Pedro do Coutto
A operação “Desenrola” voltada para reabilitar pessoas que se encontram inadimplentes em função de dívidas não pagas – revela reportagem de Renan Monteiro, O Globo desta segunda-feira – já conseguiu atender 6 milhões de pessoas na primeira fase e iniciará uma segunda para as que devem valores acima de R$ 5 mil e que possuem renda familiar de até R$ 20 mil.
A operação sob o ângulo social, portanto, está sendo um sucesso. Mas, sob o prisma econômico, em certa parte vai permitir que homens e mulheres obtenham novos créditos cujos juros, mesmo os mais baixos, oscilam em cerca de 30% ao ano. São em média 2,4% mensais, o que representa uma carga ao longo de 12 meses difícil de suportar, sobretudo porque os salários continuam perdendo para os índices inflacionários.
RENEGOCIAÇÃO – Renan Monteiro focaliza dispositivos da operação que permitem que os bancos ao renegociar dívidas acumuladas possam obter do governo créditos tributários. Que créditos são esses? Não importa. Provavelmente, se localizam no IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Seja como for, o governo está financiando um processo de refinanciamento.
O nível de inadimplência no país é muito superior a 6 milhões de casos. No mínimo, é seis vezes maior em longa acumulação. Em períodos menores de não pagamentos, digamos seis meses, o total de endividados passa de 70 milhões de pessoas. É um índice altíssimo, consequência do desemprego e das fortes, e cada vez maiores, perdas inflacionárias. Um problema brasileiro que, na realidade, constitui um desafio de várias faces para o governo Lula da Silva.
JUROS – No próximo dia 3, quinta-feira, o Comitê de Política Monetária se reunirá para resolver se reduz ou não os juros de 13,75% ao ano fixados e defendidos por Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central.
A pressão contra Campos Neto está cada vez mais forte e com a previsão de um percentual inflacionário para este ano de apenas 3%, dificilmente a taxa de 13,75% poderá ser mantida, projetando-se uma previsão de que haverá agora uma diminuição de meio ponto, e de dois pontos percentuais até dezembro.
Cada ponto percentual representa para o governo uma redução de R$ 60 bilhões, uma vez que a Selic incide sobre a dívida interna brasileira, que é R$ 6 trilhões. No Estado de S. Paulo, a matéria é focalizada amplamente por Luíza Lanza e Rebeca Crepaldi que assinalam o reflexo da possível redução nos papéis de renda fixa e também nas cadernetas de poupança, pois uma fração do indicador figura entre os fatores componentes da correção monetária.
BOLETIM FOCUS – A previsão da queda de 0,5% em agosto, e o recuo de até dois pontos em dezembro, é do próprio boletim Focus, editado pelo BC. A diminuição do índice também afeta a remuneração dos títulos do Tesouro direto que, aliás, lastreiam a dívida interna do país.
A manutenção da Selic em 13,75% bloqueou os fundos imobiliários e também influiu no desempenho da Bolsa de Valores. Afinal, é uma taxa muito acima da inflação sem o menor risco para os investidores. Na minha opinião, significou um freio nas aplicações econômicas de capital; uma distorção, já que o mercado financeiro utiliza muito menos mão-de-obra do que quaisquer outros setores.
AGRESSÃO – Diogo Dantas, O Globo, Rodrigo Sampaio, o Estado de S. Paulo, em edições de ontem, focalizaram com destaque a estúpida agressão do ex-preparador físico do Flamengo Pablo Fernandez ao atacante Pedro, desfechando-lhe um soco pouco após o término da partida contra o Atlético Mineiro.
A diretoria do Flamengo demitiu Pablo Fernandez imediatamente e a demissão colocou em risco a permanência do treinador Jorge Sampaoli, já que Fernandez acompanhava sempre o técnico nos diversos contratos que ele firmou com os clubes de futebol. Sampaoli ainda não pediu demissão e nem foi demitido, mas a sua situação ficou difícil no clube.
O motivo da agressão, a meu ver, foi um absurdo. Pedro havia sido chamado pelo técnico para fazer aquecimento. Logo, Sampaoli admitia que substituiria alguém do elenco. Vendo que o limite de substituições havia sido esgotado, o atacante achou desnecessário o exercício. O preparador físico não viu essa razão óbvia e o caso terminou na agressão, na demissão e na apresentação de queixa à Polícia em Belo Horizonte. O preparador físico deu um péssimo exemplo ao universo do futebol e ao próprio relacionamento entre pessoas.
Foi inaceitável a atitude do preparador físico Pablo Fernandes, auxiliar do técnico argentino Sampaoli. Foram três tapas no rosto do jogador Pedro e um soco na boca do atleta.
Nada acontece por acaso. A sequência de barração sistemática de Pedro, sempre amargando a reserva e entrando nos minutos finais do segundo tempo, sinalizava, que a Comissão técnica já não contava com ele no elenco. A volta de Bruno Henrique na ponta, inviabilizou a escalação com dois camisas nove, Pedro e Gabigol.
Sampaoli optou por Gabigol. Na verdade, os dois goleadores não estão em boa fase. Ambos vêm perdendo chances claras em série.
Quando o atleta Pedro, percebeu que as cinco substituições tinham sido feitas, intuiu, que não precisava mais aquecer na beira do gramado. Este foi seu erro. Insubordinação.
A violência física, indica que Sampaoli e o preparador físico conversavam sobre Pedro e já preparavam o seu descarte, como fizeram com Vidal, Marinho, e os goleiros Neneca e Santos.
Entendo que o Diretor do Flamengo, Marcos Braz é o maior culpado pela desunião total entre os atletas e a Comissão Técnica comandada pelo argentino Sampaoli. Já tinha errado, ao dispensar o técnico vencedor Dorival Júnior, que recuperou o time do São Paulo.
Entrou um português, que perdeu todos os campeonatos ( Libertadores, Copa do Brasil e Sul-americana). O portuga foi demitido. Não satisfeito, Braz trouxe esse argentino patético. Antes , esperava em vão, o retorno do português mister, Jorge Jesus.
O Flamengo, parece, que está torcendo para a vitória do Botafogo, que já colocou 12 pontos de frente.
Como pode, um elenco tão caro, com tantos craques e uma desunião generalizada.
De toda essa confusão, que culminou com a absurda agressão ao jogador, creio que Pedro e Sampaoli não continuarão juntos no Ninho do Urubu.
Concordo com roberto Nascimento.
Tenho dito que Sampaoli está queimando o Pedro com apoio de Marcos Braz.
Em dois jogos seguidos, Pedro entrou faltando em torno de 7 minutos para o fim da partida. Um jogador precisa de sequência de jogos para pegar ritmo de jogo e entrosamento. Nota-se que Pedro está sem ritmo de jogo.
Gabigol, entra em todos os jogos, é mais marketing que jogador, só tem uma perna, no jogo contra o CAM a bola estava perfeita para a perna direita, como a mente está condicionada a perna esquerda foi ajeitar a bola para a esquerda, a marcação chegou junto e Gabigol perdeu a oportunidade de fazer chutar ao gol; não sabe jogar de costa para gol, cabeceia mal e não disputa a bola, fica na espera de uma falha do zagueiro.
Quem prestar atenção nos detalhes do jogo vai notar que jogador de uma perna só, é meio jogador, o importante, é dominar bem os fundamentos do futebol, sendo o principal fundamente é saber dar um passe e também saber receber.
Tem muitos fundamentos alguns jogadores desconhecem ou não dominam, como o passe longo, não se espera a bola parado, tem de ir de encontro a ela, não se deixa a bola alta quicar na sua frente e ter leitura do jogo.
Futebol, é um jogo dinâmico tudo depende de segundos e minutos, é um jogo que requer inteligência, raciocínio rápido e a sorte também faz parte do futebol.
Excelente análise Nelio Jacob.
Gabigol não é um jogador completo. Ele tropeçou na perna na hora do arremate no jogo do Atlético Mineiro. Não joga bem de costas para o gol, nem de frente. Vive das falhas dos zagueiros. É marrenta e reclamão. Tiquinho Soares do Botafogo, joga de costas para o gol, tem visão completa do jogo, cabeceia muito bem, passa bem a bola para os companheiros, não é fominha e chuta com qualidade e precisão. É artilheiro do campeonato com todos os méritos. Incansável no ataque e na defesa. Dificilmente, o Botafogo vai segurar esse craque, em 2024.
Não sei qual a razão, de não ter sido convocado, ainda.
Sugestão: Poderiam sanar essas dívidas, redireccionando os pagamentos de dívidas oriundas de acordos da Lava-Jato, já que estariam compensando os prejuízos desses próprios contribuintes(povo brasileiro), os efetivamente lesados!
Mãos à obra, introduza em sua palestrante oratória Ministro André Mendonça!
A conta para esse “arrecada-dor” fim à ser aberta na Caixa ou no BB deverá chanar-se, “FUNDO DOS LESADOS” para daí derem direcionados em breve futuro para o JUBILEU SANADOR DE DÍVIDAS!
PS. Desviem seus corruptos olhares e mãos à obra!
“dispositivos da operação que permitem que os bancos ao renegociar dívidas acumuladas possam OBTER DO GOVERNO CRÉDITOS tributários. Que créditos são esses? Não importa.”
O narcotraficante Lula da Silva usa o dinheiro de quem PRODUZ para beneficiar banqueiros e favorecer caloteiros.
Fosse um ato do governo Bolsonaro, esse Pedro do Coutto, um militante esquerdoso disfarçado de jornalista, estaria criticando a medida. Como foi tomada pelo seu santo de devoção, o ladrão petista, conclui descaradamente que “não importa” saber da grana repassada graciosamente para os donos das bancas. Essa gente perdeu a vergonha.
Senhor Longo não sei de que, respeite a trajetória do decano da Tribuna da Internet, o mestre Pedro do Couto.
Você, Longo é um anão de jardim, comparado ao sábio Pedro do Couto. No fundo você tem inveja do Pedro.
Além de tudo mente por falta de conhecimento. Pedro do Couto não é de esquerda nem de direita, Pedro é Pedro, um ser humano excepcional, acima da média, um estudioso dos variados assuntos da pátria mãe, brasileira.
Quando li, o que escrevestes injustamente contra Pedro do Couto, tive vontade de vomitar.
Bah! Que não seja nessas páginas!(kkk)
A verdade sempre aparece e a mentira também.
Queimadas na Amazônia batem novo recorde e expõem fracasso da política ambiental no governo Lula (veja o vídeo)
https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/50396/queimadas-na-amazonia-batem-novo-recorde-e-expoem-fracasso-da-politica-ambiental-no-governo-lula-veja-o-video
??? tomou o teu remédio hoje?
Senhor Roberto Nascimento não compare o senhor Serge Longo com um “anão de jardim”, para não ofender tão delicadas estatuetas.
O senhor Serge Longo é simplesmente patético.
Caro José Pereira,
Ele tem um longo histórico de usar de ironia e ofensas contra os comentários dos colegas do blog, Hoje pegou no pé do Pedro do Couto, que é um dos grandes e sérios jornalistas do Brasil,
Esse sujeito, é o tipo de comentaristas do Facebook, onde vale as maiores baixarias.
Quanto falta conhecimento para comentar civilizadamente, para esse tipo de gente, resta a ironia e a agressão
Sugestão aceita de pronto.