José Marques
Folha
A defesa dos investigados sob suspeita de hostilizar a família do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes em Roma pediu à corte a exclusão de conversas entre advogado e cliente de inquérito da Polícia Federal sob a justificativa de que houve violação do sigilo profissional.
Em relatório divulgado na quinta (15), a PF chegou à conclusão de que Mantovani cometeu o crime de injúria real contra o filho de Moraes, mas decidiu não indiciar ninguém por ser fato sem gravidade.
SIGILO QUEBRADO – Em um documento com análise dos celulares apreendidos na investigação, que foi juntado ao processo, a PF relata trocas de mensagens entre o empresário Roberto Mantovani Filho, um dos alvos da investigação, e seu advogado, Ralph Tórtima Filho.
Nas conversas expostas, segundo o relato da PF, o advogado orienta Mantovani a não falar com a imprensa, dizendo que “eles são muito habilidosos e distorcem as palavras”, e solicitou um relatório completo do que teria acontecido.
Também afirmou que iria elaborar uma nota à imprensa. Mantovani questiona se o relatório deveria ser enviado do seu próprio celular, e o advogado diz que é melhor enviar por um aparelho que não seja da família.
PROTEÇÃO LEGAL – A conversa entre cliente e advogado é protegida por sigilo legal, que não pode ser quebrado nem mesmo pelo Supremo.
“Conforme se nota, a Polícia Federal juntou aos autos conversas entre um dos investigados e seu advogado, sendo que tais comunicações são invioláveis, evidentemente protegidas por sigilo”, diz o pedido de retirada das conversas, presentado por Ralph Tórtima Filho.
Questionada pela reportagem neste sábado (17), a PF ainda não se manifestou.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Os “exageros e exotismos” do ministro Moraes representam um constrangimento para o Supremo. Ele não pode continuar desrespeitando leis para agravar acusações tolas, como a confusão no Aeroporto de Roma, onde ele errou, ao furar a fila da Sala VIP. Mas quem se interessa? (C.N.)
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Os “exageros e exotismos” do ministro Moraes representam um constrangimento para o Supremo. Ele não pode continuar desrespeitando leis para agravar acusações tolas, como a confusão no Aeroporto de Roma, onde ele errou, ao furar a fila da Sala VIP. Mas quem se interessa? (C.N.)”
Perfeitíssimo!Magnífico!
Isso no que dar colocar pessoas desqualificadas em cargos importantes
Cadê o video da agressão? O ministro mentiu? Que coisa feia!
Qualquer petralha, dos simples comedores de mortadela aos mais festejados comedores de finas iguarias nos melhores restaurantes do mundo, jamais mostrarão qualquer filme que os possa atingir,, no oito de janeiro foi assim e assim será.
Sabe-se que um agente público, não importa a posição hierárquica, deve explicações á sociedade. Mas o ministro insiste em se achar e agir como se fosse dono do estado.