Malu Gaspar e Rafael Moraes Moura
O Globo
Em meio à ofensiva da J&F para reduzir o valor da multa de R$ 10,3 bilhões do acordo de leniência firmado em 2017, o grupo dos irmãos Joesley e Wesley Batista passou a contar no seu time de mais de 100 advogados com um petista ilustre: o ex-presidente da Câmara dos Deputados João Paulo Cunha.
O nome de Cunha aparece em uma procuração anexada em 27 de abril de 2022 aos autos de um processo do Superior Tribunal de Justiça (STJ) – cujo inteiro teor foi obtido pela equipe da coluna. Em 2012, Cunha foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 9 anos e 4 meses de prisão por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro no julgamento do mensalão.
CINCO ADVOGADOS – No documento, a J&F nomeia cinco advogados, entre eles João Paulo Cunha, como seus procuradores para representar a companhia na ação revisional do acordo de leniência, “podendo propor contra quem de direito as necessárias ações competentes ou medidas cautelares e defendê-las nas contrárias, seguindo umas e outras até final decisão, interpondo os recursos legais”.
Só que, até agora, o advogado e ex-deputado não produziu um documento sequer neste processo. Nas últimas semanas, a equipe da coluna também ouviu seis fontes que acompanham o caso, mas nenhuma delas sabe dizer qual é a tarefa de Cunha na ação que discute a redução da multa bilionária no acordo de leniência da J&F, concedida de forma unilateral por um aliado do procurador-geral da República, Augusto Aras.
Procurado desde a última quinta-feira (14), João Paulo não respondeu aos chamados nem mensagens com perguntas sobre sua atuação. O escritório do ex-deputado e a própria J&F foram questionados, mas não se manifestaram.
SÓCIO DE OPHIR CAVALCANTE – Atualmente, João Paulo é sócio de um escritório com o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, que atua em diversos ramos do direito – da área penal à empresarial.
A procuração da J&F é a única peça que consta com o nome do petista ao longo das mais de mil páginas do caso, que está sob a relatoria da presidente do STJ, Maria Thereza de Assis Moura.
As petições mais recentes em nome da J&F nesse processo são assinadas pelos advogados Sebastião Tojal e Valeska Martins, mulher do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin Martins. O hoje ministro também chegou a atuar no caso, mas se desligou ao assumir a vaga no STF.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O objetivo da contratação é óbvio – fazer lobby a favor dos interesses dos irmãos Joesley e Wesley, que são bilionários, em detrimento dos interesses da nação. (C.N.)
Bem diz o Tiago Pavinatto….em nossos tempos , não adiante vc ter muito conhecimento acadêmicos na área do direito…o que conta mesmo é o conhecimento/proximidade que vc tem com o juiz da causa .
Há subversivos “dendos, em:
https://www.facebook.com/100002475765956/posts/pfbid0e2QK8nCZfPKipBdEDqPDsTXisidun8Gb4PJW95TLnRev9oQ8Uk8dZGuMtVghwYLHl/?mibextid=Nif5oz
Condenado no mensalão, João Paulo Cunha é contratado
Tudo em casa, ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão….
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O objetivo da contratação é óbvio – fazer lobby a favor dos interesses dos irmãos Joesley e Wesley, que são bilionários, em detrimento dos interesses da nação. (C.N.)
A Organização Criminosa e seus bandidos querem mais que
a nação que se exploda…!!!
3,2,1……
A Lava Jato prendeu o Almirante Othon.
Quem trabalha para os gringos não estão satisfeitos.
Querem, não satisfeitos com a destruição da engenharia nacional, destruir o Agro.
Vejam só!
Com uma mão abanam, e com outra a morte.
Que o Agro abra os olhos e reconheçam quem defende o interesse nacional.
Pois estão na mira.
O Almirante Othon deveria ter feito o mesmo.
Isto é uma vergonha!
Só lembrando um dos advogados dos irmãos Batista:
Lewandowski é contratado por irmãos Batista após deixar STF
https://oantagonista.com.br/brasil/lewandowski-e-contratado-por-irmaos-batista-apos-deixar-stf/