Hélio Schwartsman
Folha
Se eu estivesse na pele do Lula também faria o possível para evitar problemas com os militares. A última coisa de que o governo precisa é uma quartelada ou uma crise institucional. Mas é importante ressaltar que a opção pela política de apaziguamento tem um preço, que não é baixo.
Neste primeiro aniversário da tentativa de golpe bolsonarista, os incorrigivelmente otimistas destacam que a intentona fracassou porque a cúpula das Forças Armadas se recusou a patrocinar a aventura. Verdade, mas, considerado o quadro geral, não vejo motivos para celebração.
PARTICIPAÇÃO ATIVA – Militares, incluindo alguns oficiais-generais, participaram ativamente das tramas democraticidas, se é que não constituíam a espinha dorsal do movimento. E, ao que tudo indica, serão poupados dos rigores da lei.
Se o ambiente nas casernas fosse verdadeiramente democrático, jamais teríamos chegado ao ponto a que chegamos. As tentativas do ex-presidente de cooptar militares para apoiá-lo teriam sido interrompidas “ab ovo”.
Vimos isso nos EUA, quando o general Mark Milley, então chefe do Estado-Maior das FFAA, deu uma patada atômica em Donald Trump quando este tentou envolver os militares em política doméstica.
PREÇO DA COMPLACÊNCIA – Brasileiros, pagamos hoje o preço por nossa complacência do passado, quando abrimos mão de responsabilizar os militares por crimes da ditadura. Ainda que se entenda que a Lei de Anistia tornou a responsabilização penal impossível, restariam a responsabilização política e uma necessária reforma institucional.
Para nos livrarmos de vez do espectro de golpes futuros, teríamos de criar uma sólida barreira legal à politização dos quartéis, rever os cursos de formação de oficiais, para ensinar aos jovens que o golpe de 1964 foi um golpe e não uma revolução heroica, e, principalmente, para reescrever o artigo 142 da Carta, para deixar insofismavelmente claro que militares não interferem na política.
Lula não fará nada disso.
Lula jamas toca no assunto da punição aos militares golpistas
Quem tem , tem medo
:0]
Excelente Artigo!, que jamais veremos num jornaleco à serviço de criminosos narcomilicomilicianos, ou seja: da Gazeta do Polvo.
Excelente Artigo que aplaudo de pé:
Clap, clap, clap!!!
Sr. Newton
Uma das maiores atrocidades cometidas pelos seres humaninhos contra os animais.
Agora só falta o País do imundice Xing Pinga também parar com essa monstruosidade…
Coreia do Sul proíbe comércio de carne de cachorro
https://www.terra.com.br/noticias/coreia-do-sul-proibe-comercio-de-carne-de-cachorro,fbac0f8163bd27a3ce1c0c9909606918yg3s787s.html?utm_source=clipboard
Schwartz, para “sentir a moral e o clima” sugiro entrevistar a soldadesca, em toda sua relegada importância como menosprezada “raia miúda”!
Aguardemos…..o emanado rouco som de quem pela Pátria, entrega corpo, vida e alma, mas tido miserável e usual joguete jamais tem vez, ou voz!
ALDO REBELO
Ex-ministro de Lula compara 8/1 com atos sem terra e diz que golpe é fantasia
Para Aldo Rebelo, fomentar suposta tentativa de golpe faz bem à polarização política
08/01/2024 10:01 | Atualizado 08/01/2024 13:56
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Para Aldo Rebelo, fomentar suposta tentativa de golpe faz bem à polarização política (Foto: Agência Brasil)
Rodrigo Vilela
Rodrigo Vilela
O ex-ministro petista e ex-deputado federal Aldo Rebelo chama de “fantasia” tentar enquadrar a quebradeira em Brasília, ocorrida em 8 de janeiro de 2023, como uma tentativa de golpe de Estado.
“Faz bem à polarização atribuir ao antigo governo a tentativa de dar um golpe. Criou-se uma fantasia para legitimar esse sentimento que tem norteado a política nos últimos anos. É óbvio que aquela baderna foi um ato irresponsável e precisa de punição exemplar para os envolvidos. Mas atribuir uma tentativa de golpe a aquele bando de baderneiros é uma desmoralização da instituição do golpe de Estado”, declarou em entrevista ao Poder360.
Rebelo compara o ato de vandalismo de janeiro de 2023 com uma invasão, seguida de quebradeira e agressão, promovida por sem terras em junho de 2006. Na ocasião, membros do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), dissidência do MST, invadiram a Câmara dos Deputados, quebraram patrimônio público e feriram um segurança.
“Eles levaram um segurança para a UTI, derrubaram um busto do Mario Covas. Eu dei voz de prisão a todos. A polícia os recolheu e eu tratei como o que eles de fato eram: baderneiros. Não foi uma tentativa de golpe. E o que houve em 8 de janeiro é o mesmo”, comparou.
Sr. Newton
Perguntar não ofende
De que lado ficarão o Luladrão, Samia, Boulos, Tabata, e os jornazistas amestrados nazi-fasci-comunas.?
Do lado do lulatrocida ou do lado do policial morto.
MP alertou para risco de soltar preso que baleou policial na cabeça durante ‘saidinha’…
https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2024/01/08/mp-alertou-para-risco-de-soltar-preso-que-baleou-policial-na-cabeca-durante-saidinha.htm?cmpid=copiaecola
PS. o video do lulatrocida matando o policial deveria ser enviado para todas as “autoridades” e jornazistas que defendem bandidos…
PS. 2
A “capivara” do Lulatrocida é bem parecida com o Papai dos Pobres…
“Abrolhos!”
Lembrando a dignidade de um Salário Mínimo, como “religioso dízimo”(R$ 4.600,00), ou sejam 10% do Teto(R$ 46.000,00), quando AINDA representam >> decréscimo, reduçao, queda, simplificaçao, subtraçao, encolhimento, baixa, desfalque, descida, restriçao, limitaçao, enfraquecimento, empobrecimento, decadencia, amputaçao, depreciaçao, deterioraçao , escassez e por fim, inaniçao, miséria…..e desejada morte libertadora!
Excelente artigo para um publico cativo e devoto do experimento soviético.
Péssimo artigo que tenta rescrever a historia, os fatos desmentem as narrativas. Na década de 60 o mundo vivia a guerra fria e tivemos que escolher um dos lados. Se fosse o lado da União Soviética, seríamos títeres deles como foi Cuba.
É impossível impedir a politização dos militares das FFAAs. assim como da sociedade como um todo , mas não o é para impedir a ” partidarização ” dentro das forças armadas , basta impor a saída/baixa ” automática e definitiva dos quadros das FFAAs. de quaisquer militar da ativa , que se filiar a algum partido politico e concorrer a um cargo eletivo , inclusive proibir as licenças e afastamento para tal , e seu retorno aos quadros das FFAAs.
Mui bem dito.
A maior parte dos militares, pelo menos do alto comando, aparentemente não tem interesse em se arriscar num outro golpe de estado. Conseguiram aumento, saíram da reforma da previdência, e alguns ainda permanecem em seus cabides de emprego chupinhando nossos impostos, não querem correr o risco de perder a boa vida. Uma ditadura só daria mais trabalho, que é tudo que esses gordos sebosos, incompetentes e inúteis não querem.