Um dia melancólico na História do STF, com a posse do ministro Cristiano Zanin 

Lula e Janja cumprimentam Zanin em posse no STF

Nesta foto, faltou o sogro de Zanin, que não foi convidado

Carlos Newton

Desta vez, a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Rosa Weber, nem fez o discurso protocolar sobre a chegada do novo ministro, o advogado Cristiano Zanin, alçado à função pela amizade ao presidente Lula da Silva, que sem dúvida será eterno devedor desses dois magistrados. E trata-se de dívidas que jamais conseguem ser pagas.

Em 2019, foi o voto de Rosa Weber que tirou Lula da cadeia e colocou o Brasil na humilhante situação de ser o único membro da ONU que não prende condenados em segunda instância, algo somente concebível na Idade Média, quando criminosos de elite jamais cumpriam penas.

Quanto à dívida de Lula com Zanin, seria até pequena, porque na verdade seu maior advogado no Supremo foi o ministro Edson Fachin, que em 2021 interpretou às avessas a legislação e criou no Brasil a “incompetência territorial absoluta”, uma circunstância jurídica que não existe em nenhum outro país.

MUITOS ELOGIOS – Embora Cristiano Zanin não tenha o notório saber exigido, durante a solenidade de posse a presidente Rosa Webwe destacou a trajetória e experiência do novo integrante para ocupar a cadeira deixada pelo ministro aposentado Ricardo Lewandowski.

Para a magistrada, Zanin tem “cultura jurídica, preparo técnico e experiência”, que, segundo ela, enriquecerão o tribunal. Será mesmo?

O presidente Lula dizia estar muito feliz, o que compreensível, com a Justiça transformada em sucursal do Planalto. Mas a cerimônia foi tão deprimente que não houve discurso dos ministros e nem do novo integrante. Realmente, não se trata de uma data a ser lembrada.  

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P.S. –
Ah, Dr. Adaucto Lúcio Cardoso… Saudades dos tempos em que o Supremo representava o “crème de la crème”, como diziam os franceses. Mas isso é apenas um passado que talvez nem volte mais. E o mais triste de todos, barrado na festa, era o advogado Roberto Teixeira, aquele velho amigo de Lula, que lhe cedeu uma casa para morar nos tempos de dureza.

Zanin casou com a filha de Teixeira e foi acolhido no escritório dele. Recentemente, Zanin brigou com o sogro por causa da divisão dos honorário$$$ e abriu um escritório próprio. Como dizia Ibrahim Sued, em sociedade tudo se sabe. (C.N.)

8 thoughts on “Um dia melancólico na História do STF, com a posse do ministro Cristiano Zanin 

  1. O juiz parcial Sérgio Moro foi considerado suspeito, parcial! Farta coleção de ações e provas corroboram. Não conte a versão ao sabor de suas predileções políticas. Quando vai compreender a barca furada Moro? Vritica Lula e defende juiz parcial.

    • Pelos fatos em ralação ao Moro, tudo indica que vai ter seu mandato cassado.
      Bolsonaro, se tornou inelegível, agora está na fila de uma provável prisão. Surgiu mais um adendo contra ele: recebeu envelope em Minas Gerais de pedras preciosas, sem declara-las, provavelmente do garimpo ilegal, que devem ser também o grande doador, via PIX para ajudar o pobre ex-presidente a pagar suas dívidas.
      Aguardemos.

  2. A propósito, médico-monstro que assassinou morador de rua que quebrou vidro de seu carro está livre pela ‘’Justiça’’ brasileira garantista, super vagabunda, super cretina, que não dá a mínima para nada, que não procura evitar, prevenir crimes maiores. Para essa ‘’Justiça’’ imunda das Diretas-já tudo é crime ‘’de menor potencial ofensivo! Enquanto isso os advogados do diabo enriquecem! Que corporativismo lindo! Não? Corra, Doutor, corra, fuja enquanto a maravilhosa ‘’Justiça’’ dorme em berço esplêndido!

  3. A ‘’RESSOCIALIZAÇÃO’’ E AS CASTAS DOMINANTES! ‘’Ressocialização’’ de criminosos é uma generalização pseudo-humanista e utópica criada pelos advogados do diabo e pelo cristianismo hipócrita, manipulador e demagógico em prol do próprio sucesso pessoal, profissional, financeiro, social e religioso dessas duas castas políticas dominantes. (L.C. Balreira).

  4. Os políticos, principalmente pós redemocratização, criaram o sistema perfeito – pra eles, claro – transformando o país num mar de lama, numa podridão sem fim e com uma sociedade inerte, anestesiada pelo trio praia, futebol e carnaval que a tudo assiste sorrindo melancolicamente. Triste fim…

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