Deu no UOL
O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) repudiou em plenário a operação da PF de hoje, que investiga a organização criminosa que atuou para tentar um golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023.
Ex-vice de Jair Bolsonaro (PL) disse que os comandantes das Forças Armadas não podem se omitir diante do que chamou de “devassa persecutória”.
DISSE O GENERAL – “Não vivemos em regimes totalitários, mas estamos caminhando para isso. No caso das Forças Armadas, os seus comandantes não podem se omitir perante a condução arbitrária de processos ilegais que atingem seus integrantes, ao largo da justiça”, declarou durante a sessão.
O senador também disse ver possibilidade de um conflito grave no país. “A mera observação da precipitação dos acontecimentos, cada vez mais traumáticos, indica a possibilidade lamentável de um confronto de gravíssimas consequências”, disse.
Mourão também disse que a operação quer “caracterizar as manifestações da população como fruto de uma conspiração golpista, desqualificando, portanto, toda e qualquer forma de protesto contra o estado das coisas que, até 2016, tinha se instalado no Brasil”.
PELO EM OVO – Na avaliação do general, que foi vice-presidente na gestão de Jair Bolsonaro (PL), os inquéritos atacam a honra de militares. “O País vive uma situação de não normalidade. Inquéritos eternos buscam ‘pelo em ovo’, atacando, sob a justificativa de uma pretensa tentativa de golpe de estado, a honra e a integridade de chefes militares que dedicaram toda uma vida ao Brasil”, escreveu Mourão em sua conta no X, antigo Twitter.
“Enquanto isso, os ladrões de colarinho branco são anistiados e a bandidagem comum aterroriza a população que vive sob o signo da total insegurança”, acrescentou.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Importantíssima a matéria enviada por José Guilherme Schossland, trazendo a afirmação do senador, que tem um prestígio enorme nas Forças Armadas e sabe o que está dizendo sobre a espetaculização desse inquérito do fim do mundo, comandado por Moraes, que Mourão chama apropriadamente de “inquérito eterno”. (C.N.)
“Não vivemos em regimes totalitários, mas estamos caminhando para isso. No caso das Forças Armadas, os seus comandantes não podem se omitir perante a condução arbitrária de processos ilegais que atingem seus integrantes, ao largo da justiça”.
Perfeitíssimo!
Tanto lá, quanto cá, ponderadas e sábias palavras!
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Os excessos podem ser cometidos dos dois lados, há que se tomar cuidado com a sede com que se vai ao pote.
mourão, vaca fardada 2, mesmo quando era vice do “imorrível”, “incomível”, “imbroxável” (e agora) “inviajável” – era humilhado “dia sim e outro também” pelo criminoso milicomiliciano…
Ou seja: seu poder de influência e respeitabilidade junto aos patrióticos generalecos era igual a zero – imagine agora…
mourão, vaca fardada 2, mugirá (quase) sozinho
… e não sozinho de todo porque as viúvas do frotismo 2.0 deitarão falação aqui e noutros canais de extrema-cegueira – inutilmente.
O senador Hamilton Mourão sempre foi golpista. Ele, quando exercia um comando de tropa no Rio Grande do Sul, discursou num evento da Maçonaria, pedindo um Golpe contra a presidente Dilma Rousseff.
Foi punido com a passagem para a reserva remunerada do Exército.
No governo Bolsonaro, vice do Mito, porque ninguém queria embarcar na canoa, foi escanteado, o tempo todo, por Jair Bolsonaro, que o considerava inconfiável e traíra.
Foram tantas as caneladas, que levava quando abria a boca, expondo assuntos do governo.
Bolsonaro chegou a declarar, seu inconformismo, por não poder demitir Mourão. Se tivesse esse Poder, ele usaria com a maior satisfação, como fez com Gustavo Bebiano e o general Santos Cruz. Considero essas duas demissões, o maior erro de Bolsonaro, ressalvando os erros na condução da Pandemia, um erro fatal para sua reeleição.
Mourão falando em omissão dos chefes militares, vai ocupar a piada do ano.
Mourão, o general senador, se omitiu o tempo todo, durante os quatro anos de vice, no governo Bolsonaro.
Se tivesse hombridade e vergonha na cara, teria renunciado ao cargo. Bolsonaro humilhava Mourão dia sim, dia não.
Tinha até pena dele, que hoje constatamos, que não merecia.
Carlos Bolsonaro até tremia, de ódio, quando cruzava com Mourão.
E a vida seguindo, cada vez pior.
Senhor JOSÉ CARLOS WERNECK , o que o general e agora senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) , que foi vice de jair bolsonaro , fez para impedir que o titular presidente jair bolsonaro , levasse a ” subversão e partidarização ” , para dentro dos quarteis das FFAAs Brasileiras , e para impedir a reabilitação criminosa do agora presidente luis inacio da silva ” vulgo lula ” , com o agravante de que bolsonaro o desprezava , desrespeitava e humilhava diariamente e ele baixava a cabeça .
PS “mestres” mandam e os “fraternos” obrigam-se a obedecer, sem contestações, pois determinações “khazarianas”(Banca).
Grande covarde!
Corajosos escondendo-se sob a proteção do teclado. Não falariam cara à cara. Virariam tchutchucas.
Golpismo só pode ser combatido dentro da lei. Eis uma verdade verdadeira, com diz o outro. E, ainda, minuta não é documento, ainda mais sem assinatura. Qualquer um a qualquer tempo pode minutar, rascunhar e sonhar, o que ainda não está proibido. Será que ao reescrever a história também querem reescrever o ordenamento jurídico sem participação dos representantes eleitos pela população?
A conclusão lamentável para a democracia é que estamos vivendo tempos tenebrosos. Seriam consoantes aos de ministérios da verdade de 1984? Se sim, de bom alvitre recordar para não chorar mais tarde: são 4 os ministérios do best-seller 1984 de George Orwell.
O Ministério da Verdade, responsável por tudo o que é escrito, seguindo a lógica de que o partido é infalível e nunca erra; Ministério da Paz, responsável pela guerra; Ministério da Fartura, responsável pela economia; Ministério do Amor, responsável pela espionagem e controle da população. Sem dúvida os ministérios da Verdade, da Paz, da Fartura e do Amor estão em pleno funcionamento. E a imprensa amestrada, que também atende por imprensa porca, assiste a tudo sob euforia, risos e aplausos. São hienas famintas à espera de recompensas alimentares em forma de verbas públicas publicitárias.
A Gazeta do Povo, atuando dentro de um jornalista profissional, em defesa da lei e Constituição Federal do Brasil, soltou uma importante matéria. Nela, lembra que o país assistiu com perplexidade a deflagração de mais uma operação chamada de “Tempus Veratatis”. A decisão, como tem sido e repetido, coube ao iluminado ministro do STF Alexandre de Moraes. O curioso é que o nome da operação na tradução literal significa “Tempo da Verdade” e minuta de documento continua a ser minuta, rascunho de alguma coisa, que sem assinatura de autoria, sequer pode ser considerada prova. Quem a redigiu? Quem por ela se responsabiliza? Ou seja, sempre tem uma ponta solta, mas que o ministério que nunca erra quer, dentro de sua lógica, que seja verdade, partindo da premissa desvairada de que se constitui no defensor da democracia e, por tanto, autorizado a buscas e apreensões em inquéritos ilegais e inconstitucionais.
“O pau comeu pra todo lado” e a imprensa tradicional, em quase totalidade, “correu para a arquibancada”, apoiou e apoia a esculhambação geral, com dezenas de mandados de busca e apreensão executados, prisões preventivas e entrega de passaporte do ex-presidente Bolsonaro. E tem uma minuta é bom que se frise. Um importante rabisco do golpe. Mas, espere aí…minuta? Qual a validade de uma minuta? Sabido por todos que minuta, desde leigos, acadêmicos, advogados e estudiosos de todos os matizes que, “por si só, minuta não tem valor jurídico, uma vez que se trata apenas de um rascunho”.
Segundo a Polícia Federal, numa estranha afirmação, pelo menos consta na matéria de Gazeta do Povo, consta que “especialmente preocupante é a descrição feita (…) do que teria acontecido em torno da chamada “minuta do golpe”: uma proposta de decreto presidencial redigida, segundo a PF, pelo então assessor Filipe Martins e pelo advogado Amauri Saad, que previa a anulação das eleições de outubro, com realização de novo pleito, e a prisão de autoridades, incluindo dois ministros do STF – Moraes e Gilmar Mendes – e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
Apenas para recordar em 1984: “o trabalho de Winston, o herói de 1984, é reescrever artigos de jornais do passado, de modo que o registro histórico sempre apoie a ideologia do Partido. Grande parte do Ministério também destrói os documentos que não foram revisados, dessa forma não há como provar que o governo esteja mentindo”.
Senhor Carlos Vicente , lembra-se do então vice-presidente Itamar Franco , que diga-se foi o único civil honesto que honrou o cargo , quando assumiu a titularidade devido a cassação do titular Fernando Collor de Melo , que enquadrou os políticos corruptos da época , e desmascarou em público o então senador Antônio Carlos Magalhães , que gostava de exibir dossiê contra seus adversários , e tentou fazer graça e aparecer as custas do Itamar Franco , portanto o Brasil precisa urgentemente de pessoas públicas do nível e honradez de Itamar Franco .