Deu no Estadão
Após a divulgação do áudio sobre a reunião na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) com as advogadas do senador Flávio Bolsonaro, que o defendiam no caso das rachadinhas, Fabio Wajngarten saiu em defesa do ex-presidente, dizendo que a conversa “só reforça o quanto ele ama o Brasil e o seu povo”.
Em postagem nas redes sociais, o assessor e advogado de Bolsonaro disse que, aos 47’05 da tal gravação, Bolsonaro diz: “E, deixar bem claro, a gente nunca sabe se alguém tá gravando alguma coisa. Que não estamos procurando o favorecimento de ninguém”.
RAMAGEM – Também em vídeo divulgado em suas redes sociais, o deputado Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Abin, disse que Bolsonaro sabia que estava sendo gravado e que havia o aval do então presidente.
“Essa gravação não foi clandestina”, disse Ramagem, assinalando que o áudio da conversa depois recuperada em seu celular foi descartado.
“O presidente sempre se manifestou que não queria jeitinho. Muito menos tráfico de influência”, acrescentou o ex-diretor-geral da Abin, asseverando que não houve nada de errado na agência e o processo contra Flávio Bolsonaro foi anulado no Superior Tribunal de Justiça.
BALA DE FESTIM – Também houve nas redes sociais uma manifestação do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que ironizou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que pôs fim ao sigilo e liberou a gravação à imprensa, fazendo um escarcéu.
“Mais uma vez a bala de prata era de festim. Nunca existiu nada do que tentam insinuar. Os áudios são claros. Nossas demandas, inclusive a denúncia feita pelas advogadas contra o grupo que usava a Receita Federal contra a família Bolsonaro, foram apresentadas dentro dos canais legais. É só mais uma narrativa que cai por terra”, escreveu o parlamentar.
A montanha pariu um rato tem sua origem nas fábulas de Esopo e descreve ações que prometem muito, mas entregam pouco: algo tão grande quanto uma montanha produziu uma coisa tão pequena quanto um rato.