Vicente Limongi Netto
O amor inquebrantável virou barro e lama. O choro e o desespero comovem o Brasil e o mundo. A tragédia no Rio Grande do Sul, agora também alcançando Santa Catarina, passou de 80 mortos e centenas de desaparecidos. A insistência pela vida permanece. Os prantos se transformaram em preces. O sonho de encontrar amados soterrados ou levados pelas águas continua. A dor insiste em tornar-se invisível.
Almas e corações andam juntos com a eterna expectativa que a chuva pare. O recomeçar exigirá energia e fé dobradas. Bombeiros e voluntários não esmorecem. A vigília é permanente. A solidariedade começa a chegar. De brasileiros e estrangeiros. O governo federal faz a sua parte. Montou gabinete de crise para ajudar famílias que perderam tudo e na reconstrução do Estado. Moradores tentam recolher o que sobrou da enxurrada.
Todos agora são uma família só. Respiram solidariedade e fé. A agonia é permanente. Animais agonizantes e mortos viram anjos. O verde encardido das plantas, árvores e flores vão abençoar estrelas. Uma luz forte do céu passa fagulhas de esperanças que possam servir de bálsamo para sofridos seres humanos. Desejosos, a esta altura, em oferecer somente uma última morada confortadora aos mortos amados. Abrandando, finalmente, a angústia do sofrimento. Do desespero e da perda infinita.
INFAMES – Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, enganadores engomados. Da vil orquestra destrambelhada e desprezada pelo povo, a Câmara Federal e o Senado. Deputado e senador dissimulados. Mestres do indefectível e indecoroso método político do “morde e assopra”. Decaídos de espírito.
Fingem com a maior cara lambida que estão empenhados em solucionar problemas. Ambos têm prazer em criar obstáculos para o governo federal. Se julgam gênios políticos. Não passam de fazedores de crises. Inimigos da democracia.
Gostam de ser bajulados pelos eventuais ocupantes do Palácio do Planalto. Convocam a imprensa para declarar lorotas e clichês surrados. Aproveitadores da boa fé e da confiança dos brasileiros. Lira e Pacheco, excrescências ambulantes, apequenam os cargos que ocupam.
TORCIDA E A BOLA FELIZES – Bem-vindo, craque Thiago Silva. Excelente atração para o Fluminense, onde começou a vitoriosa carreira e, também, para a vitrine do futebol brasileiro, já cheia de perebas com chuteiras.
A natureza é parecida com a gente, uma hora acabamos nos exarcebando. Picos de precipitação extrema já ocorreram diversas vezes. Mesmo antes da humanidade começar a influenciar o clima com a revolução industrial. O problema é que não existe o controle das autoridades sobre onde as pessoas constroem suas casas. Seja qualquer curso de agia seja do mais volumoso ao menor, tem uma área de inundação. Nessa área nunca deveria ser permitido a construção de qualquer edificação. ISO e uma das causas de muitas mortes. Junta esses picos normais de precipitação com as influências que causamos na atmosfera e o resultado é esse
Ao que consta a última grande enchente no Rio Grande foi em 1941. Nesta época já tinha mudanças climáticas?
Vicente Limongi, sua análise sobre o presidente do Senado e o da Câmara, retrata a realidade. Os dois não estão pensando no Brasil e fim em eleger seus candidatos na sucessão de fevereiro de 2025.
Elmar Nascimento, candidato de Lira e Davi Alcolumbre, o candidato de Pacheco.
Os dois estão chantageando o governo para liberação de emendas para distribuição nas prefeituras, para elegerem seus prefeitos em outubro. Trata-se de uma jogada pelo Poder. Nada de pátria, família e liberdade, discurso engana otário. E ainda tem gente que acredita nesse engodo da pior qualidade.
Lira e Pacheco tem trabalhado para aprovar pautas bombas, como essa dos penduricalhos para juízes, derrubada de vetos do governo e uma sanha para aprovar projetos destinados a punir jovens que forem pegos fumando um baseado. Lógico, que a Polícia vai liberar o menino rico e trancafiar o menino pobre. Vergonhoso o papel desses dois políticos. Os dois, do mais baixo nível do clero do Congresso.
É um punitivisno eleitoreiro sem paralelo na história do país, para agradar a extrema esquerda e o pessoal do PL.
Nesse particular, peço licença ao jurista Miguel Reali Junior, para transcrever um trecho do seu magistral artigo de hoje na página A6 do Estadão.
Diz o mestre:
” O obscurantismo prevalece para alimentar o discurso de palanque visando a contentar a população crédula em soluções fáceis”.
Ao obscurantismo de Reali, acrescentaria: ” A Decadência da Política”. É disso, que se trata. E, pelo andar da carruagem, a partir de 2026, vai ser muito pior. A Bola já foi cantada, em verso e prosa, nos showmicios lotados do Bolsonaro.
Lembremos , que nem toda essa tragedia é produto das tais ” mudanças climáticas ” , mas sim , as imprevidências do ser humano , que visam ao lucro fácil e imediato com suas invasões e loucuras imobiliárias , construindo sem levar em conta os impactos ambientais , no que concerne a manutenção vegetal das encostas e as desobstruções das vias de escoamento ” pluviais e fluviais ” , trabalhei muitos anos nessa área, mas como é uma atividade sem visibilidade , ela foi negligenciada até hoje , e só lembrada em momentos críticos , como o atual , mas logo-logo volta ao esquecimento e vida que segue .
craque roberto nascimento. estamos juntos, na permanente luta contra malfeitores. saúde.
Com todas as Vênias.
Ao respeitadissimo advogado e comentarista dessa TRIBUNA,Sr° Roberto Nascimento.
O BARBA, não é o SOL RADIANTE.
O Seu governo não é brilhante…
Bom Domingo…
Para alimentar esse tal “sol” é onde foram, estão e serão acorrentadas mulhões de sacrificáveis vidas!
Digo….milhões…
Aqui no RS estamos evivendo uma tragédia. Cidades mais inteiras destruídas . Sem acessos por via terrestre. Porto Alegre com aeroporto alagado, está isolada.
A solidariedade está muito presente e na política há trégua.
O presidente do executivo, do Senado e da Câmara, do TCU, ministro do STF e mais outros, parece que chegaram e vão ver pessoalmente a catástrofe. Vamos ver se isso desamarra a burocracia para a imensa ajuda que a reconstrução vai exigir.
Obrigado pelas palavras Vicente Limongi.
nada de agradecer, José Vidal. Todos os brasileiros precisam e deveriam rezar, irmanados, para que as chuvas parem e o Rio Grande do Sul seja reconstruido para voltar a ser belo Estado, com excelentes cidadaos e amado por todos.