João Pedroso de Campos
Metrópoles
O economista Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central e alvo de petardos de Lula e do PT em 2023, teve nesta segunda-feira (5/2) mais uma manifestação de que, a depender do mercado financeiro, a condução da política monetária segue aprovada.
Em um evento da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham) na sede da Bolsa de Valores, em São Paulo, o economista-chefe do Itaú, Mário Mesquita, atribuiu a manutenção da aprovação de Lula em níveis elevados, em parte, à atuação do Banco Central no controle da inflação.
CRESCIMENTO DA RENDA – Mesquita citou o crescimento da renda real no país como um dos fatores a contribuir para a popularidade do presidente. O controle inflacionário, defendeu o economista do Itaú, foi decisivo nesse ponto.
“Por que a renda real está crescendo? Porque o mercado de trabalho está aquecido e porque o Banco Central conseguiu abaixar a inflação. Então, o Banco Central tem que ter parte da responsabilidade por esse aumento de popularidade, por essa manutenção de uma popularidade elevada. Com inflação alta, nenhum poder Executivo no Brasil é popular”, avaliou.
A manutenção da taxa básica de juros em 13,75% sob Campos Neto nos primeiros oito meses do governo Lula foi exatamente o motivo da grita contra ele. Em agosto de 2023, pela primeira vez após três anos, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a Selic, que foi a 13,25%. Após novas quedas, a taxa de juros atual é de 11,25% ao ano. O presidente do BC foi indicado por Jair Bolsonaro e seu mandato na autarquia termina ao final de 2024.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Quando um presidente do Banco Central é elogiado por um funcionário de banco privado, a manifestação é suspeita, porque significa que a estratégia do BC favorece os lucros do sistema bancário, os maiores do mundo. Reparem que, para os grandes bancos brasileiros, não existe tempo ruim nem crises, pois seus lucros aumentam progressividade. E quando alguém defende a auditoria da dívida pública, que é prevista na Constituição, só falta ser linchado em praça pública. Pense sobre isso. (C.N.)
A “khazaria” e seus subterfúgios!
E quando alguém defende a auditoria da dívida pública, que é prevista na Constituição, só falta ser linchado em praça pública. Pense sobre isso. (C.N.)
Sr. Newton
Aproveitando a deixa.
Veja a noticia saida do forno
Após dois anos de queda, dívida pública brasileira sobe para 74,3% do PIB em 2023
https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/02/07/apos-dois-anos-de-queda-divida-publica-brasileira-sobe-para-743percent-do-pib-em-2023.ghtml
Só com juros da dívida a “Banca” nos leva 718 bilhões.
E a picanha, nada.
“Dendos”, em:
https://www.facebook.com/share/r/u7itZPEu1K6qVHnB/?mibextid=xCPwDs