Marcos Augusto Gonçalves
Folha
Nos últimos dias, o presidente Lula movimentou-se para conter a onda pró-cassação de Sergio Moro e evitar um ato planejado pelo ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, para marcar os 60 anos do golpe de 1964. Também criticou a pauta de “costumes” do STF… Por que será?
Uma das evidências das recentes pesquisas do Quaest e Ipec é que, com queda de aprovação e alta de reprovação do governo, a divisão política voltou a se aproximar do padrão polarizado do passado recente. O país tem, de fato, assistido a uma elevação geral do tom na cena pública.
CONJUNTO DA OBRA – Além das apostas na divisão, do próprio Lula, no caso do Holocausto, e da cruzada revanchista contra Moro e a Lava Jato, as novas revelações sobre a trama golpista de 8/1 provocaram certa histeria nas duas pontas do espectro ideológico. Debates sobre aborto e drogas no STF também colaboram para acender a base da direita, com reflexos no Congresso —não fui eu quem o disse.
O certo é que o conjunto da obra dividiu o centro, agitou evangélicos e mobilizou o bolsonarismo, que se reabilitou nas ruas com uma improvável e desnecessária –para o governo– manifestação de grande porte na avenida Paulista.
Lula percebeu que o mal-estar político não fará bem para a continuação de seu governo, que prometeu normalidade democrática, progresso e alguma harmonia depois de um período obscuro com disparada da inflação e confusões diárias. PROMESSA DE CAMPANHA – Esse desejo de paz e prosperidade esteve presente na apertada eleição do petista, que negociou um selo de garantia com parte do centro e da direita – e acenou com uma “frente ampla”.
Do lado da prosperidade, se não houve um grande salto, os sinais foram positivos: o PIB ajudou, os programas sociais voltaram, Haddad acalmou o mercado, o emprego aumentou, a renda subiu e os preços começaram a se comportar.
O alívio causado pela derrota de Bolsonaro e pelas medidas acertadas deu ao presidente uma explicável e justa vantagem de popularidade no primeiro ano de mandato. A percepção de melhoria, entretanto, foi se tornando menos marcante no segundo semestre de 2023.
RADICALIZAÇÃO – Quanto à pacificação, a barbárie golpista de janeiro não poderia ter sido mais nefasta. Depois de uma demonstração de união entre os Poderes para restabelecer a ordem e a segurança, o inquérito se aproximou de militares de alta patente, autoridades e asseclas de Bolsonaro —além do próprio.
A febre punitivista alastrou-se com a expectativa de se prender generais, enjaular Bolsonaro na Papuda e anular a eleição de Moro. Quem sabe aproveitar o embalo para punir Israel? Boicotar empresas de judeus ou romper relações?
Vieram então as pesquisas, mostrando piora da avaliação de Lula e uma convergência para o resiliente quadro de polarização —já naturalmente insinuante em ano eleitoral. A elevação da inflação de alimentos e preços administráveis, em janeiro e fevereiro, provavelmente deu força para o mau-humor. Os desentendimentos abertos com o Congresso nos últimos meses não foram apaziguadores.
REDUZIR DANOS – Talvez tudo isso seja inevitável, talvez os resultados do Quaest e do Ipec não tenham a ver com essas questões. Uma liderança política com a rodagem de Lula não ficará, de qualquer modo, esperando o circo pegar fogo.
A tendência do presidente é jogar água na fervura e atuar para a redução de danos em sua governabilidade. Por isso considera erros políticos, neste momento, a pressão para cassar Moro e a decisão de um ministério de fustigar as Forças Armadas.
O presidente enfrentará, como tem enfrentado, críticas da esquerda e insatisfação de quem acredita que a conciliação precisa ser de uma vez por todas afastada da cultura política brasileira. Esse herói revolucionário da ruptura, porém, não se chama Luiz Inácio.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Depois das pesquisas, essa reviravolta de Lula, que de repente voltou a ser o Lulinha Paz e Amor, já virou motivo de chacota entre os políticos. O Globo fez gozação, dizendo que não foi Lula quem disse que não conseguiu cumprir o prometido, mas um sósia. Daqui a pouco a gente volta ao assunto. (C.N.)
O sósia, deixando cair uma das inúmeras máscaras!
Entregará, a rapadura?
Dizem que o diabo é sábio, não porque é diabo, mas porque é velho.
Um homem de quase 80 anos agir assim com a impulsividade de alguém de 30 anos, é realmente
uma anomalia.
Só se pode imaginar que o indivíduo esteja possuído por um ódio avassalador, e como o ódio só faz mal a quem o tem, o que se vê é o povo condenando as suas atitudes.
Quando alguém vence uma eleição, deve governar para todos, e principalmente deixar os rancores de lado. Não é o que se observa no lulopetismo.
Tinha gabinete do ódio no governo do Bolsonaro? E agora o gabinete é de que? Rancor e ranger de dentes? Acham que o povo não engajado em luta ideológica gosta de ver que ao invés de governar, praticam o arranca rabo ideológico?
Olhem para Portugal e vejam o que já começa acontecer na Europa.
O vento costuma sempre mudar de quadrante.
Morde e assopra
Adendos, em:
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O medo do PT é saber que se o Moro cair a Michele Bolsonaro entra na vaga. Esse é o Lulinha cachaceiro “paz e amor”.
Não quer a cassação do Moro porque sabe que virá alguém muito pior em seu lugar. Alguém que vai “bater forte” todo santo dia como a Micheque Bolsonaro. E ainda falando de Deus e do diabo incitando a turma dos crentes.
Virá alguém no estilo Damares ou Nikolas Ferreira. Ou quem sabe até pior!
Queda nas pesquisas ressuscita o velho Lulinha Paz e Amor
Arregão, amarelão, frouxão, mamãe kagão…….
Um ladrão para Pacificar o Páis…
ha!ha!ha!ha!ha!ha
Rir é o melhor remédio., ainda mais rir dos comunas malignos vagabundos malditos lixos vermes de latrinas….
demais da conta….
Muito bom senhor Ching Ling.
Mas, como fala o senhor Schossland: “dendos em…” digo: O ódio sempre trará ruina para o seu portador; mas, não só para ele. Muita vez o alvo do ódio sofre muito.
1) “O ódio não é pelo ódio vencido, somente pelo amor é sufocado” = Buda (século 6 antes de Cristo)
2) Jesus mandou perdoar 70 x 7 ou seja 490 vezes…
3) Eu estava sentindo falta deste “Lulinha Paz e Amor”… espero que seja reeleito e depois acabem com as reeleições dos executivos…
Teria se apaixonado pelo algoz?
Sídrome de Estocolmo.
Temos que lembrar que esse verme nazista é apenas um marionete na mão dos da facção globalista. O que ele faz ou fala é tudo programado antes pela facção. Ele é só uma casca, um fantoche, uma boneco, um avatar. Um pau-mandado, ou melhor, um pau-dágua-mandado.