Daniel Pereira
Veja
Até o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sabe que o governo dificilmente cumprirá a meta de déficit zero em 2024, mas ele insiste em mantê-la por uma série de motivos. Um deles é aritmético. Antes de revisar a meta, é preciso saber quanto a União arrecadará no próximo ano, o que dependerá da aprovação ou não pelo Congresso de projetos destinados a gerar mais receitas aos cofres públicos.
O segundo motivo é político. Haddad insiste na meta porque, se titubear e afrouxá-la agora, abrirá a guarda para que colegas de ministério e parlamentares pressionem por mais despesas em 2024, ano de eleições municipais.
DIFERENÇA BILIONÁRIA – No próprio PT há quem defenda, em vez de um resultado fiscal igual a zero, um déficit de 1% a 2% do Produto Interno Bruto, enquanto a Fazenda trabalha com um cenário, em caso de derrota na queda de braço, de um déficit de no máximo 0,5%. Parece pouco, mas a diferença é bilionária.
Sob a batuta da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, a direção do partido aprovou um documento que contesta o objetivo perseguido pelo ministro da Fazenda.
“Não faz nenhum sentido, neste cenário, a pressão por arrocho fiscal exercida pelo comando do Banco Central, rentistas e seus porta-vozes na mídia e no mercado. O Brasil precisa se libertar, urgentemente, da ditadura do BC independente e do austericídio fiscal ou não teremos como responder às necessidades do país”, diz o texto.
CORTE DE GASTOS – Se a meta de déficit zero for mantida, para cumpri-la será necessário um corte de gastos de 25 bilhões de reais a 55 bilhões de reais. Além de Gleisi, o chefe da Casa Civil, Rui Costa, não quer saber de uma tesourada dessa proporção, que, segundo ele, poderia afetar investimentos em saúde, educação e no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Líder do governo na Câmara, o deputado José Guimarães reforçou o coro e esclareceu, de forma cristalina, a real preocupação sobre o tema. “Se tiver que fazer déficit, nós vamos ter que fazer. Se não, a gente não ganha a eleição em 2024″.
Por enquanto, Haddad conseguiu convencer Lula a não mudar a meta, mas o presidente já deixou claro que a questão será reavaliada. Ele também revelou sua opinião a respeito do assunto.
LULA INCENTIVA – “Se for necessário este país fazer endividamento para crescer, qual o problema?”, perguntou Lula na última terça-feira durante uma solenidade oficial. Sua antecessora Dilma Rousseff, que legou ao país uma recessão histórica, sabe a resposta.
Ainda não está definido se e quando a meta será modificada — nem o tamanho de eventual afrouxamento. A pressão dos petistas causa apreensão entre agentes econômicos e tem impacto em indicadores como juros, mas eles não são importam.
Com sua pregação, os adversários de Haddad querem acostumar diferentes atores à ideia de que haverá um afrouxamento na austeridade fiscal mais cedo ou mais tarde. Para eles, é só uma questão de tempo.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A presidente do PT e seus líderes na verdade não existem. Todos são apenas serviçais de Lula da Silva. O presidente manda que esculhambem Haddad e seu programa econômico, e todos obedecem. Gleisi, o namorado Lindbergh, Guimarães e outros petistas são políticos sem ideias próprias, vivem por conta de Lula. São seres absolutamente desprezíveis. (C.N.)
A presidente do PT e seus líderes na verdade não existem. Todos – inclusive os “segue-dores”, que esperam pela boquinha – são apenas serviçais de Lula da Silva
“projetos destinados a gerar mais receitas aos cofres públicos. ”
Traduzindo: aumentar impostos.
Até Zé do Jegue saberia governar aumentando imposto.
Quem na esquerda tem luz própria? Dois, três no máximo, vivem de se dizerem amigos ou aliados do Stalinácio, daí o pavor do cara em morrer logo, sabe que quando for para baixo da terra leva a esquerda toda unto com ele. E a esquerda teve muito tempo para criar novas lideranças, mas como vivem o tal socialismo chavista, aquela coisa do passado que ainda acredita nas ideias mais do que velhas sonhadas pelo Fidel deu nisto aí. Enquanto na Europa toda o socialismo abraçou outras causas o nosso ainda vive os sonhos do Che Guevara.
Ninguém faz sombra com $talinacio, ele só aceita vacas de presépio.
“Carregadores de penicos para honra e glória de seu suserano.”
Lindbergh Farias , abandonou o gosto pela cocaína, que a consumia religiosamente , quando Prefeito de Nova Iguaçu -RJ , e era freguês ativo do Hospital N.S . FÁTIMA , por crise de exagero no consumo de cocaína .