Carlos Newton
A crise no governo é gravíssima, porque já está em jogo a sucessão presidencial de 2026, com uma antecipação provocada pela ansiedade do presidente Lula da Silva, que está preocupadíssimo com o prestígio que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vem conseguindo junto ao mercado financeiro, aos empresários e à classe média.
Ao invés de aproveitar esse apoio consensual que pouquíssimos governantes conseguem, Lula está jogando tudo por terra, ao mandar o PT atacar diretamente o chefe da equipe econômica, lançando críticas ao arcabouço fiscal, ao déficit zero e à tentativa de Haddad evitar que o governo faça gastos demasiados, que possam reavivar a inflação.
HADDAD REAGE – Depois de vários ataques do presidente Lula e de seus porta-vozes políticos (Gleisi Hoffmann, presidente do partido, seu companheiro Lindbergh Farias e o líder do governo José Guimarães, aquele deputado dos dólares na cueca), Haddad enfim decidiu reagir e deu uma entrevista ao repórter Alvaro Gribel, de O Globo.
O jornalista foi direto ao ponto, ao dizer que aprovação de reformas, boa relação com lideranças do Congresso e números da economia acima do esperado são requisitos que colocam Fernando Haddad como possível sucessor do presidente Lula na visão de economistas, parlamentares e cientistas políticos.
Indagado sobre o tema, Haddad disse que o nome de Lula é consenso no PT para 2026, mas alertou que o partido precisa começar a se preparar para essa transição, porque o problema “vai se colocar” na eleição seguinte.
RESOLUÇÃO DO PT – O fato é que a corrente majoritária do PT, liderada por Lula e Gleisi, aprovou recentemente um documento de críticas a Haddad. que fala de ‘austericídio’ (suicídio econômico por políticas de cortes de gastos). Indagado a respeito pelo repórter de O Globo, disse o ministro:
“Olha, é curioso ver os cards que estão sendo divulgados pelos meus críticos sobre a economia, agora por ocasião do Natal. O meu nome não aparece. O que aparece é assim: “A inflação caiu, o emprego subiu. Viva Lula!” E o Haddad é um austericida. Então, ou está tudo errado ou está tudo certo. Tem uma questão que precisa ser resolvida, que não sou eu que preciso resolver. Não dá para celebrar Bolsa, juros, câmbio, emprego, risco-país, PIB que passou o Canadá, essas coisas todas, e simultaneamente ter a resolução que fala “está tudo errado, tem que mudar tudo”. Alguma coisa precisa ser pensada a respeito, mas não tenho problema com isso”.
Em tradução simultânea, Haddad está pedindo, educadamente, que parem a campanha contra ele, caso contrário irá reagir.
ARGUMENTOS POLÍTICOS – Até agora, o mnistro apresentou apenas argumentos econômicos. Já explicou que nas gestões anteriores de Lula, em que houve superávit primário de 2%, a economia cresceu, em média, 4%. Também já mostrou que “não é verdadeira a justificativa da resolução do PT (leia-se: resolução de Lula) de que déficit faz crescer.
“De dez anos para cá, a gente fez R$ 1,7 trilhão de déficit e a economia não cresceu. Não existe essa correspondência, não é assim que funciona a economia”, disse o ministro, ao responder aos ataques de Gleisi Hoffmann na reunião do Diretório Nacional do PT, em 8 de dezembro.
De lá para cá, ficou calado, mas as críticas petistas prosseguiram. Por isso aceitou dar entrevista ao repórter Alvaro Gribel, mas falou com muita cautela, em nenhum momento ultrapassou os limites nem fez críticas diretas a Lula, Gleisi, Lindbergh e Guimarães.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O mais incrível é que, nessa briga de cachorro grande, a economia é o que menos importa. Tudo gira em torno da reeleição de Lula, que já revelou o desejo de que todos votem nele para sempre. Bem. como já tivemos um presidente que se dizia “imbroxável”, é natural que agora apareça um “imorrível”, vejam a que ponto chega a desfaçatez desse tipo de político. Haddad está de férias, mas volta a Brasília dia 8, para participar da festa do 8 de Janeiro, na “Sessão Lexotan”, em que um discursa e todos os outros dormem. Seis discursos seguidos, sem entrar no palco um palhaço, uma bailarina, um acrobata, uma equilibrista, realmente não há quem aguente esse circo dos horrores. Para amenizar eles vão exibir um filme sobre os estragos. Mesmo assim, vai ser uma disputa para ver quem vai roncar primeiro. (C.N.)
Mentiras repetidas mil vezes. O objetivo: torná-las verdades.
Irão passar as imagens do Ministério da Justiça e serão a surpresa da ocasião! Onde estavam guardadas?
Caro Editor, Carlos Newton, o PT sob a presidência da deputada Gleisi Hoffmann e seu companheiro como ala, o deputado Lindbergh, vulgo lindão, demonstram que não aprenderam nada, com os erros do passado. Erros, que abriram caminho para a ascensão do Bolsonarismo.
O povo deu mais uma chance, porém, vem sendo desperdiçada, pelos ataques ao ministro da Economia, o melhor quadro técnico e intelectual do Partido, o professor Fernando Haddad. Fica parecendo, que o PT tem uma saga por integrantes medíocres e incapazes de entender o Brasil, o presente e o futuro.
Gleise e o PT, tanto criticaram o ministro da Justiça, Flávio Dino, o mais capaz, ministro do governo Lula e com medo da sua candidatura presidencial em 2026, que deram um jeito de tirar Dino da disputa, impondo a Lula, a indicação dele ao STF. Lula, docemente constrangido fez a indicação.
Agora, rifado um concorrente, o PT volta suas baterias contra Fernando Haddad. Se
conseguirem exito nessa empreitada traiçoeira, o PT vai cavar um gigantesco buraco, na qual toda a sigla caberá no poço lamacento.
Em 2022, o PT elegeu 77 deputados federais. O PL de Jair Bolsonaro, elegeu 99 deputados. Foi uma lavada. Pelo andar da carruagem, de erros em erros, o PT vai encolher ainda mais, ao ponto de rumar para o mesmo destino do PSDB, um partido quase nanico, depois do furacão da trairagem tucana, o ex governador João Dória.
A Gleise Hoffman, copia fielmente a mesma estratégia errada de Dória, com uma pequena diferença : Gleise, nunca foi e jamais será governadora do Paraná, Estado de seu nascimento.
O que me espanta, é o silêncio assustador do presidente Lula, que assiste ao naufrágio do navio petista, sem esboçar nenhuma reação, para barrar a debacle anunciada.
A oposição está atenta a tudo e agindo na calada da noite, preparando o bote para voltar ao Poder em 2026. A preparação segue firme, nessa Avant premiere da eleição municipal, de outubro de 2024.
O PT já sabe, que vai perder em São Paulo, em Minas e no Rio de Janeiro.
Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina são favas contadas, a derrota do PT.
Com todas essas derrotas, Gleise não se sustenta na presidência do PT, em 2025. Se não houver correção de rumos, poderemos ter, uma nova versão do maluco Milei no Brasil em 2026. Fiquem de olho, nesse carreirista chamado Tarcísio de Freitas, atual governador de São Paulo. Um ser perigosíssimo, que nos fará, sentir saudades de Jair Bolsonaro.
Quanto ao ministro Fernando Haddad, que obteve vitórias expressivas em 2023, conseguindo acordos para aprovação da Reforma Tributária, o Acordo sobre as dividas dos brasileiros, a redução dos juros da SELIC, a redução da empregabilidade de 12 milhões de desempregados no governo anterior, para 7 milhões em 2023, no aumento do PIB e na meta da inflação. Não é pouca coisa, em apenas um ano.
Mas, é preciso estar atento e forte, com o cenário externo, com o perigo do conflito no Oriente Médio escalar. O preço do barril do petróleo subiu ontem, após o atentado terrorista no Irã e principalmente, não reagir aos ataques contra sua política econômica vindas do PT. Nessas horas, uma frieza gélida ajuda muito.
Caro Roberto Nascimento, ao contrário de muitos anos atrás, quando dependíamos do petróleo importado, hoje, uma alta do barril dessa commodity beneficia o Brasil.
Quanto a esses personagens do PT, com suas declarações estúpidas, fora da realidade, eles fazem mais mal do que bem.
Exatamente, José Vidal.
Essas declarações de ” líderes petistas” só abastecem os inimigos do povo.
Nos quatros anos do governo Bolsonaro, nunca li, uma crítica contra o ministro da Economia Paulo Guedes, digo, publicamente. Pode até ser, que os deputados e senadores do PL criticassem o Guedes, mas, nunca pela imprensa, como fizeram Gleise e Lindbergh Farias.
As imagens suplantam narrativas!
COMO OS PARTIDOS
MORREM?
Todos nós morremos, os Partidos, se extinguem ao longo do tempo. O fim, começa pelas guerras internas e o enfraquecimento, a aposentadoria e a morte dos seus líderes.
A UDN sucumbiu com a cassação de Carlos Lacerda decretada pelo general Castelo Branco.
O PTB, linha auxiliar de Getúlio Vargas, começou. o processo de extinção, com a entrega da sigla, para a sobrinha de Vargas, a deputada Ivete Vargas, uma conspiração do general Golbery do Couto e Silva, Chefe da Casa Civil do general presidente Ernesto Geisel, com o objetivo, de impedir, que Leonel Brizola, recém chegado do exílio, fosse o presidente do PTB. Leonel, criou então o PDT, de orientação trabalhista, condenando o PTB, a linha auxiliar da Ditadura Militar. Hoje, o PTB, não existe mais, o último coveiro do PTB, Roberto Jeferson, acabou de enterrar o Partido de Vargas.
A ARENA (Aliança Renovadora Nacional), Partido verde oliva, ” morreu” em 1985, com o fim da Ditadura Militar. O MDB, Partido de oposição a Ditadura, entre aspas, foi perdendo capilaridade aos poucos. Colocou um P, antes, se transformando em PMDB e recentemente voltou a ser MDB, entretanto, em se tratando de uma frente com várias tendências ideológicas, caminha para o cadafalso.
O DEM, oriundo do Partido Liberal, sucessor da ARENA, para não morrer, se uniu ao PSL(Partido, que deu a sigla para Bolsonaro disputar a eleição de 2018). Com a briga entre Luciano Bivar e Bolsonaro, pelo controle do PSL, o Mito saiu do Partido e levou a maioria de seus deputados fiéis para o PL comandado pelo cacique paulista, Valdemar da Costa Neto. Em busca da sobrevivência, Bivar se uniu ao DEM, de Antônio Carlos Magalhães Neto e criaram o atual União Brasil, um saco de gatos gordos e amorfos, sem nenhuma cor partidária. Vão morrer na praia, se transformando em nanicos, sem expressão política.
O MDB, se enfraquece a cada eleição. Antes da Democratização e até após a Constituição de 1988, era um Partido Nacional. Seus principais líderes foram morrendo, principalmente o Senhor Diretas, Ulisses Guimarães, o que vem desitratando o MDB, que se transformou em um Partido do Norte e Nordeste. Caminha para a vala comum de um Partido do Passado.
PP ( Partido Popular), sobrevivem graças aos caciques, Arthur Lira, presidente da Câmara e deputado por Alagoas e Ciro Nogueira, senador pelo Piauí e ex chefe da Casa Civil do governo Bolsonaro.
O PL, que abriga o clã e apoiadores de Jair Bolsonaro, da extrema direita e os conservadores do Centrão comandado pelo seu presidente Valdemar da Costa Neto. O PL vai se tornar pequeno para abrigar dois caciques com sede de Poder total, Bolsonaro e Valdemar. A explosão dos titãs está próxima. Divididos estarão perdidos.
O PSDB, Partido fundado por Mario Covas, Franco Montoro e Fernando Henrique Cardoso, saído de uma costela do MDB, com a morte de Covas e Montoro e a aposentadoria de Fernando Henrique, o Partido tucano, está próximo do fim. Hoje é nanico, sem expressão.
Houve uma luta ferrenha dentro do Partido, comandada pelo ex- governador João Dória, mestre na arte de dividir e trair seus companheiros. Diria brigou com o cacique mineiro Aécio Neves e bom o governador gaúcho Eduardo Leite. O governador Rodrigo Garcia, que assumiu por nove meses, com a saída de Dória para disputar a presidência, se aliou ao Bolsonarismo, na eleição de 2022, e acabou de destruir o PSDB em São Paulo, sua base principal. Os tucanos, já morreram e não sabem.
O PT vem perdendo força, desde o Mensalão e perdeu muitas cadeiras no Parlamento, nas eleições de 2018 e agora em 2022. O último suspiro do PT, é o presidente Lula, o cacique que carrega nas costas, a estrutura pesada do PT, um balaio de gatos, com integrantes do Centro e da Esquerda. Sem Lula, próximo da aposentadoria, o PT tende a cumprir o mesmo destino do PSDB e cair na vala comum dos nanicos.
PDT e PSB, Partidos de Centro Esquerda, se tratam de hospedeiros dos governos petistas. Não conseguem crescer e se encostam na sigla predominante. O fim deles se aproxima, a medida que o PT também cede espaço para os Conservadores.
Deixei para o final, a análise do PSD. O Partido do ex- prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que vem trabalhando na surdina para se transformar no terceiro maior Partido do Brasil, atrás do PL e do PT. Seu maior quadro é na atualidade, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
As pessoas morrem, as Democracias morrem e os Partidos morrem também. Tudo, um dia acaba.
Lula é carta fora do baralho,não terminará 2024 VIVO. Ele apenas é um MORTO que fala e anda,mas em breve levado pela MORTE será ENTERRADO e sevirá de alimento aos seus pares: OS VERMES.
completa pantomima. falta do que fazer. demagogia abissal e inacreditável. ano de eleição, governo perddo, lula refém do congresso e do centrão, é o quadro do Brasil jogado nas trevas. esperemos que Moraes revele nomes e detalhes do plano para enforcá-lo em praça pública. deitar falação, para o Globo, não basta. Caso não revele nomes dos envolvidos, o anunciado enforcamento cairá no anedotário popular.