Pedro do Coutto
O governo Lula da Silva está concluindo a elaboração de projeto – revela a reportagem de Geralda Doca e Victória Abel, O Globo desta segunda-feira – que restabelece a cobrança do imposto sindical compulsório na base de 1% sobre a renda anual dos trabalhadores regidos pela CLT.
O projeto surge na área do Ministério do Trabalho cujo titular é o sindicalista Luiz Marinho. O argumento para o retorno é aceitável, na medida em que se baseia no fato de os aumentos salariais obtidos pelas categorias incluírem a ação dos sindicatos e abrangem totalmente tanto os sindicalizados quanto os não sindicalizados. As questões trabalhistas, vale acentuar, envolvendo igualdade de direitos entre homens e mulheres, não se esgotam no panorama salarial, mas se estendem a diversos questionamentos levantados pelos sindicatos na Justiça do Trabalho.
QUESTÕES – O limite das jornadas, a remuneração das horas extraordinárias, o limite de duas horas extraordinárias por dia, as questões de locais insalubres de trabalho, o vale-alimentação, o vale-transporte, no caso das empresas estatais também o vale-educação para os filhos, enfim uma série de problemas que em face do não cumprimento das leis pelos empregadores faz com que os sindicatos assumam posições em defesa dos trabalhadores e trabalhadoras de modo geral. O tempo para a amamentação é uma das questões a ser incluída no panorama trabalhista.
O projeto, assim, tem aspectos favoráveis em seu conjunto. Surpreende, entretanto, que até ser extinto pelo governo Jair Bolsonaro, o imposto sindical se referia a um dia de trabalho por ano, uma fração de 0,33%. Agora, o Ministério do Trabalho calcula uma contribuição anual de 1% sobre o total de salários recebidos.
Era preciso, sobretudo, que a legislação brasileira estabelecesse padrões reais para os salários pagos. Isso não acontece. Os cálculos são feitos sobre recebimentos nominais, não incluída, portanto, na grande maioria dos casos, a reposição inflacionária. É fundamental que a reposição inflacionária seja considerada como uma parcela automática dos valores recebidos. Caso contrário, os valores dos salários, na realidade, ficam sendo reduzidos.
SERVIDORES PÚBLICOS – A Constituição Federal determina que os salários dos servidores públicos são irredutíveis. Mas esquece de dizer que para isso é preciso que seja considerada uma base representada pela inflação do IBGE no período de 12 meses. Serem irredutíveis apenas na forma nominal não resolve a questão ou cumpre o princípio constitucional. Uma forma clara de diminuir vencimentos é a de não reajustá-los ao nível da inflação.
Se a inflação atingir 5%, esse índice deve ser automaticamente reposto no período do acordo salarial. A disfunção assim se desloca para o aumento real dos vencimentos, conforme está previsto na lei do salário mínimo que estabelece um reajuste no mês de janeiro de cada ano considerando a inflação e mais o resultado positivo do Produto Interno Bruto. Essa lei, inclusive, se estende aos aposentados e pensionistas do INSS. No governo Bolsonaro não houve aumento do PIB. Logo, os reajustes quanto ao salário mínimo ficaram condicionados à taxa inflacionária.
URNAS E JOIAS – Pesquisa do Instituto Genial Quaest – objeto de reportagem de Nicolas Iory, O Globo de ontem – revela que a imagem das Forças Armadas em matéria de confiança junto à opinião pública caiu de 43% para 33%, um grande abalo, consequência, a meu ver, das contradições em que militares se envolveram nos casos das urnas eletrônicas, da venda de joias e seus reflexos negativos.
Além disso, 64% afirmaram confiar pouco ou não confiar nas Forças Armadas. É claro que a resposta se refere ao plano político e o abalo verificado decorre diretamente da atuação do próprio governo Jair Bolsonaro, sobretudo sob o ângulo das joias comercializadas no exterior e na tentativa de recebê-las depois de terem sido impedidas de serem entregues ao tenente-coronel Mauro Cid, que pretendia levá-las à família do então presidente da República.
A Receita Federal, em Guarulhos, condicionou a entrega para o patrimônio nacional, conforme acabou decidido pelo Tribunal de Contas da União. A questão das urnas incluiu um encontro do hacker Delgatti com o ex-presidente Bolsonaro e com o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira.
VIAGENS – Fernando Narazaki, reportagem na edição desta segunda-feira na Folha de S. Paulo, focaliza o escândalo da agência de turismo 123 milhas que vendeu viagens ao exterior, incluindo passagens e hospedagens, não cumprindo o contratado, embora tenha recebido o pagamento por parte dos clientes.
A empresa 123 milhas, na Folha de S. Paulo, atribui o cancelamento aos juros altos e aos preços das passagens. Absurdo completo. Como todo empreendimento comercial e industrial, o risco existe sempre. O que não pode acontecer em nenhuma hipótese é que os que efetuaram os pagamentos corretamente percam tanto o seu dinheiro quanto o prazer das viagens programadas.
1) Licença…
2) Piada circulando na web:
3) “Pau que bate em triplex bate em rolex”?
Há um equívoco nesse adágio. No caso do triple não deu nenhum pau.
Não é possível comparar os bilhões pungados no Petrolao com o joiadam.
Creio que o melhor adágio seja este: quem rouba bilhões tem 100 de prisão.
Novamente o golpe do imposto sindical?Tem serventia apenas para enriquecer diretoria de sindicato!Cadê o VR de 40 reais, a assistência médica nível Einstein ou Sírio?Sindicalista é igual Ong, só distribui esmola.
É o povo mantendo um bando de militantes profissionais, Que, no atual governo se tornam um braço pelegos do governo.
Uma vez “pelegón”…
Era pra anular essa reforma trabalhista empurrada pelo canalha do Temer.
Agora temos que admitir, a elite brasileira fez mesmo um ótimo trabalho em demonizar os sindicatos. Burros são os empregados com carteira (os que ainda sobraram) ficarem batendo palmas pro patrão.
Quando se trata de defender os narcotraficantes petistas, o Pedro do Coutto não falha. Esses ratos dizem defender o trabalhador, mas na verdade querem é enfiar as suas garras sujas no bolso do cidadão que levanta todo santo dia para labutar.
Os sindicalistas ladrões querem um imposto obrigatório 3 vezes maior do que o extinto. Salafrários, canalhas, ratos, vagabundos … vão trabalhar!
Os sindicatos são a única forma de pressão dos trabalhadores. E, convenhamos, muita gente que se beneficia dos direitos e aumentos obtidos via sindicato, por livre vontade não pagariam nada. Afinal, vale sempre aquela máxima: direitos para mim, deveres aos outros. Poucos são os trabalhadores conscientes.
Se bem que alguns sindicatos não prestam para nada, a não ser arrecadar dos seus associados. Esses teriam que demonstrar sua utilidade, caso contrário, deveriam ser extintos.
“os sindicatos são a única forma de pressão dos trabalhadores”, não é verdade. Existem outras formas de pressão. E mesmo que fosse a única, o que isso tem a ver com COAGIR todos os trabalhadores a pagar um imposto obrigatório? As greves anarquistas do início do século XX não eram movidas a imposto obrigatório.
Da boca pra fora, o esquerdista padrão critica o fascismo; na prática, defende com unhas e dentes a “carta del lavoro” varguista.
Sindicalista suspeita de fraude no RJ colecionava carros de luxo e imóveis
Rita de Cácia adquiriu oito veículos de luxo desde 2010.
Presidente do sindicato do comércio também comprou nove imóveis.
A pelegaiada corrupta vagabunda quer ter seus carrões de luxo na porta dos Escritórios do Crime, também chamados de Sindicatos.
Hilux, Mercedes, BMW, Lander Rover, para mostrar para a peãozada das fábricas que o Sindicado do Crime os defendem…..