Paolla Serra e Thiago Bronzatto
O Globo
A Polícia Federal investiga se a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) produziu dossiês envolvendo os ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e se monitorou o ministro da Educação, Camilo Santana, quando era governador do Ceará. Na manhã desta quinta-feira, foi deflagrada uma operação para apurar o uso indevido de espionagem de celulares pela Abin na gestão do hoje deputado Alexandre Ramagem.
Ao longo da investigação, a PF descobriu anotações de operações na Abin envolvendo os ministros do Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, do STF. O documento, analisado por agentes, indica uma tentativa de relacionar os integrantes da Corte a uma facção criminosa com o intuito de difundir notícias falsas. Procurada, a Abin não se manifestou.
PROGRAMA SECRETO – A PF também descobriu indícios de que a Abin monitorou Camilo Santana quando era governador do Ceará. Em 2021, policiais flagraram integrantes da Abin operando drones que sobrevoavam a residência oficial de Santana em Fortaleza. A agência chegou a instaurar um processo administrativo contra dois servidores, mas o caso foi arquivado.
Como revelou O Globo, a Abin utilizou um programa secreto chamado FirstMile para monitorar a localização de pessoas pré-determinados por meio dos aparelhos celulares durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL). Após a reportagem, publicada em março, a PF abriu um inquérito e identificou que a ferramenta foi utilizada para monitorar políticos, jornalistas, advogados e adversários do governo.
A ferramenta foi produzida pela empresa israelense Cognyte (ex-Verint) e era operada, sem qualquer controle formal de acesso, pela equipe de operações da agência de inteligência.
OUTROS ALVOS – A lista completa das pessoas espionadas irregularmente ainda não é conhecida, mas a PF já identificou indícios de que adversários políticos do ex-presidente foram alvos: entre eles estão o ex-deputado Jean Wyllys e David Miranda, deputado federal pelo PDT do Rio que morreu em maio retrasado.
Há ainda a suspeita de que foram feitas vigilâncias durante as eleições municipais e em regiões próximas ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT), além de áreas nobres em Brasília e no Rio de Janeiro.
Nesta manhã, foram alvos dos mandados de busca e apreensão o deputado Alexandre Ramagem (PL), diretor da Abin à época, policiais federais cedidos e servidores do órgão. O parlamentar foi procurado, mas não se manifestou sobre a operação.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O inquérito do fim do mundo, que não termina nunca, é muito interessante, porque envolve cada vez mais instituições e personalidades. Mas está faltando investigar o Exército, que comprou serviços israelenses de espionagem para melar as eleições e incriminar opositores de Bolsonaro. Há possibilidade de que o sistema usado pela Abin seja exatamente o que foi adquirido pelo Exército, em negociação com uma empresa criada por especialistas que trabalhavam no Mossad, o serviço secreto israelense. (C.N.)
Hummm … Terão que expulsar Uber, 99 e outras do Brasil. Usam o mesmo software localizador.
Vão acabar se emaranhando nesses “rôlos” e deixar transparecer multilaterais e guardados segredos!
Podemos dizer que o inquerito do fim do mundo é a versao lavajato do STF, CN?
Polícia Federal tornou-se a Gestapo do Xandão. Mas o educadíssimo Barroso diz que vivemos em uma democracia
O inquérito do fim do mundo envolve somente Bolsonaro e bolsonaristas. Ninguém mais! Nada mais!
E as maletas israelenses do Renan? Alguém sabe? Alguém viu?
Este serviço secreto israelense é tão “eficiente” que não foi capaz de monitorar a moçada do Hamas que praticou os atentados de 7 de outubro que mataram milhares e centenas de refens de Israel.
Das duas, uma. Ou são realmente incompetentes ou muito pior do que isso deixaram os ataques acontecerem para fortalecer a posição de Netaniahu que deseja mais do que ninguém a guerra, para se fortalecer no poder.
O pior de tudo é que estamos importando um conflito que não tem nada a ver conosco. De um lado os bolsominions que apoiam cegamente todas as c*g*d*s de Israel(Netanyahu) e de outro o governo petralha, louco para fechar apoio aos terroristas palestinos do Hamas.
Quando voltaremos a ter bom senso no governo e na nossa diplomacia?
Se o PT permanecer no poder até Ramagem perder o mandato será “rifado” da PF em PAD supersônico assim como aconteceu com Protogenes ex delegado que prendeu Daniel Dantas e o ligou as empresas do “Ronaldinho dos negócios” . Operação Satiagraha . Telemar . Lulinha. Dantas e MUITA GRANA envolvida. O ministro da injustiça que exonerou o Protogenes em tempo recorde e assinou a demissão foi Eduardo Cardoso. O ex delegado saiu até do país para não ser preso. Que vergonha! Temos muito a avançar mas Ramagem tem culpa diferentemente do Protogenes a meu ver. Usurpou para bajular !
Senhor PEREZ , a situação de Protogenes Queiroz ex – delegado que prendeu Daniel Dantas na Operação Satiagraha , difere completamente da do ex-chefe da Abin delegado Alexandre Ramagem de fato cometeu o crime de espionagens e bisbilhotices dos opositores e desafetos do então presidente Jair Messias Bolsonaro , enquanto que o então delegado da PF Protogenes Queiroz cometeu o ” sacrilégio e petulância ” de investigar e prender o banqueiro Daniel Dantas , sócio do ministro -juiz do STF Gilmar Mendes , por isso foi perseguido e cassado como a cão danado pela juíza responsável pelo seu caso , a mando do juiz do STF Gilmar Mendes , daí ele e seus familiares tiveram que se refugiar em outro país , para não serem mortos , pois seus chefes e colegas deram – lhes as costas e o abandonaram , mesmo ele estando cumprindo com suas atribuições legais .
Tomara que sim,e que os podres destes e de outros canalhas venham a publico e os destruam como uma bomba nuclear. Que estejam sem dormir temendo por seus futuros,com os rabos trancados que não passem nem um cabelo.