Vicente Limongi Netto
Amorosa, justa e merecida, a edição impressa do Correio Braziliense (11/08), dedicada à encantadora, cativante e inesquecível Dad Squarisi. Parabéns ao editorial do jornal e aos textos comoventes de Ana Dubeux, Severino Francisco, Paulo Pestana, Conceição Freitas, Samanta Sallum, Ana Maria Campos, Silvestre Gorgulho e Denise Rothenburg.
Por decisão do Pai Supremo do Firmamento, a doce Dad tornou-se jardineira do céu. Para adubar, plantar e colher o que mais gostava e exortava: amor, amizade, solidariedade e respeito às pessoas, paciência e devoção e ternura aos mais necessitados.
PERDOAR, SEMPRE – Dad recomendava desapego a tudo que soa ou representa amarguras e tolices. Ensinou, enfática: “Perdoar. Ódios, rancores e ressentimentos são cadáveres que clamam por sepultura”. Para ela, ‘perdoar faz bem a quem perdoa. Deus dá o exemplo. Perdoar é o vício do Senhor”.
Dad tinha razão. Espíritos serenos e pacificados atraem bons fluidos. Rejuvenescem o sorriso. Concluo assim, para não levar merecido puxão de orelha da Dad, mestra e artesã da palavra, que ensinava: “Seja simples, conciso e claro”.
FALSOS MILITARES – Pai, general; filho, tenente-coronel. Cretinos e descarados receptadores e vendedores de joias, que foram ofertadas como presentes de governos árabes para o desgoverno do também enrolado e destrambelhado ex-capitão e ex-presidente Bolsonaro.
São figuras desprezíveis, indignas e desonestas. Enlameando a farda do Exército brasileiro. Pai e filho merecem ser expulsos da corporação.
E os árabes, que pensarão de nós. Somos um país cada vez mais imundo, indecoroso, desrespeitado e humilhado, aos olhos do mundo. Sou amigo fraternal de dois generais. Seguramente envergonhados com a dupla infame e ladra.
Discordo V. Limongi. Se o Tenente que pretendia explodir bombas em quartéis, foi para a reserva remunerada, porque um crime menos grave daria a expulsão dos meliantes em questão.
PS: Um General que fez tanta lambança no Ministério da Saúde foi eleito Deputado Federal, mostra que temos o que merecemos. Quem não aceitar esta situação, faça muita; mas muita mesmo “meditação”.
Não nos esqueçamos dos Srs. Drs. Juízes que têm como maior “castigo” a aposentadoria com vencimentos mesmo que tenham roubado ou matado.
Ainda somos uma sociedade estamentária, de castas, com forte presença (inclusive econômica) do Estado e com muita relevância no cargo, na pessoalidade, no patrimonialismo, em detrimento do interesse público primário, tão frequentemente esquecido.
O único general que presta é o G. Dias.
Ininteligíveis quase sempre são as redundâncias tardias: “as coisas são o que são enquanto o são e não quando vêm à luz da obviedade”
1) Viva o Marechal Rondon, que muito ajudava os indígenas.