Mario Sabino
Metrópoles
Arthur Lira tirou o projeto de lei que anistia os implicados no 8 de janeiro da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, que o votaria nesta semana, e criou uma Comissão Especial para discutir o troço. Com isso, adiou a votação sobre o assunto para as calendas de 2025 ou até o início de 2026. Jair Bolsonaro e PT apoiaram a decisão por motivos aparentemente opostos.
O pretexto de Lira é que o projeto de lei estava sendo usado irresponsavelmente como moeda de troca por apoios aos nomes que disputam a sua sucessão na presidência da Câmara. É uma verdade parcial. A verdade inteira é que o cenário político em data mais próxima à eleição presidencial determinará o caminho a ser seguido pelos deputados.
BOLSONARO NA LISTA – Jair Bolsonaro, que está para ser indiciado pela PF no inquérito que investiga a “tentativa de golpe”, acredita que haverá condição para o seu nome ser incluído entre os anistiados e limpar a sua ficha de uma vez. Com isso, ele se livrará da inelegibilidade e será candidato a presidente, em 2026.
Ele se preocupa muito mais com si próprio do que com os presos do 8 de janeiro, apesar do apelo cínico ao coração de Lula..
O PT, por sua vez, trabalhará à luz do sol para que o sonho de Jair Bolsonaro não se concretize. Sob a lua, contudo, pode deixar o barco do ex-presidente correr, porque ele é o oponente ideal para concorrer com Lula, como este sexagenário aqui não se cansa de repetir, embora tomado por certa sonolência…
DISPUTA DE REJEIÇÃO – A campanha com Jair Bolsonaro se tornaria, assim, apenas um campeonato de rejeição, como ocorreu em 2022: quem tiver a mais baixa, será eleito.
Lula acha que será menos rejeitado pelo eleitorado do que Jair Bolsonaro, ao contrário do que ocorreria em relação a outro candidato da direita, como Tarcísio de Freitas ou Ronaldo Caiado.
Jair Bolsonaro pensa diferente, claro, mas na mesma linha de raciocínio. Aposta que a rejeição a Lula, depois de um terceiro mandato decepcionante, será maior do que a dele.
ÚLTIMA PALAVRA – Se o projeto de lei passar na Câmara, restará saber qual será a posição do STF, que irremediavelmente dará a última palavra, em julgamento ou não. Se os senhores ministros concluírem que Jair Bolsonaro elegível é bom para Lula, eles vão liberar o cavalo bolsonarista para a corrida.
Lula e Jair Bolsonaro são os candidatos perfeitos tanto para um quanto para outro, não para o Brasil. Para o país, o melhor seria Lula pendurar as chuteiras gastas e Jair Bolsonaro enfiar a sua viola desafinada no saco.
No mínimo, o nível das metáforas seria outro. Como sempre, porém, o Brasil não importa quase nada no jogo brasiliense.
Sr. Newton
Amanhã será o grande dia para o Brasil
O Brasil vai ser o protagonista nas eleições da Matrix..
Se o Laranjão vencer as eleições o Brasil vai mudar para melhor…
Se a KarlMalla Harris vencer as eleições tudo será diferente, vai ser “mais melhor de bom”…
E como será o Brasil depois de amanhã com as eleições.:?
Vencendo o Laranjão o Brasil ficará desse jeito..
1o – Lugar – Estados Unidos
2o. Lugar – Estados Unidos
3o. Lugar – Estados Unidos
4o Lugar – Buenos Aires, continua sendo a Capital do Brasil…
Mas, vencendo a comuna KarlMalla Harris será bem diferente….
1o. Lugar – Estados Unidos
2o. Lugar – Estados Unidos
3o. Lugar – Estados Unidos
4o Lugar – Buenos Aires, continua sendo a Capital do Brasil………
e vamos em frente…..
aquele abraço….
Quem é o pai de Kamala Harris e por que ele tem ‘passado brasileiro’?…
https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2024/10/29/quem-e-o-pai-de-kamala-harris-e-por-que-ele-tem-passado-brasileiro.htm?cmpid=copiaecola
“…Pai de Kamala Harris é economista marxista e passou temporadas no Brasil
Donald Harris não é muito citado nos discursos de Kamala, que costuma se referir à mãe como sua principal influência
Aliados de Lula querem replicar modelo de sucesso empregado por Bolsonaro
Aliados de Lula alegam que o governo precisa eleger bandeiras capazes de promover engajamento e mobilização popular, exatamente como fazem Jair Bolsonaro e segmentos da direita.
Fonte: Revista Veja, Política, 20 out 2024, 15h13 Por Daniel Pereira