Pedro do Coutto
Importante, sem dúvida, o projeto anunciado pelo governo de investir maciçamente no projeto de casa própria, “Minha Casa, Minha Vida”, incluindo a participação nas carteiras de crédito de bancos que possam representar algum problema no financiamento para as pessoas físicas em função dos juros cobrados.
O governo vai usar a estatal Emgea (Empresa Gestora de Ativos) para aumentar o crédito imobiliário – uma promessa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O Tesouro fará aporte de R$ 10 bilhões na empresa para compra de carteiras de financiamento imobiliário dos bancos.
COMPULSÓRIO – Além disso, o governo quer reduzir o compulsório da caderneta de poupança, que é o dinheiro que precisa ficar depositado no Banco Central sem poder ser usado pelas instituições financeiras. A proposta é destinar o recurso liberado para o financiamento de moradia. As medidas têm potencial para injetar no mercado R$ 300 bilhões, segundo técnicos a par das discussões.
O investimento em programa de habitação é fundamental, pois além de representar uma absorção de mão-de-obra na construção de novas unidades, reflete também a liberação do pagamento de aluguel através do tempo e que se constitui numa evasão de recursos. Muitas vezes as famílias não têm condições de suportar as despesas da locação de imóveis. Basta ver o reajuste anual através do IGP-M que no governo atual tem avançado pouco, mas que avançou muito no governo Bolsonaro.
Com investimentos no setor de habitação, uma parte será destinada evidentemente para o saneamento. Além disso, surgem também investimentos nas próprias comunidades. Os recursos serão gradativamente liberados e substituirão a oferta de créditos particulares pela capitalização estatal. O déficit de moradias é muito grande, podendo ser estimado em cerca de 10 milhões de residências, o que fará com que diminua em consequência a violência urbana num percentual expressivo e importante. Vejamos como serão aplicados os recursos a partir do projeto.
EMBATE – Na esfera política do governo, continuou o embate entre o deputado Arthur Lira e o ministro Alexandre Padilha. O desentendimento teve início numa opinião do ministro sobre votação da Câmara no caso de Chiquinho Brazão. Alexandre Padilha observou um esforço de bastidores para livrar Brazão da prisão estabelecida.
O presidente da Câmara dos Deputados criticou nesta quinta-feira o ministro de Relações Institucionais e disse que Padilha é um “desafeto pessoal” e “incompetente”. Lira deu a declaração ao ser questionado por jornalistas, em evento no Paraná, se a decisão da Câmara de manter a prisão do deputado Chiquinho Brazão indica um possível enfraquecimento da liderança dele na Casa.
VAZAMENTO – “Essa notícia foi vazada pelo governo, basicamente do ministro Padilha, que é um desafeto, além de pessoal, e incompetente. Não existe partidarização. Eu deixei bem claro que a votação de ontem é de cunho individual, cada deputado é responsável pelo voto que deu. Não teve um partido que fechasse questão”, afirmou.
Mas o fato é que entre Padilha e Lira a desavença tem precedentes e ambos têm problemas políticos que geraram inclusive a acusação feita por Lira de que o ministro da articulação política é incompetente. O fato não chega ser um problema muito grave para o governo, mas é sempre uma questão a ser equacionado buscando a estabilidade do quadro atual.
“Dendos”, em: https://www.facebook.com/share/r/RNciJxQPZaNQz8kR/?mibextid=oFDknk
se vc perde dinheiro, vc perde um pouco; quando perde a saúde, perde muito mais; entanto, se perder o caráter, perde tudo… o sujeito do facebook indicado segue a boiada…
Viciado em pirotecnia
Repete fórmulas velhas
Sobem e lucram as construtoras parceiras
Em uma China em miniatura, sem planos e subalterna na América do Sul.
Infelizmente todos esses recursos ” financeiros ” não chegam ao ” público alvo ” , como é apregoado pelos governos , ou seja , esses recursos se perdem pelo caminho , tal como os empréstimos internacionais , donde só chegam as faturas a serem pagas pelo povo .