Karina Ferreira
Estadão
A Controladoria-Geral da União (CGU) destituiu o agente público federal Luciano de Freitas Musse, em publicação feita nesta sexta-feira, 12. Advogado, Musse ocupava o cargo de gerente de projetos do Ministério da Educação (MEC) na gestão do ex-ministro Milton Ribeiro, que chefiou o MEC entre 2020 e 2022, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Segundo a Controladoria, o processo administrativo disciplinar interno apontou que o advogado teria recebido R$ 20 mil por indicação de um dos pastores envolvidos no escândalo do “gabinete paralelo” no MEC, revelado pelo Estadão. Procurado pela reportagem, ele não foi encontrado. O espaço segue aberto para manifestação.
EM NOME DE DEUS – Como mostrado pelo Estadão, Musse era um homem de confiança dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, que atuavam no “gabinete paralelo”, um esquema que envolvia corrupção para a liberação de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. O advogado, nomeado gerente de projetos pelo ministro Milton Ribeiro, atuava como apoio aos religiosos que ofereciam a prefeitos o serviço de agilizar repasses de verbas destinadas à construção de escolas.
Para a decisão, a CGU ouviu testemunhas, incluindo prefeitos a quem foram solicitadas as propinas, e analisou comprovantes de depósitos, além de um comprovante de emissão de passagem pela Prefeitura de Piracicaba (SP) para Musse ir a um evento organizado pelos pastores.
Tanto ele como o ex-ministro, além dos dois pastores envolvidos no esquema, chegaram a ser presos pela Polícia Federal (PF) em junho de 2022, mas foram soltos um dia depois. A PF ainda investiga o caso.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Até que não demorou tanto tempo assim. Casos de corrupção geralmente se eternizam, até os criminosos serem inocentados, como aconteceu como Lula, Dirceu, Temer e Vaccari, entre tantos outros. Maluf também foi condenado, mas cumpre prisão domiciliar no seu palacete, porque alegou estar com câncer. Ele realmente teve câncer de próstata, mas foi operado em 1990, Há 34 anos, portanto, e o Supremo engoliu essa justificativa. Ah. Brasil!!! (C.N.)
Sr. Newton
Veja que pérola saindo do forno…
Será que o Waldemar quer novamente fazer visitas para pegar o Mensallão no Escritorio do Crime com o Gerente de Propinas, José Genuino.?
Aliás., o Genúino não morreu.?
Valdemar elogia Lula por escolha de Lewandowski para Ministério da Justiça
Presidente do PL foi alvo de bolsonaristas por elogio a petista e chama vídeo que circula de ‘fake’
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/01/valdemar-elogia-lula-por-escolha-de-lewandowski-para-ministerio-da-justica.shtml