Lucas Mendes
CNN Brasília
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu nesta quinta-feira (16) o julgamento que pode cassar o mandato do senador Sergio Moro (União Brasil-PR), por causa do horário. A análise será retomada na próxima terça-feira (dia 21), a partir das 19h. Será o único item da pauta. Até o momento, nenhum ministro votou no caso.
Moro é acusado de abuso de poder econômico nas eleições de 2022, mas foi absolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).
RESUMO DO RELATOR – A sessão no TSE foi aberta com a leitura do resumo do processo pelo relator, ministro Floriano de Azevedo Marques. As SUSTENTAÇÕES ORAIS do representante da acusação e da defesa de Moro ficaram para a próxima terça-feira (21).
Também se manifestará na ocasião o Ministério Público Eleitoral, que é contra a cassação de Moro. O vice-procurador-geral eleitoral Alexandre Espinosa Bravo Barbosa defendeu, em parecer à Corte, a rejeição dos recursos e a absolvição do senador das acusações.
Depois das manifestações, a próxima sessão deverá ter o voto do relator. Na sequência, votam os ministros, nesta ordem: André Ramos Tavares, Isabel Gallotti, Raul Araújo, Nunes Marques, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes. Caso haja condenação, além de perder o mandato Moro também ficará inelegível por oito anos (até 2030). Se este cenário se confirmar, deverá ser convocada uma nova eleição no Paraná para definir o substituto de Moro no Senado.
PODER ECONÕMICO – As ações foram movidas pelo Partido Liberal (PL), de Jair Bolsonaro, e pela federação que elegeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As agremiações recorreram ao TSE da decisão no Paraná.
Moro é acusado de abuso de poder econômico por gastos supostamente excessivos durante a pré-campanha das eleições de 2022. Os partidos que entraram com as ações entendem que houve desequilíbrio na disputa ao Senado do Paraná.
No final de 2021 e começo de 2022, Moro esteve em pré-campanha à Presidência da República. Depois, desistiu e tentou ainda disputar o Senado por São Paulo até ser barrado pela Justiça Eleitoral. Só então passou a concorrer em seu estado de origem.
ABSOLVIÇÃO – O TRE-PR absolveu Moro em abril, por um placar de 5 votos a 2. A maioria dos integrantes do tribunal seguiu o entendimento do relator Luciano Carrasco Falavinha.
Para Falavinha, a tese trazida pela acusação – de abuso de poder econômico durante a pré-campanha – não foi comprovada durante a tramitação do processo. Em seu voto, ele considerou que a pré-campanha de Moro a senador pelo Paraná gastou, ao todo, R$ 224 mil, o que corresponde a 5,5% dos gastos empregados na sua campanha.
“Entender que estes valores seriam abuso do poder econômico é hipérbole que o direito não contempla”, afirmou. O valor difere dos citados pelas acusações, que chegaram a calcular de R$ 7 milhões a R$ 21 milhões. O MPE no Paraná chegou ao valor de R$ 2 milhões.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Mais alguns dias de suspense e depois a calmaria. Na forma da lei, não há a menor possibilidade de Moro ser cassado. O parecer de Falavinha é uma peça definitiva, especialmente por seu caráter contábil, minucioso, refazendo as contas destrambelhadas dos acusadores de Moro, o PT e o PL, dois partidos que têm integrantes na fortíssima Bancada da Corrupção no Congresso. (C.N.)
Pensando bem, acho que vamos deixar quieto!
Mais um fim de semana do Moro como senador, no próximo o cara já será mais um de nós, os comuns, os pagadores de impostos, aqueles que sabem o preço do arroz sem precisar perguntar para o ministro da Fazenda. E mais um fim de semana para a Crazy Hofman roer as unhas sonhando com a vaga do Moro, coisa que não vai acontecer, pelo menos desta vez. E talvez nunca mais.
Moro é a Terceira Via?
Uns vão ficar boquiabertos, outros vão ranger os dentes.
A ladroagem entra em guerra civil.
Moro se livrando dessa casa de caboclo, vai folgar a artilharia contra o bolsonarismo e vai entrar na mira dos mais variados espectros das esquerdas, peculatárias, limpinha, festiva, subsidiada, paulofreiriana, rouanetizada e da extrema esquerda sempre pronta para jogar um rato morto dentro da sopa dos outros.
Fritando os ovos: Tarcísio ganha e com meu voto.
Senhor James Pimenta , pessoalmente não votaria em Sérgio Moro , pelo fato de que ele faz parte do grupo de defensores e arautos da continuidade da destruição do patrimônio e empresas ” público e estatal ” , via privatizações a quaisquer preços , criminosas e lesivas ao país , sob a farsa de legalidade dos parlamentares ” ladrões e corruptos ” de pai e mãe .