Mateus Salomão e Maria Eduarda Portela
Metrópoles
A deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente do PT, disse que queda na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode trazer ao petista o mesmo destino da ex-chefe do Executivo Dilma Rousseff, que deixou o cargo após sofrer impeachment em 2016.
“Se a popularidade do presidente Lula cair um pouquinho, vocês não tenham dúvida do que o Congresso Nacional vai fazer. Fizeram com a Dilma, tivemos o problema com a Dilma começando na economia”, afirmou Gleisi. A declaração da parlamentar ocorreu neste sábado (9/12), durante a Conferência Eleitoral do PT.
SEM CONFIANÇA – De acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta semana, 40% dos brasileiros nunca confiam no que o presidente Lula diz, enquanto 24% sempre confiam no petista. Também no início de dezembro, levantamento do Ipec indicou que 38% dos brasileiros classificam o terceiro governo Lula como ótimo ou bom, e os que avaliam como ruim ou péssimo somam 30%.
“Se a gente baixar a popularidade do presidente, esse Congresso engole a gente. Nós não temos força ali. Então o que nós temos que fazer é isso, é melhorar a vida do povo para que a gente possa ter essa base e possa fazer a disputa política”, completou a presidente do PT.
Durante o discurso, Gleisi Hoffmann ressaltou a necessidade de pautas sociais no governo Lula e a discussão em torno de projetos fiscais, uma vez que, segundo ela, a política monetária não está nas mãos de aliados, ao se referir ao presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto.
CULPA DO BC – “A gente não tem a política monetária, que está com o Banco Central, que foi nomeado por Bolsonaro e Paulo Guedes. O presidente que tá lá é um neoliberal e que atenta contra o Brasil e contra os interesses do Brasil”, enfatizou a deputada federal.
A presidente do PT defendeu, durante a conferência, que os petistas assumam lugares normalmente ocupados por políticos conservadores. Gleisi Hoffmann destaca a necessidade de os candidatos a cargos eletivos em 2024 ampliarem as suas estratégias de comunicação.
“As eleições municipais do próximo ano serão fundamentais para fazermos o embate político contra a extrema direita e as forças do atraso, e para prepararmos as bases para a disputa de 2026”, defendeu Gleisi Hoffmann durante o discurso na Conferência Eleitoral do PT, evento com a participação de políticos, lideranças sindicais, apoiadores e possíveis candidatos.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Enviada por José Guilherme Schossland, a matéria mostra que a coisa está complicada no PT, e a turma está batendo cabeça, como se dizia antigamente.
O PT e outros partidos ainda respiram graças ao TSE por não ter percebido infringência à clausulas estatutárias via corrupção de seus dirigentes!
1) Golpe espero que não haja…
2) Reeleição de Lula vai ser difícil… e se conseguir ser reeleito, o desgaste vai ser cada vez pior… ando nas ruas da Baixada Fluminense, onde trabalho, o antilulismo cresce …
3) O Congresso tem que aprovar o fim da reeleição para os executivos: federal, estadual, municipal…
A solução proposta pela Crazy Hofman se assemelha àquela feita pelo fantoche de madame K, colocou um super ministro para governar o país, deu no que deu. A impopularidade do Stalinácio cresce na mesma intensidade das viagens do cara ao Exterior, ele parece fugir do povo brasileiro. De nada adianta por a culpa no presidente do BC, o déficit público aumenta porque o governo só aumenta os seus gastos, são necessários tantos ministérios assim? Era preciso uma comitiva com mais de 1300 pessoas para irem a tal COP? O número de turistas brasileiros deve ter assustado as comedidas delegações europeias quando o assunto é gastos com viagens.
Não tinha nenhum “mula” nesse liberado meio?
$talinacio só vai de camarote.
Depois que virou socialista caiu no lugar comum, adora todos os vícios da burguesia decadente. Uma xepa, um obséquio e um banquete pago pelo contribuinte é com ele mesmo.
Se ele aburguesar toda militância como fez com os mil e trezentos da comitiva vai cair dentro da profecia da Coxa, (Gleisi) , vai ser defenestrado a toque de caixa.
Sobre a Coxa.
Em agosto, O Antagonista obteve com exclusividade o relatório da PF apresentado ao STF que destrinchava o caminho da propina da Odebrecht até os operadores da senadora Gleisi Hoffmann.
No documento, a delegada Graziela Machado afirma que havia “elementos suficientes a confirmar que o codinome ‘COXA’ se refere a Gleisi Helena Hoffmann”.
A atual presidente do PT também aparecia nas planilhas de propina da Odebrecht como “Amante”.
O apelido “Narizinho”, bem mais cândido, saiu de cena.