Maduro mandou Lula tomar chá de camomila e o presidente não gostou

Via @horabrasilia Nesta terça-feira, 23, o ditador da Venezuela, Nicolás  Maduro, respondeu de maneira irônica aos comentários do presidente  brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva sobre suas declarações de um possível  “banhoVicente Limongi Netto

Lula não gostou da educada sugestão do desprezível Nicolás Maduro, mandando ele tomar chá de camomila para acalmar os nervos. Prontamente Lula enviou a Caracas o conselheiro da República para assuntos de comidas, ingredientes e bebidas leves, Celso Amorim, para dizer nas fuças do insolente companheiro Maduro que Lula não é homem de forrar o estômago com chá. Respeito é bom e Lula gosta, enfatizará o barbudinho Amorim.

Nascido em Garanhuns, agreste de Pernambuco, ex-torneiro mecânico e ex-líder sindical, Lula enfrentou todo tipo de dificuldades encarando suculentas rabadas, cozido de bode, sarrabulho (guisado com miolos de porcos e cabrito com sangue), mocotó, dobradinha, farofa de tatu.

PIMENTA E CACHAÇA – Com bastante pimenta e cachaça compondo a coreografia. Sem faltar rapadura de sobremesa. Hábitos de uma mesa saudável de todo exigente nordestino, que o falante chefe da nação mantém até hoje.

Emocionado, o economista Aloisio Mercadante, presidente do BNDES declarou que o Brasil “sente muitas saudades de Dilma Rousself”.

Bem, não pertenço ao Brasil saudoso da ex-presidente, apregoado pelo seu ex-chefe da Casa Civil. Desautorizo Mercadante a usar meu nome em vão com destrambelhos próprios de petistas.

BAITA PREJUÍZO – Estudo da CNC aponta prejuízo de 97 bilhões de reais à economia brasileira com enchentes no Rio Grande do Sul. Para evitar perdas de 305 mil empregos, a entidade sugere medidas adicionais de flexibilização de jornada, ampliação de acesso ao crédito e alivio tributário a empresas gaúchas.

Por fim, também está no prejuízo o empresário Luis Carlos Bassetto, que xingou o ministro do STF, Cristiano Zanini, no banheiro do Aeroporto de Brasília, foi condenado a pagar 10 mil reais de indenização ao ex-advogado de Lula. Seu xixi saiu caro.

Seus problemas acabaram! A GloboNews vibra com Kamala substituindo Joe Biden

Pesquisa indica que Kamala Harris poderia vencer Trump

GloboNews já tem pesquisa com Kamala na frente de Trump

Vicente Limongi Netto

O sol voltou a brilhar na agitada GloboNews. Passarinhos cantam nas janelas da redação. Os teclados dos computadores e tablets, que andavam tristes e insatisfeitos, irritados de ver o fogoso Donalt Trump com seu elegante esparadrapo na orelha, abandonaram a letargia. Agora dançam felizes, como criança que ganhou pirulito.

A música “Alegria, alegria”, de Caetano Veloso, é o oxigênio da esperança. Cantarolam pelos corredores da emissora “caminhando contra o vento, eu vou”. Com emoção e ternura contagiantes. Rapazolas e moçoilas contornam o vento e garantem que agora vai. Sem GPS é brabo saber para onde.

O ser humano é mesmo frívolo. Carregavam Joe Biden no peito, como Milton Nascimento embala os amigos. A ordem dos porra-loucas de veneta é tirar Trump do caminho. De repente, como um raio, a vice Kamala Harris agora é a bola da vez. A salvação da lavoura. Como leões esfomeados, levam a sorridente Kamala para o matar ou morrer, em novembro. O show da luxúria promete emoções nunca vistas. 

CRUZADA DO BEM – Incansável, a jornalista Ana Dubeux (Correio Braziliense – 21/07) prossegue na cruzada do bem, repudiando a escória de canalhas e covardes que agridem e até matam mulheres. Doentes de ciúmes, tomados por abissal ignorância, recalque e desprezo pela vida alheia.

A violência desses monstros cresce assustadoramente. Muitas mulheres vivem em pânico. Sabem que o estúpido com quem vivem pode de uma hora para outra, acabar com a vida delas. Deixam crianças sofrendo, sem esperanças de paz na vida. O álcool e as drogas são porteiras do inferno. É sabido que mulheres têm medo de denunciar que são agredidas. Quase diariamente. São tragadas pelo medo. O crápula pede perdão e levam as companheiras na conversa.

 Leis em defesa das mulheres são desencontradas e enchem páginas do computador. Na realidade, fracas e incapazes de conter a covardia. No duro mesmo, sem dó nem piedade, a solução é cadeia severa e exemplar para os assassinos de mulheres. Sem a tolice de audiência de custódia. Se o acusado tiver posses, sai flanando, cinicamente. Pronto para escolher a próxima vítima.

UM MAESTRO – O bom senso recomenda que o técnico Dorival Junior esteja acompanhando a boa forma, física e técnica do cerebral meia Paulo Henrique Ganso. Trabalhou com Ganso no Santos, sabe quanto ele pode render e produzir pelo time.

Contra o Cuiabá, Ganso mostrou que é como o vinho, quanto mais velho, melhor. Ganso é gênio. Descobre espaços que só ele e a bola conhecem. Altera e impõe o ritmo do jogo. Mantém a bola com o time. Mestre em passes curtos e longos. Orienta o time.

Deixou tontos os zagueiros mais o goleiro, com a primorosa deixada para o garoto Kauã marcar o gol tricolor.

Faça como João Havelange e não esqueça que hoje, 20 de Julho, é o “Dia do Amigo”  

A amizade é um amor que nunca morre. Mario Quintana - PensadorVicente Limongi Netto

Ando irritadiço, nostálgico, saudades de amigos e parentes que partiram, meus pais, e hoje lembrei de João Havelange, eterno amigo, porque o dia 20 de julho tem um significado especial para todos que gostam de exaltar a arte de viver. É o Dia do Amigo. Ele preenche o vazio da alma.

O amigo não nos deixa faltar nada. É uma dádiva dos céus. Espanta a melancolia, fortalece o espírito. Estimula a convivência, respeita a individualidade. Pondera com sabedoria. Amo meus amigos. Não vivo sem eles. No meu blog destaco Vitor Hugo: “Um amigo pela metade, é um traidor pela metade”.

NETO E AMIGO – É sublime a relação dos netos com os avós. Corações iluminados de ternura, amor e dedicação. Com emoção e orgulho. Jovens e adultos de todas as idades, retribuindo o carinho e atenção que sempre tiveram. Saudável que na correria pela vida, netos encontrem tempo no coração e nos compromissos, para beijar os avós. Para saber como estão. Para saborear boas lembranças. Para rirem abraçados. Para saber se precisam de alguma coisa.

Nada mais belo do que o afeto desinteressado. O gesto grandioso de saber ouvir e conviver com os mais experientes.  São exemplos marcantes de seres humanos que mostram que nem tudo está perdido nos sombrios horizontes da humanidade. Prova de que milhões de jovens amorosos e determinados salvarão o mundo do caos da ignorância, da patrulha doentia, da intolerância e da barbárie de sentimentos. Ando meio nostálgico, mas sou um avô feliz. 

GRANDE HAVELANGE– O ex-presidente da Fifa, João Havelange, jamais esquecia o Dia do Amigo. Hoje achincalhado por hienas e hipócritas, Havelange realmente usou todo seu prestigio para trazer a Copa do Mundo e a Olimpíada de 2016 para o Brasil.

“Caro amigo Limongi, não desejava faltar com o sentimento de amizade, de cumprimentá-lo por esse momento que, para todos nós, é de felicidade. Em razão de meu estado de saúde ainda delicado, tenho restringindo minhas idas ao meu escritório. Mas isso não exclui de tê-lo sempre em meu pensamento como um amigo. Renovando aqui as minhas felicitações, envio o meu abraço amigo”, escreveu Havelange, em carta que me enviou:

LEMBRAR O TRI – Da mesma forma que exaltou a conquista do tetra, seguramente a imprensa esportiva não deixará de também destacar, com merecidas honras e orgulho, no próximo dia 21, os 54 anos da conquista do Tri, no México, formada por monstros sagrados como Pelé, Gerson, Rivelino, Carlos Alberto Torres, Tostão, Clodoaldo e Jairzinho.

E a coluna S/A (Correio Braziliense – dia 10/07) informa que na opinião do vice-presidente Geraldo Alckmin, Milei “tem mau gosto” ao trocar Lula por Bolsonaro.

De minha parte, não aceitaria a companhia e a amizade nenhum dos três citados por Alckmin. É duro tentar saber qual deles é pior amigo.

Pânico na GloboNews, com Trump escapando do atentado e subindo nas pesquisas

GloboNews completa 25 anos na liderança entre os canais de TV por  assinatura - Jornal O Globo

Atentado a Trump fez a GloboNews entrar em pânico

Vicente Limongi Neto 

Clima e ambiente de velório, na GloboNews. Os rapazolas e as moçoilas não escondem o desânimo. Alguns querem mudar de profissão. A brava e notável equipe perdeu a alegria. Nem parece aquela turminha expansiva e radiante, como em baile de formatura, que cobriu o recente julgamento de Trump, que condenou o ex-presidente em curiosas denúncias.

Ficaram muito empolgados, pensando (opa, foi mal) que Trump estava acabado. Gastaram todos os fogos de artifício. A certa altura ficaram tão avexados e perdidos que Natuza Nery entrou no ar para socorrer a moçada indócil. Com ar de pauteira-chefe. Foi feio. Parecia um bando de estagiários na primeira pauta.

DEBANDADA – A tiazona da GloboNews em Nova Iorque não tem mais como exigir prisão para Donald Trump. Sumiu. Foi tomar ar fresco não se sabe onde. 

O boquirroto analista Guga Chacra, esmerado em obviedades, jura que não corta nem ajeita mais a coleção de perucas, gosta de variar o penteado, porque não tem nada na cabeça.

No Brasil, o falante editor internacional não esconde a desolação. Nem o pranto cravado no coração. Não torce mais contra Trump, não induz colegas de bancada a fazerem o mesmo. Passou pano no sangue nos olhos. Agora toca pianinho, devagar, quietinho. Faz um esforço abissal para parecer isento.

ANALISTAS ARROGANTES – Não é só ele. Tem outros insolentes e arrogantes analistas (Deus perdoe a blasfêmia) que também colocaram a viola o saco.  Em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Patéticos e medonho que fuzilavam Trump, sem piedade.

Já na TV-Globo, por ora, a ordem é procurar disfarçar. Sem mostrar descontentamento. Tocar o barco sem alardes. 

Repetindo imagens antigas do fracassado atentado contra Trump, recordando episódios da vida política do ex-presidente. Ou seja, cobertura dócil. Em cima do muro. Como sabe fazer como ninguém.

VOLTA, NEYMAR! – Faz tempo que ele não joga, está se recuperando de forte lesão, mas Neymar faz falta. Joga muito. Permanece superior tecnicamente a Vini Jr e Rodrigo, maiores expressões da atual seleção. Precisa joga mais recuado, onde enxerga melhor o jogo e tem mais espaços para fazer lançamentos.

Continuará muito marcado, levando porretadas sem trégua. Terá, de uma vez por todas, de se acostumar. Levantar, respirar e jogar bola. O que sabe fazer bem. Por mim, nosso meio de campo seria André, Neymar e Lucas Paquetá. 

Ocorre que estou chovendo no molhado, porque a seleção do treineiro Dorival Jr. (como bem definiu o cerebral e eterno Gerson) vai continuar a mesma. Ou seja, uma seleção ruim, indolente, limitada e medíocre. Dorival não vai ganhar nenhum título com ela. Ficando o Brasil cada dia mais longe do hexa. Triste constatação.

Sugestão de slogan para a nova campanha de Lula: “Perguntem a Janja”

Janja ataca Musk e fala em processo; fiquei puto, diz Lula - 19/12/2023 -  Poder - Folha

Janja da Silva é a personal trainer do maridão Lula

Vicente Limongi Netto

Lula, o maestro da desafinada orquestra petista, garantiu aos ácidos e incrédulos críticos que mantém a pegada de sempre.

“Perguntem a Janja”, desafiou um Lula brincalhão, parecendo mais feliz que pinto no lixo.  Marqueteiros não precisam mais queimar neurônios em busca do slogan do partido para 2026.

Aliás, “Perguntem à Janja” serve para tudo. 

BUSCANDO VOTOS – Depois das festas juninas, políticos cumprem roteiros gastronômicos, em busca de votos para suceder o deputado Arthur Lira na presidência da Câmara Federal. Sem limites nas gastanças.

Deputados estão acostumados a pedir reembolso de tudo que gastam. Alguns deles beiram o cinismo e são vetados, por equipe técnica especializada da Câmara. Cada deputado dispõe de 38 mil reais de cota mensal mínima. 

Há quem use o recurso público até para abastecer o jatinho particular.

ROLO COMPRESSOR – Acordei com notícia alvissareira, na coluna da Denise Rothenburg (Correio Braziliense – 13/07), revelando que o conceituado ex-senador Francisco Escórcio vai se filiar ao MDB do Maranhão, para trabalhar pela candidatura da senadora Eliane Gama (PSD-MA) para a presidência do Senado. É o rolo compressor da dignidade.

Reitero, a meu ver, que existem senadores e senadoras aguerridos e direcionados para o bem público, capacitados para enfrentar e derrotar a candidatura do inacreditável e patético senador Davi Alcolumbre (União-AP). A sensatez política, a grandeza e a respeitabilidade do Senado e a altivez da correção precisam ser preservadas. 

TRISTEZA NACIONAL – É duro ter que torcer e assistir duas seleções estrangeiras, na final da Copa América, porque, mais uma vez, a medíocre seleção brasileira foi melancolicamente eliminada, trazendo na bagagem apenas o troféu de papelão. 

Até quando esse martírio vai durar? Lembram do fracasso de 1986 e do sucesso de 1970? Está faltando um João Saldanha na seleção.

Gerson desabafa e esculhamba a seleção, que não tem meio de campo…

Niterói deixa passar em branco aniversário de um de seus maiores ídolos do futebol - Coluna do Gilson

Aos 83 anos, Gérson diz que jogador do meio do campo deve “pensar”

Vicente Limongi Netto

Com autoridade de eterno, cerebral e extraordinário armador, o canhotinha de ouro do tri, Gerson Nunes, perdeu a paciência com as recentes atuações do Brasil na Copa America. Pessimista com as possibilidades do Brasil na Copa América, antes do jogo com o Uruguai ele não livrou a cara de ninguém, no seu canal no youtube.

Chamou Dorival Junior de “treineiro” e o meio de campo brasileiro de “porcaria”. Críticas veladas e enfáticas do exigente Gerson repercutiram no Estadão. Para ele não existe armador. “Para jogar no meio de campo é preciso pensar”.

Lucas Paquetá sabe jogar, mas parece galo de briga. Bruno Guimarães não resolve nada, com trombadas e pontapés e Vini Jr gasta energias em reclamações desnecessárias.

SEM COMENTÁRIOS – Ninguém, em sã consciência, se atreve a discordar do fabuloso canhotinha, que parou de jogar há quase 50 nos (está com 83 anos). Didi, mestre do mestre, passou o bastão de meia armador para Gerson. Que até hoje, incrível e inacreditável, não teve o prazer de passar o bastão para nenhum outro qualificado meia da seleção penta campeã. Simplesmente porque não existe, não tem. 

Paulo Henrique Ganso, a meu ver, e não fosse as constantes e graves contusões que sofreu, seria, o sucessor de Gerson. Lamentável e triste constatação. 

DUPLA PATÉTICA – Joe Biden garante que só desiste de disputar a reeleição, se Deus mandar. Está surdo e não sabe.

O desembargador do Paraná, Luis Cesar de Paula, entra fácil no radar dos mais idiotas do ano, por declarar que as “mulheres estão loucas atrás dos homens”. Mais um que deslustra o cargo, como o próprio presidente assim faz, ao dizer: “Tenho 70 anos, energia de 30 e tesão de 20 anos”.

 Engraçado, pensei que Lula já tinha 78 anos e estava indo para os 79… Será que ele está variando igual o Biden da Silva?

CORAÇÃO PARTIDO – O senador Eduardo Girão (Novo-CE) voltou desolado e amargurado, com coração partido, alma em frangalhos, da visita ao ex-diretor-geral da Policia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, preso na Papuda acusado de ordenar blitzen na época das eleições presidenciais para impedir a chegada dos eleitores de Lula, aos locais de votação.

Girão é caridoso. Católico praticante.  Não pode ver ninguém triste, sofrendo. Apreensivo, o senador revelou que encontrou o bom e puro Silvinei “doente, tomando remédios para depressão”. Girão prometeu voltar ao aprazível presídio da Papuda, outras vezes, para confortar Silvinei e rezarem um terço junto.

LEVAR IGUARIAS – O senador vai pedir ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, permissão para levar uma sacola de aguarias cearenses para o tristonho Silvinei. Como melado de rapadura, castanha de caju, siriguela, pitomba, peixe frito e farinho de rosca. Além de cobertores para Vasques agasalhar e proteger a alma do frio.

Também está nos planos do atencioso senador, levar garrafas térmicas com água do mar e potes com areia da praia do Futuro e livros do espírita Alan Kardec, pelo qual o senador devota imensa admiração. Como o Natal está ficando próximo, Girão estuda pedir autorização ao ministro Moraes, para levar vinho e espumante para o solitário Silvinei. 

Lembrem que é importante ter coragem, como nos ensinava Domenico De Masi

Domenico de Masi, sociólogo italiano, foi um admirador do Brasil

Domenico De Masi, sociólogo italiano, foi um admirador do Brasil

Vicente Limongi Netto

O pensador italiano Domenico De Masi partiu em setembro de 2022. Deixou obras marcantes. Entre elas, o livro “É importante ter coragem!”. Estimulante para milhões de brasileiros, que dormem vestidos de coragem para enfrentar as adversidades do dia seguinte.

Coragem para enfrentar malfeitores. Coragem para tentar conseguir emprego; coragem para enfrentar a bandidagem e a insegurança que tomaram conta do país; coragem para sofrer e ser humilhado nos postos de saúde e hospitais em busca de atendimento médico; coragem para repudiar o racismo e a homofobia; coragem para viver em barracos que são destruídos pelas enxurradas.

MAIS, AINDA – Coragem também para enfrentar o assédio moral e sexual; coragem para andar em ônibus imundos e caindo aos pedaços; coragem para multiplicar diariamente o alimento escasso para os filhos; coragem para se indignar com os governantes ruins e corruptos; e, por fim, ter força e coragem para, através do voto, mandar para o inferno, de uma vez por todas, a cambada de maus políticos que, com a maior cara lambida, mentem, desapontam e infelicitam os brasileiros.

E foi perda de energia a melancólica bravata de Lula chamando Trump de “mentiroso”. Não ganha nada com o patético destempero. Não cresce, política nem eleitoralmente. O dólar não vai abaixar, o Banco Central não vai reduzir os juros, os preços dos alimentos vão continuar altos, milhares de brasileiros continuam dormindo e esmolando nas ruas.

O bom senso e a boa política esperam que Lula também não responda aos insultos do presidente argentino, Javier Milei, que o chamou de “corrupto”. Perderia feio o arranca-rabo.

MATEMÁTICA ERRADA – Perdão, mas a manchete esportiva do Correio Braziliense de hoje, quarta-feira, “A matemática dos gols”, é incorreta. O texto fala de números, portanto, o correto seria “A aritmética dos gols”. 

Devemos lembrar que a matemática é a ciência dos números. Mas quem trata deles, somando, diminuindo, multiplicando e dividindo, é a aritmética.

O equívoco é comum, perpetuou-se. Em rádios, televisões e impressos. Mas é chato, irritante e desagradável.

SOFRIMENTO – Empate sofrido. Com sabor de derrota. Brasil começa jogando bem, se impondo em campo, mas logo volta a irritante mesmice. Permite que o adversário comece a gostar do jogo. A tirar proveito da apatia do Brasil. Astros dos quais o torcedor espera alegrias, Vini Junior e Rodrigo, horrorosos. 

Setores confusos, passes errados no meio de campo.  Com vantagem no placar, é preciso saber tocar a bola, ficar com ela, girar o jogo.  Com raras, produtivas e ameaçadoras jogadas de ataque.  Dorival erra feio, colocando o menino Endrick no sufoco, para jogar 10 minutos.

Muito cedo para tornar-se salvador da Pátria de chuteiras. Aspecto saudável foi ver os jogadores cantando o hino nacional, com a mão direita aberta no coração. Detalhe que estava faltando, que lamentei, aqui, na Tribuna, há 10 dias. 

Brasília reabre a tradicional Casa de Chá, para acalmar políticos e autoridades…

Senac-DF reabre Casa de Chá na Praça dos Três Poderes - ISTOÉ Independente

A Casa de Chá funciona na Praça dos Três Poderes

Vicente Limongi Netto

Brasília ganhou bom ponto de encontro para tranquilizar os espíritos e acalmar os nervos. Políticos, ministros e Lula adoraram. Foi reaberta a casa de chá no Praça dos Três Poderes. Sob as bençãos do Senac-DF. Criação de Oscar Niemeyer, tombada em 1990. O local vai bombar. De onde os políticos estão, é um pulo. Saudável caminhada.

Quem gosta de cinema, paz e sossego, lembrará do filme “Casa de Chá do Luar de Agosto”, de 1956, estrelado por Marlon Brando, e vai telefonar para reservar mesa.

Casa de chá – Imagem: Brasília Patrimônio da humanidade | ipatrimônio

A Casa de Chá foi projetada por Oscar Niemeyer

CALMA, GENTE… – Nervosismo e tensão são marcas registradas da capital federal. É preciso abaixar a temperatura. Lula, por exemplo, vai convidar o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto para um chá de alfazema. Acalma e combate o estresse. Com pão de queijo quentinhos e biscoitos de maizena com leite condensado.

O afável presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, concorda com a ideia de telefonar para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para um frugal encontro na casa de chá, para tirar dúvidas sobre o uso da maconha. Saboreando xicaras de chá de tília, porque o chá de cannabis ainda não está liberado. Acalma o sistema nervoso e a histeria, dizem.

GESTO INDIGNO – Notícia triste da coluna Eixo Capital (Correio Braziliense – 28/06) revela que um grupelho de deputados distritais pretende dar título de Cidadão Honorário de Brasília ao infame e desprezível deputado federal Nikolas Ferreira, do PL de Minas Gerais.

Vergonhosa e ultrajante pretensão. Gesto indigno que apequena mais ainda a famigerada casa dos distritais. Nikolas não significa nada para os moradores de Brasília. Nunca fez rigorosamente bulhufas pelo Distrito Federal.

Aqueles que merecidamente receberam o título de cidadãos honorários de Brasília, seguramente estão envergonhados e perplexos com a melancólica e espúria novidade que vem por aí.

ÚLTIMO LUGAR – Inacreditável e vexatória a situação preocupante do Fluminense no Brasileirão. Jogadores são os mesmos, alguns não jogam nada, mas deveriam, por respeito ao público e a si mesmo, fazer o máximo, jogar com mais garra e determinação.

Nem os melhores jogadores estão escapando do vexame. É pena. Os torcedores não merecem tanto sofrimento.

Espera-se que seleção acorde a tempo de começar a disputar a Copa América

Brasil passa vergonha na estreia da Copa América e empata com a Costa Rica - Área VIP

Retranca da Costa Rica conseguiu parar a seleção brasileira

Vicente Limongi Netto

Foi decepcionante ver a seleção pentacampeã do mundo empatar, sem gols e sofrendo, com a Costa Rica, cujos jogadores mais parecem estudantes universitários. A bola sofreu. O menino Endrik deveria ter entrado antes, o técnico esperou demais. Sexta-feira, com o Paraguai, o jogo deve ser mais aberto, sem muita retranca, mas contra um adversário muito mais forte e preparado.

Percebo um Vini Junior meio mascarado. Subestimando adversários. Creio, reitero, faz tempo, que Rodrigo é mais jogador do que que ele. Outra tristeza é ver os jogadores alheios, indiferentes ao hino nacional. Foi vergonhoso, enquanto os adversários cantam felizes, abraçados. Francamente. 

VISITAS NA PAPUDA – Romarias de alegres senadores bolsonaristas para o preso amado. O xerifão, ministro Alexandre de Mores, determinou três senadores de cada vez, para visitar, na encantadora Papuda, o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal(PRF), Silvinei Vasques (Correio Braziliense –  25/06).
Aquele que em 2022 pretendia dificultar a chegada de eleitores os locais da votação e favorecer Bolsonaro. Felizes e honrados, os 16 senadores ficaram tristes porque queriam ir todos juntos. Sonhavam fazer um arraial de São João, no pátio do presidio, levando um pouco de consolo à alma de Silvinei. Com direito a sanfoneiro,   quentão, pé-de-moleque, canjica e bandeirolas, em volta do pátio.
Senadora Damares pretendia ser a noiva, dançando quadrilha, com o doce noivo, o apenado, Silvinei. Quem sabe, breve, poderá realizar a proeza, dançando com o ex-presidente?


FESTA DO BOI
Em reunião realizada terça-feira (25/06), com representantes dos bumbás Caprichoso e Garantido, do Corpo de Bombeiros e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, o Ministério Público do Amazonas, através da Promotoria de Parintins, abordou o cumprimento das normas de segurança para o 57° Festival Folclórico de Parintins, que começa nesta sexta-feira (28/06).

O encontro, conduzido pelo promotor de Justiça Caio Fenelon, teve como objetivo garantir a integridade de todos os envolvidos no evento, desde os trabalhadores até o gigantesco público.

A reunião aconteceu após o Ministério Público emitir recomendação pelo rigor da segurança às duas agremiações.

Lula procurou Sarney para voltar a fazer política com bom senso e paciência

Na hora do aperto, Lula recorre a Sarney

Vicente Limongi Netto

Parodiando o ditado popular, Lula, o bom aluno, à casa torna. Boas luzes levaram Lula novamente a Sarney. Teme ser reprovado em outubro. O aluno anda relapso nos deveres de casa. Esqueceu a boa cartilha política. Abusando de palavreados rudes. Tateando na escuridão. Dando coices no vento.

Mestre Sarney, cultor do bom senso e da paciência, reiterou ao açodado Lula o saudável caminho das pedras. O diálogo supera desavenças. Agressões e insultos são espinhos da política ruim e ultrapassada. 

PLANO REAL – Considerado um dos pais do Plano Real, o economista Edmar Bacha mostrou oceânico encantamento no Correio Braziliense (24/06), ao exaltar os 30 anos da vitoriosa medida.

Nesse sentido, a meu ver, já que o empolgado Bacha teve repentina falha de memória ou falta de desprendimento, ou ambas as coisas, destaco opinião do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no programa de televisão “Consultor Jurídico”, em 2021, ao lado dos também ex-presidentes José Sarney e Michel Temer. 

Claro e categórico, FHC revelou que os planos econômicos do governo Collor foram valiosos para o sucesso da implantação do Plano Real.

MAIS QUE PASSARINHO – Quando David Luiz subiu mais do que passarinho, como brincava Dadá Maravilha, e vibrou com os dois belos gols, em duas partidas seguidas do Flamengo, sonhei que o cabeludo David havia ido para o Fluminense, para jogar, novamente, ao lado de Thiago Silva. O Fluminense continua penando. Jogando mal, rifando a bola, batendo cabeça, exagerando em passes errados. Sobretudo no meio de campo, onde começa, a meu ver, a decisão de um jogo.

Ganso, coitado, berrando com os colegas, dando broncas, ensinando que a bola não queima. Embora não goste de quem trata ela mal. Contra o Flamengo, Diniz sacou, não sei de onde, um Gabriel. Perdidão, entregando o ouro ao adversário. Outro omisso no jogo, Renato Augusto.

O excelente Samuel voltou da contusão devagar. Sem o antigo entusiasmo para pegar a bola, com moral e partir para frente, abrindo jogo pelas extremas, dando opção a Ganso. Parece, pelo jeito, que Samuel tem saudades de Arias. Jogador sensacional. Protege a bola com carinho e competência, como se fosse a mulher da sua vida.

ATÉ MARTINELLI – André é outro que precisa retornar, urgente, ao meio de campo tricolor das Laranjeiras. Pena que Marcelo não jogou. Tomara que retorne quarta, com o Vitória.

Lamentável e ridícula presença em campo do jovem John Kennedy. Sem fibra, atabalhoado. Até o regular Martinelli entrou na roda dos medíocres em campo. Batendo cabeça com o Gabriel. Sabe jogar, tem jeito, mas pareceu sentir a responsabilidade de levar o time para frente. Errou passes bisonhos. Lima ia bem, sem alarde, útil ao time. Cano jogou? Creio que não. O jeito é manter a fé. Porque o drama do fluminense já passou dos limites. Fábio é outro que deixa a torcida na pilha. Repõe a bola com dificuldade. Parece não acreditar nas chuteiras dos colegas da defesa.

Vem logo, Thiago Silva, por favor. Foi injusto Fernando Diniz ser demitido como vilão dos fracassos do time.  

Mauro Campbell é um magistrado capaz de renovar a desgastada imagem da Justiça

O amazonense Mauro Campbell, ministro do STJ, passa por sabatina no Senado  nesta quarta-feira (19/06) - Rede Onda Digital

Mauro Campbell é um exemplo de juiz independente e justo

Vicente Limongi Netto

Discreto e competente ministro do Superior Tribunal de Justiça(STJ), o amazonense Mauro Campbell foi aprovado pelo plenário do Senado para a relevante função de Corregedor do Conselho Nacional de Justiça(CNJ).  Recebeu 62 votos favoráveis, entre 81 senadores.

Para Campbell, “o juiz não possui carta de alforria para fazer da magistratura um bico, ou fazer turismo na sua comarca. Lá ele deve residir, porque recebeu ajuda de custo e dinheiro público para isso”.

CAMPELO EMPOSSADO – Outro homem público e cidadão respeitado em Brasília e no Brasil é o cearense de Crateús, ministro aposentado do TCU, ex-presidente daquela Corte, e ex-senador Valmir Campelo é o novo e valoroso acadêmico do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal. O discurso de posse de Valmir foi uma peça significativa e marcante de um bravo patriota e um hino de amor a cidade onde estudou, trabalhou, criou família e fez enorme legião de amigos.

O novo acadêmico do Instituto lembrou que, como deputado constituinte, foi o autor da emenda que criou o Fundo Constitucional de Brasília. Iniciativa vitoriosa apoiada pelo relator-geral da Carta, Bernardo Cabral, e o líder da bancada do DF, Mauro Benevides.

TUDO DE NOVO – Dura constatação. Não tem hora para acabar a agonia, o drama e o sofrimento dos desolados gaúchos. As águas do rio Guaíba subiram novamente. Implacavelmente. Alagando 7 cidades, destruindo casas, plantações, comércio em geral. Adiada a volta da alegria.

A esperança e a garra dos moradores e voluntários permanecem acessas no coração de todos. Imagens tristes voltaram a magoar olhos e corações dos brasileiros, desde o início solidários com aqueles que perderam tudo. Menos a fé. O que foi salvo e reconstruído corre o risco de novamente virar barro, lama e angústia.

DAVID LUIZ – Sonhar é de graça e alimenta a alma. O cabeludo David Luiz, em boa forma, experiente e carismático, poderia trocar o Flamengo pelo combalido Fluminense, para fortalecer a massacrada e medíocre zaga tricolor, e voltar a jogar ao lado de Thiago Silva.

Domingo é dia de mais sofrimento ou recuperação do lanterna Fluminense. Exatamente com Flamengo, o líder do brasileirão.

Haddad anuncia o fim da gastança e a redução do déficit, mas ninguém acredita

GASTO PÚBLICO: em momentos de recessão o gasto público faz a economia crescer mais do que

Ilustração reproduzida do Arquivo Google

Vicente Limongi Netto

O ministro Fernando Haddad anuncia o fim da gastança. Espera-se que seja verdade, porque o bom exemplo vem de cima. Lula vai evitar hotéis suntuosos, nas viagens ao exterior. Dona Janja fica proibida de entrar em lojas luxuosas. Será que já mandou embaixadas e consulados reservarem pensões, pousadas ou hotéis mais baratos?

Se for assim, a comitiva de áulicos vai diminuir. Carros luxuosos para a delegação também sofrerão redução. O cerimonial recomenda trocar picanha pela mortadela. O espumante francês pelo vinho brasileiro. O povo também espera que magistrados federais parem de ganhar salários milionários e vantagens escandalosas, que humilham o cidadão desempregado ou mesmo aqueles que ralam com salários aviltantes.

FIM DA PICADA – O espalhafatoso senador Eduardo Girão(Novo-CE) é o fim da picada. Esmerado em papagaiadas eleitoreiras que apequenam a política. Há quem goste. Encantado pela demagogia e oportunismo, Girão fica indócil diante de holofotes. Arvora-se em dono da verdade. Fica à vontade, em destrambelhos. 

No passado, lembra a vigilante colunista Denise Rothenburg (Correio Braziliense – 18/06), o senador cearense meteu os pés pelas mãos, utilizando médicos contrários a vacina contra a covid-19. Um vexame! Agora, a nova pantomima de Girão foi em torno da assistolia fetal, um procedimento médico que consiste na aplicação de produtos químicos no feto para evitar que nasça com sinais de vida,

Girão comandou no plenário do Senado um espetáculo sem o necessário contraditório, reunindo apenas grupos defensores do projeto. A pueril encenação do prosaico Girão mereceu firme repúdio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. 

SAL GROSSO – O golaço do cerebral Ganso foi ofuscado pelo vexame do Fluminense contra o Atlético Goiano.  Atuação vergonhosa. Dentro e fora do campo. O time vai continuar amargando derrotas, sem Arias e André. Thiago Silva já viu que terá dificuldades na zaga.

Piorando o quadro medonho em Laranjeiras, Ganso não joga contra o Cruzeiro e mesmo que vença os mineiros, o Fluminense permanece na zona do rebaixamento. No lugar do alegre pó de arroz, o elenco precisa de sal grosso. Urgente. 

Por favor, avisem a José Dirceu que “meu título de eleitor não é latrina”

Dirceu quer ser candiddato a deputado federal em Brasília

Vicente Limongi Netto

Leio que o probo e imaculado ex-presidiário José Dirceu foi recebido como paladino da moral e da ética pelos deputados da Câmara Distrital de Brasília (Eixo Capital – Correio Braziliense – 14/06). É abissal falta do que fazer, sintonizada com espetáculo degradante de patética bajulação coletiva.

A notícia da colunista Ana Campos salienta a estapafúrdia e destrambelhada declaração de amor do deputado petista Ricardo Vale, que considera Dirceu “uma liderança política com tanta importância para a história do Brasil”.

Valha-me, Deus! Que blasfêmia. O mais medonho, a meu ver, é imaginar que Zé Dirceu sonha em sair candidato, em 2026, por Brasília, para deputado federal ou senador. Declaro, de antemão, que meu título de eleitor é documento sério, não é latrina.

FORTE DECEPÇÃO – A jornalista Ana Dubeux (Correio Braziliense – 16/06) clama, indignada e decepcionada, “O Congresso que temos é o que queremos?”. A insatisfação de Dubeux é semelhante ao desgosto da maioria esmagadora da população. Com isenção, ela separa o joio do trigo:” É certo que temos honrosas exceções entre os políticos que hoje legislam. Mas sozinhos eles podem muito pouco para mudar a realidade”.

Nessa linha, Ana Dubeux protesta, energicamente, contra o desastroso projeto que propõe uma “pena desumana a mulheres e crianças que precisam – a palavra é essa! – passar por um aborto após a experiência traumatizante de um estupro”. A calamidade assombra os rasos argumentos dos legisladores. O bom senso precisa voltar aos corações dos políticos.

SANTIFICAÇÃO – Concordo com a indignação de Cláudio Magnavita (Correio da Manhã – 11/06). É inacreditável que o assassino confesso Ronnie Lessa, que matou a vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, vire figurinha carimbada na Globo e na Globonews.

Completa inversão de valores. Busca de audiência podre. O presidiário canastrão não demora será canonizado pelo Vaticano. Francamente.

Câmara estuda como criar regras para disciplinar as brigas entre deputados

Presidente do Conselho de Ética ironiza briga entre Nikolas e Janones - Folha PE

Briga entre Nikolas e Janones será analisada pela Comissão de Ética

Vicente Limongi Netto

O oportuno editorial do Correio Braziliense (dia 13/06), “Cartão vermelho para os brigões”, aplaude e incentiva a decisão do presidente da Câmara Federal, deputado Arthur Lira, em punir, severamente, inclusive com suspensão do mandato, parlamentares que insistam em promover cenas de pugilato. Jogo será duro com açodados.  Festas juninas com quentão e barbas de molho.

Para não ser chamado de ditador, o presidente da Câmara estuda lançar cartilha com normas e termos apropriados para ocasiões que o sangue ferver entre inflamados engravatados.

DEDO NA CARA – Fica mantido o famoso dedo na cara entre os valentões. Desaforos e ofensas como canalha, miliciano, safado, ordinário, frouxo, trambiqueiro e cafajeste poderão ser usados. Desde que seja com educação e cortesia, tipo: “Vossa Excelência é um canalha safado”.

Será expressamente vetado xingar a mãe alheia. É proibido chamar o outro de ladrão. Seguranças da Câmara ponderam ao presidente Lira que a expressão, muito cunhada entre os brasileiros quando querem homenagear os políticos, poderá causar embaraços.

A situação ficaria incontrolável. Muitos deputados que estejam passando ou assistindo o arranca rabo, poderão não gostar e botar a carapuça.

OUTRAS NORMAS – Os brigões também estão impedidos de jogar lama na honra do desafeto. Vida particular é sagrada, enfatizará a cartilha. Desafiar para socos e pontapés fora do recinto vai ser liberado, mas fica proibido cuspir nas fuças do outro. Bico na canela pode.

Chutar a virilha e os países baixos do adversário, jamais, para não congestionar o Serviço Médico. E a cartilha definirá essa agressão como deplorável, torpe, perigosa e abusiva.

Grupo de deputados sugere a instalação do VAR, como no futebol, para evitar punições injustas.

OUVIR OS LÍDERES – O presidente Arthur Lira prometeu que ouvirá lideranças partidárias para avaliar outras medidas severas que pretende adotar. Como instalar um imenso mural luminoso com os nomes e fotos dos deputados impulsivos, com a lista grosseiros da semana e do mês.

Avalia-se até pugilato com paletó, gravata e luvas de boxe, mas em poucos assaltos, que serão chamados de “rounds”, porque na política brasileira assalto tem outro significado.

Deputados de trato ameno, alheios a rinhas corporais, mais preocupados em trabalhar pela coletividade, que respeitarem os adversários, serão aquinhoados com mais polpudas emendas.

No Dia dos Namorados, não esqueça de beijar aquela pessoa que embeleza sua vida

Peres em estúdio, gravando uma música

Carlos Newton

O advogado, jornalista, analista judiciário aposentado do Tribunal de Justiça (RJ), compositor, letrista e poeta carioca Paulo Roberto Peres homenageia o dia de hoje através deste “Soneto dos Namorados” e festeja seu amor à bela Cristina.

SONETO DOS NAMORADOS
Paulo Peres

Dia dos Namorados.
Corações iluminados,
Beijos, abraços, amores,
Poemas, canções e flores.

Nos salões dos sentimentos
Sob luz de velas e violinos
Casais eternizam momentos,
Sonhos reais, cristalinos.

O namorar é o vital sabor
Da idade, descoberta e valor
Cuja beleza maior está na grandeza modesta.

Invoco à bênção futura
Cultivar do passado a ternura
Aos hoje namorados em festa.

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Vicente Limongi Netto - YouTube

Limongi, jornlista e poeta

O jornalista, escritor e poeta amazonense Vicente Limongi Netto é uma das pessoas mais queridas de Brasília. Sempre trabalhou em política, mas coloca poesia em tudo o que escreve. Era muito amigo de Helio Fernandes, que publicava os artigos de Limongi na Tribuna da Imprensa e lhe dedicava um carinho muito especial. 

NAMORAR É GOSTAR DE VIVER
Vicente Limongi Netto

Namorar é pintar a alma de emoção
e vestir o coração de alegria.
A faísca dos olhares atrai paixões.
Mãos dadas são dedos entrelaçados
com amor e com muita ternura.

Namorar é sonhar com o futuro.
Um coral de anjos e estrelas
vem saudando o amanhecer.
É bom passear ao ar livre.
Sentir o orvalho nas plantas 
e apreciar o aroma das frutas.
Tudo isso se torna exigência
do encantamento do romance.
Namorados são parceiros
 da boa energia e do paraíso.
Namorar é gostar de viver. 

Ganso está jogando demais e deveria ser lembrado para a seleção brasileira

Ganso no São Paulo? Estafe do jogador consultou o time paulista

Belas atuações de Ganso deslumbram os torcedores do Flu

Vicente Limongi Netto  

Fluminense tem bom time. Não é inferior, tecnicamente, a nenhum time brasileiro. Ganso comanda a equipe. Nosso excepcional maestro. Sabe tudo. Considerado gênio pelo técnico Fernando Diniz. E é mesmo. Cabeça erguida, sabe os atalhos do campo. Antes da bola chegar nele, já sabe o que fazer com ela.

A bola vibra com o carinho do craque Ganso, que descobre buracos para enfiar bolas açucaradas para os atacantes. Ou para os laterais, que também sabem jogar e concluir jogadas. Deveria, inclusive, merecer chance na seleção. Dorival Junior conhece o valor dele. Da lucidez que impõe no meio de campo.

Chegou a hora do Fluminense reagir, vencer jogos no Brasileirão. Fica feio para um time grande ficar na rabiola da tabela. Vamos melhorar muito com a chegada do Thiago Silva. Apelidado de “monstro”, com razão. Começou no Fluminense, cresceu, foi embora. Enricou, fez por merecer, trabalhou para isso. Volta a Laranjeiras.

Felicidade raiando no elenco. Torcida feliz. Recebido com justo carinho. Não exagero avaliar que Thiago Silva tem futebol, saúde e categoria, para ser lembrado por Dorival Junior para a seleção.

Voltando ao fluminense:   Creio que o problema do time é exatamente no miolo da zaga. Felipe Melo é guerreiro. Sabe jogar. Impõe respeito. Mas quando começa a bater, sai da frente. Com o tempo, Diniz, acredito, colocará Martinelli ao lado de Thiago Silva. Há quem prefira Marlon. Vacila muito. Saídas de bola lá atrás estão deixando o torcedor aflito. Fábio, calejado goleiro, anda entregando a rapadura para os adversários.

SEM RACISMO – Exemplar, digna de elogios e aplausos, a condenação de três ordinários racistas que insultaram Vini Júnior, no jogo do Real Madrid com o Valência, válido pelo campeonato espanhol.

Pegaram 8 meses de cadeia e estão proibidos de ir a estádios por dois anos. Que isso lhes sirva de lição.

Use filtro solar, óculos e boné para suportar a PEC que privatiza praias

Gilmar Fraga: propriedade particular... | GZH

Charge do Fraga (Gaúcha/Zero Hora)

Vicente Limongi Netto

Estou pronto e radiante para ir ao Senado, acompanhar os debates da PEC das Praias. Vou com bermuda nova, com as cores do fluminense, chinelo de dedo, filtro solar, óculos escuros e boné de aposentado. Na entrada do plenário, peço ao segurança um guarda-sol.

Alguns senadores vão querer usar meu filtro solar. Só empresto para a senadora Leila Barros. Para cuidar da pele bonita e para o senador Esperidião Amin, proteger a famosa careca.

PRAIAS DE SATANÁS – Passarei pelo carrinho do bigodudo senador Chico Rodrigues, vendendo mate gelado. Mais à frente, barraca de lona azul. Com mesas e cadeiras. Coisa de senador abonado. Vendendo carne de sol, caldo e cana e distribuindo santinhos de Chico Xavier, o cearense boquirroto, Eduardo Girão. Berra e xinga o vento, chamando a PEC das Praias de Satanás.

O trio do Amazonas, Omar Aziz, Eduardo Braga e Plinio Valério, armou barraca saudando o Festival de Parintins e oferecendo aos presentes sanduiches de tucumã e tigelas de açaí.

Ao lado, o ambulante Jorge Kajuru vende biscoitos de polvilho e picolé de diversos sabores. A senadora e ex-ministra da agricultura, Tereza Cristina, montou barraca com frutas e verduras. Garante que não tem agrotóxicos.

SALVA-VIDAS – Escadas e binóculos para os salva-vidas, Humberto Costa, Jader Barbalho e Renan Calheiros. Bandeirinhas vermelhas indicam mar agitado no plenário. Algumas senadoras e senadores não sabem nadar.

O vice-presidente Veneziano do Rêgo mandou buscar coletes de salva-vidas.  Rodrigo Pacheco solicitou a operosa diretora-geral da Casa, Iana Trombka, uma ambulância de prontidão. Com tubo de oxigênio.

A excrescência PEC das Praias foi aprovada na Câmara dos deputados em fevereiro de 2022, com apoio amplo de partidos de direita e centro-direita e votos, também, de deputados do PCdoB, PT e PSB. Falta o Senado confirmar essa emenda que parece vir do esgoto e não do mar.

Eleições de 2026 ainda estão longe, mas os preparativos se intensificam

Charges para rir, chorar e pensar a política dos nossos dias – livro leve  solto

Charge do Glauco (Arquivo Google)

Vicente Limongi Netto

Eu gostava de conversar política com o eterno craque, jornalista e cronista Paulo Pestana. Discreto e isento, ele pontuava o secretário de governo do DF, José Humberto, como nome forte para futuras rinhas políticas. Nessa linha, o próprio José Humberto (Eixo Capital- Correio Braziliense – 4/06), habitualmente de poucas palavras, soltou a língua no programa CB Poder.

Afirmou está aberto para conversas políticas, sob o comando do governador Ibaneis Rocha. Eleições de 2026 estão longe. Mas certezas, planos, conchavos, especulações, composições partidárias, tudo circula fartamente. O cardápio é farto e variado.

NOVAS LIDERANÇAS – Para todos os gostos. Com pratos saborosos, salgados, insossos, apimentados. É a política. Surgirão novas lideranças. Sempre bom sonhar com política grandiosa. Voltada para os interesses coletivos. Não há como fugir dela.

Tarefa de Ibaneis será árdua e meticulosa. Escalar time para não perder. Os adversários são aguerridos. Já estão com sebo nas canelas. Bolsonaristas surgirão com sangue nos olhos. Ibaneis senador, Celina Leão, governadora. Ibaneis tem o poder e a caneta cheia de tinta.

Deputados federais e distritais tentarão reeleição. Outros nomes vão querer entrar nas disputas. José Humberto poderia ser vice de Celina, ou suplente de Ibaneis.

DOIS SENADORES – Para o senado são duas vagas. Há quem prefira o operoso e experiente Paulo Otávio para vice-Governador de Celina. Chapa forte. Ou o ex-senador, ministro aposentado do Tribunal de Contas da União (TCU), operoso administrador de 3 cidades-satélites,  Valmir Campelo, para suplente de Ibaneis ou de Paulo Otávio, em chapa para o Senado. O PSDB trabalha para voltar a ter bons espaços na política brasiliense. Foi Valmir Campelo, como deputado constituinte, o autor do Fundo Constitucional que assegurou recursos para o Distrito Federal.

MÚSICA NO MUSEU – No Rio de Janeiro, Sergio Costa e Silva ganhou um grande presente de aniversário. Dia 27 de março passa a ser Dia da Música no Museu, decreto da Assembleia Legislativa, por iniciativa do Deputado Átila Nunes, e que foi inserido  no calendário oficial do Estado do Rio de Janeiro.

‘Música no Museu’, projeto cultural criado por Sergio Costa e Silva, aliás, é Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro e da Cidade do Rio de Janeiro.

O sucesso do Pentecostes na Itália e a decrepitude precoce de Brasília

Governo Lula planeja programa para pessoas em situação de rua | Metrópoles

Última pesquisa (2022) localizou mais de 7 mil desabrigados

Vicente Limongi Netto

Dois marcantes comentários sobre fé e decepção (Correio Braziliense-26/05), brilharam com o sol, no meu domingo. Com a fé inquebrantável de Ana Dubeux, no fascinante texto na Revista do Correio, “O mapa da fé e do autoconhecimento”, resumindo o sucesso do Pentecostes deste ano, na Itália, que Dubeux cobriu com a habitual eficiência profissional.

A triste constatação, por sua vez, fica por conta de Circe Cunha, na coluna “Visto, lido e ouvido”, honrando o espaço que durante anos foi do pai dela, mestre Ari Cunha: “Entregue à própria sorte, Brasília parece ir de encontro a um processo acelerado de decrepitude precoce, sem que nada nem ninguém impeça essa marcha fúnebre”.

FALTOU O ABRAÇO – Horrores das guerras, ambições desenfreadas, brutalidade apavorante, tragédias climáticas, quadras medonhas entristecendo almas e corações. O planeta amesquinhou-se. Privando o ser humano de tudo de bom e saudável que valorizamos na vida. O abraço evaporou-se. O dia do abraço quase passa despercebido.

A ausência do abraço machuca sentimentos. Entristece amigos. O abraço une emoções. Surge no clarão da luz como fé. Irradia esperanças. O abraço enfrenta fúrias.  Aproxima adversários e desafetos.

O abraço é mais forte do que maus e falsos sentimentos. O abraço fortalece o espírito. Alivia temores. Aproxima a solidariedade. É o chamego da luz. Tem o encanto do respeito. É a chama que anuncia o belo. É o sinal que o amor existe e precisa ser exaltado.

LIGA DO BEM – Visita boa, de surpresa, da ministra do Superior Tribunal de Justiça(STJ), Maria Thereza Moura, terça-feira, nas dependências da “Liga do Bem”, no Senado Federal.
Gostou e aplaudiu a iniciativa, criada pelos servidores da Câmara Alta, para atender famílias carentes e necessitadas. A incansável e exemplar Liga do Bem já mandou mais de 90 toneladas de doações para as vítimas da tragédia climática gaúcha.

PAPELÃO DO MOURÃO – Destrambelhadas declarações do senador e ex-vice-presidente da república, Hamilton Mourão, alegando que não vai ao Rio Grande do Sul, Estado por onde foi eleito, à custa de Bolsonaro, porque é discreto e idoso de 70 anos. A penúria da alma de Mourão apequena o mandato, o Senado e a farda das Forças Armadas, já que é general reformado. Lamentável e patético Mourão.

A sorte dele é que os outros dois senadores – Paulo Paim, do PT, e Ireneu Orth, do PP – tão insensíveis quanto ele, também permaneceram em Brasília.

LUCAS PAQUETÁ – Sugiro que o timeco de hipócritas deixe Lucas Paquetá em paz. Ilações não valem como provas contra ninguém. Paquetá tem mostrado excelente futebol com a camisa da seleção brasileira.

Titular absoluto do técnico Dorival Junior. Nome certo para a copa de 2026. 

No choro das águas, as enxurradas provocam vento e frio no varal da agonia

Chuvas afetam 781 mil pessoas no RS; mortes sobem para 75 | Agência Brasil

A tragédia brutal, se transformou numa lição de solidariedade

Paulo Peres
Poemas & Canções

O jornalista e poeta amazonense Vicente Limongi Netto, radicado há anos em Brasília, sensibilizado pela tragédia que ocorre no Rio Grande do Sul, compôs o “Choro das Águas”.

CHORO DAS ÁGUAS
Vicente Limongi Netto

A linguagem das águas
flutua no vazio do silêncio,
rio e lagoa viraram barro
perderam o mistério dos peixes

Barcos e lanchas são desalentos
das margens tristes,
casas e móveis boiando
na frieza da desesperança

A avalanche de lama conta mortos,
desabrigados gaúchos são reféns do futuro,
o canto das águas perdeu a ternura
e as enxurradas provocam vento e frio
no varal da agonia