Pedro Augusto Figueiredo
Estadão
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo-MG), afirma que é favorável a todas as investigações, mas teme que o Judiciário brasileiro atue de forma parcial na apuração da Polícia Federal que busca desvendar uma tentativa de golpe de Estado que teria sido orquestrada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados. O inquérito está nas mãos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
“Eu sempre falo que quem não deve, não teme. Eu só temo que possa haver alguma parcialidade. Aí é que está a questão. A Justiça no Brasil, no meu entender, tem demonstrado que, muitas vezes, tem julgado de acordo com interesses políticos e não de acordo com a lei. E isso me parece que ficou bastante acentuado nesses últimos catorze meses”, disse Zema.
NA GESTÃO LULA – O período citado pelo governador mineiro coincide com a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os atos golpistas do 8 de Janeiro.
Zema criticou o governo petista por, segundo ele, gastar mais do que arrecada, enquanto defendeu o governo Bolsonaro, citando o acordo para a expansão do metrô de Belo Horizonte (MG), uma queda na criminalidade e medidas que proporcionam, na visão dele, o atual crescimento econômico do país.
O governador, ressalva, porém, que o ex-presidente “teve dificuldades’ na pandemia. Antes, justificou sua ida ao ato do dia 26 na Avenida Paulista. “Eu tinha diversos outros compromissos em São Paulo e eu julguei que seria altamente positivo estar junto com o presidente que levou grandes melhorias para Minas Gerais”, respondeu Zema ao ser questionado sobre o motivo de ter comparecido à manifestação em apoio a Bolsonaro.
Resposta a padilha – O chefe do Executivo mineiro disparou contra o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT). Em evento realizado em Belo Horizonte na quinta-feira, o ministro elogiou a atuação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na renegociação da dívida de Minas Gerais, mas criticou Zema sem citá-lo nominalmente. “Tem muita gente que fala, mas não resolve, não apresenta soluções”, declarou Padilha.
Para rebater o ministro, o governador relembrou a gestão de Fernando Pimentel (PT), seu antecessor. Disse que o governo do petista foi marcado por atrasos salariais e nos repasses constitucionais da arrecadação com impostos para os municípios.
”Eu acho que ele [Padilha] não deve ir a Minas já há dez anos ou mais”, ironizou Zema.
Supremo bom é aquele, do gosto do Zema. Governador ridículo e provinciano.
O pior governante mineiro de todos os tempos.
O governo de MG Romeu Zema , esta sabotando e impedindo que as Cias. Vale & Samarco , indenizem suas vitimas do rompimento de suas respectivas barragens , e mesmo assim concedeu-lhes o direito de explorar novos sítios e jazidas minerais no Estado MG , mesmo as Cias. não tendo indenizado suas vítimas, portanto o governo Lula deveria cassar essas conceções de novas lavras em MG , até que as Cias. Vale Samarco , indenizem todas as suas vitimas e possíveis herdeiros , que até hoje não fizeram .
Importante informação, José Carlos, que confirma a postura do Zema contra o povo mineiro. É um traidor das Gerais.
Não sei, qual a razão dos mineiros terem eleito e reeleito esse zero a esquerda. Isso precisa de um estudo, de uma pesquisa sociológica, para que possamos compreender, a razão do povo eleger um governador tão ruim.
E ainda é um ingênuo nato, porque colocou na cabeça, que Bolsonaro vai apoiar ele em 2026, para concorrer a presidência. Pode esperar sentado.