Em valores, soma R$ 8,4 trilhões.

NOTA DA REDAÇÃO DO BLOGDetalhe importante – o deficit primário, registrado antes do pagamento da dívida – está no maior patamar desde julho de 2021, na pandemia. Lula e Congresso são sócios do rombo fiscal. Parlamentares precisam responder pelos gastos que criam, e o governo ampliou déficit para o qual não bastará ter mais receita. Demonstra que estamos andando para trás. Ou seja, Haddad deve estar “ressignificando” o Ministério da Fazenda, como diz dona Janja da Silva. (C.N.)

8 thoughts on “Sinal vermelho! Rombo fiscal bate recorde e já atinge R$ 1,043 trilhão 

  1. Acorda, Brasil!

    O resultado primário (que não considera a despesa de juros, como se isso fosse possível no mundo real) é mais um “faz de conta”, uma “fantasia”, uma “jaboticaba”, como se o Brasil não tivesse a dívida estratosférica que tem.

    O que vale mesmo é o resultado nominal (que inclui os juros da dívida).

    Pois só a despesa dos juros da dívida pública somou R$ 776,3 bilhões nos últimos 12 meses.

    As esdruxulas demonstrações financeiras de receitas menos despesas com dois resultados – nominal e primário -, revela, por outro lado, o gigantesco domínio financeiro dos credores (bancos etc.) sobre o país.

    Resultado primário é isso: os credores pegam o seu antes de tudo, tenha o país resultado positivo ou não.

  2. Acordemos, Brasil!

    O resultado primário (que não considera a despesa de juros, como se isso fosse possível no mundo real), com déficit de R$ 266,5 bilhões, é um “faz de conta”, uma “fantasia”, uma “jaboticaba”, como se o Brasil não tivesse a dívida estratosférica que tem.

    O que vale mesmo é o resultado nominal (que inclui os juros da dívida), com déficit de R$ 1,043 trilhão.

    Pois só a despesa dos juros da dívida pública somou R$ 776,3 bilhões nos últimos 12 meses.

    As esdruxulas demonstrações financeiras de receitas menos despesas com dois resultados – primário e nominal -, revela, por outro lado, o gigantesco domínio financeiro dos credores (bancos etc.) sobre o país.

    Resultado primário é isso: os credores – donos do poder – pegam o seu antes de tudo, tenha o país resultado positivo (superavit) ou não.

  3. A verdadeira situação fiscal de um país é o resultado nominal. Pode ser positivo ou negativo. E no Brasil, faz muito tempo que registramos déficit nominal.
    E quase todos os países têm déficit nominal.

    Este ano, até abril, há um superávit primário de 30 Bi no Brasil.

  4. Dívida pública. Acorda, Brasil!

    Resultado primário é simulação

    O resultado primário (que não considera a despesa de juros, como se isso fosse possível no mundo real), com déficit de R$ 266,5 bilhões, é um “faz de conta”, uma “fantasia”, como se o Brasil não tivesse a dívida estratosférica real que tem.
    O que vale mesmo é o resultado nominal (que inclui os juros da dívida), com déficit de R$ 1,043 trilhão.
    Pois só a despesa dos juros da dívida somou R$ 776,3 bilhões nos últimos 12 meses.
    As esdruxulas demonstrações financeiras de receitas menos despesas com dois resultados – primário e nominal -, revela, por outro lado, o gigantesco domínio financeiro dos credores (bancos etc.) sobre o país.
    Resultado primário é isso: os credores – donos do poder – pegam o deles antes do custeio e investimentos do Brasil como um todo, tenha o país resultado positivo (superavit) ou não.

    Perdão reverencial pela persistência, Carlos Newton. Mas a revelação do engodo, do simulacro, nas demonstrações financeiras do país, é altamente relevante.

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