Janio de Freitas
Poder360
Muito à vontade, com o pretexto de levar apoio a candidatos às eleições deste ano, em dias recentes Jair Bolsonaro viajou por aí para disseminar o discurso de inocente perseguido. Mesmo sem citar tribunais e magistrados, na fala repetida é clara a indução de hostilidade ao Judiciário, em especial ao Supremo Tribunal Federal e seus integrantes.
Dito em rede de internet, o teor da pregação seria visto como fake news passível de retirada compulsória e, ainda, de processo criminal para o autor da falsidade. Dito ao vivo, é como se não dissesse: nenhum dos setores incumbidos da segurança institucional incomoda Bolsonaro.
CARÊNCIAS E SENTIMENTOS – As falas atuais e a complacência que as estimulam são a continuidade da conspiração de mentiras que chegou ao limite do golpe. As plateias de hoje, as mesmas também, não ficaram menos fanáticas, nem menos sugestionáveis, sob a voz utilitária dos seus pastores.
Segue o programa. É possível ter uma ideia das carências e sentimentos que embasam as massas bolsonaristas: são as mesmas que sensibilizam as massas lulistas.
Juntas, formam os cento e tal milhões que passam por sofrimentos por uma vida penosa entre a miséria faminta e os primeiros patamares da classe média baixa. Dividiram-se em forças opostas por intuições insondáveis.
CONTRA A DEMOCRACIA – A complacência, nos melhores casos, chega a uma mobilização retardatária e duvidosa contra os ataques a regimes democratizantes.
Os italianos democratas estão lamentando, ainda um tanto aturdidos, a tolerância que resultou em um governo neofascista. Os húngaros democratas culpam-se pela falta de combatividade quando se delineou a atual e mal disfarçada ditadura.
Casos assim se reproduzem por toda parte. Um deles é mais escandaloso. Celebrado por sua celeridade, o Judiciário norte-americano teve quatro anos para fazer o seu papel, complementar ao do Congresso, e definir a situação legal de Donald Trump. Não o fez e não foi cobrado para fazê-lo.
TRUMP IMBATÍVEL – Com 91 pendências, como noticiado, no quarto ano à vontade para atividades eleitoreiras Trump é visto como imbatível, para um mandato ainda mais perturbador. A única alternativa democrata, a vice Kamala Harris, alheia-se da trama política.
As apurações da ação golpista de Bolsonaro e demais conspiradores seguem firmes, mas nada impede a continuidade de parte da mesma ação ilegal. Eduardo Bolsonaro não foi visto no comício paulista.
Estava nos Estados Unidos. De onde vêm as estratégias de direita extremada usadas por Jair Bolsonaro.
COMPARAÇÃO, SIM – A cidade de Lídice foi entregue às tropas da SS, na ocupação nazista da Tchecoslováquia. Quando a resistência assassinou um ocupante graduado, Heinrich Himmler, comandante das SS, emitiu uma resposta sucinta: xis horas para o resistente se apresentar ou ser denunciado, do contrário fuzilando-se homens da cidade, diariamente, até a prisão do culpado.
Na divisa Rio-São Paulo, ao alto da bela serra da Bocaina, está a cidade de Lídice, em homenagem à homônima checa. Ninguém se entregou, ninguém denunciou, por acordo da população. Os homens de Lídice morreram.
O argumento de Himmler: o assassino está entre os homens, se fuzilarmos todos, ele será um dos fuzilados. O argumento de Benjamin Netanyahu e outros, lá e cá, para o massacre da Faixa de Gaza: “O Hamas está entre a população, usa a população como escudo para se proteger”. Nada mudou.
Falando em escudo, ele é vermelho, ora pois….
Todos os que apresentam tal comportamente, seguramente ostemtam escondido na lapela o khazarianos “Escudo Vermelho”, khazariano por sinal!
Netanyahu deveria ser o alvo de críticas pela gravíssima falha dos serviços de inteligência sobre os ataques do Hamas, e não Israel.
Uma guerra concorrente em Israel é prato feito para Putin, mas a OTAN segue avançando e cercando seu território.
Mais uma guerra concorrente na Guiana pode até ser o sonho de Putin e Maduro e do apoiador partidário, já sem nenhuma legitimidade enquanto interlocutor, Lula.
A alternância de poder pode ser uma chave para a paz: um mundo sem Netanyahu, sem Putin e sem Maduro.
O Sr. Jânio de Freitas é por certo uma ótima aquisição para o espaço.
Não há obrigação de ninguém acompanhar seu raciocínio, porém ele gera a obrigação de na contraparte, possuir base e fontes sólidas.
Obrigando o pensamento próprio, e por que não, a construção de novos horizontes, ele representa os repórteres de caminho único,indivíduos que estão no fundamento dessa Tribuna.
Polêmico,que seja, mas com presença de corpo, experiência e caráter.
Caro CN, chega de lixo e faça o que vc nasceu para fazer.
Instigar o pensamento próprio.
Saúde.
Somos todos Benjamin Netanyahu. Fogo nos nazistas.
Então Benjamin Netanyahu , deveria passar fogo nos líderes religiosos Israelenses e em próprio povo , que são nazistas de origem , ou seja , de berço .
De nada adiantara o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu , usar todo seu aparato bélico para arrasar a Palestina e matar todo seu povo , que não conseguirá resgatar vivos os seus sequestrados pelo ” Hamas ” , mas continuará a questão principal , quem e porque os órgãos de seguranças facilitaram e permitiram a incursão dos agentes do ” Hamas ” , no território Israelense , tal como aconteceu nos USA , pelos seus órgãos de segurança .