Mario Sabino
Metrópoles
Vou empilhar alguns números, o leitor que me perdoe a chatice das estatísticas. Eles são sobre o Nordeste. O IBGE, aquela repartição que colocou o Brasil no centro do mapa-múndi, divulgou os dados mais recentes sobre o analfabetismo no país. Datam de 2022.
O Nordeste foi onde a alfabetização mais avançou: subiu de 81% para 86% a taxa de pessoas que sabem ler e escrever bilhetes simples, no mínimo. No país, essa taxa média passou de 90% para 93%.
PROBLEMA REGIONAL – Quando se vai aos números absolutos, dos 11,4 milhões de cidadãos não alfabetizados, 6,1 milhões estão no Nordeste. Ou seja, 57% do total, mais da metade. Considerando que a população da região representa 25% da brasileira, aproximadamente, a desproporção fica evidente.
O analfabetismo funcional não entra na estatística do IBGE. Está-se falando da incapacidade de escrever e interpretar textos mais complexos, além de fazer operações matemáticas básicas.
Pois bem (ou pois mal), de acordo com o Indicador de Analfabetismo Funcional, iniciativa da Ação Educativa e do Instituto Paulo Montenegro, quase 30% dos brasileiros são analfabetos funcionais. De cada três analfabetos funcionais, um está no Nordeste.
ESTÁ LÁ ATRÁS – Não importa qual seja o tema, as estatísticas mostram o Nordeste lá atrás. Há as ilhas de excelência para confirmar a regra, claro. As razões históricas que levaram a região a ser a mais atrasada deste país atrasadíssimo são sobejamente conhecidas. Mas elas não podem continuar a ser justificativa para que tudo permaneça como sempre foi.
Os nordestinos não são piores do que os paulistas ou os gaúchos. Votam mal como os brasileiros das demais regiões. É mais urgente para eles, no entanto, tentar superar todas as limitações e ser menos suscetíveis ao coronelato local e aos populistas que angariam milhões de votos no país inteiro. Dariam uma lição a todos os brasileiros.
A pergunta que os nordestinos deveriam ter sempre em mente é: a quem interessa manter o Nordeste no atraso social e econômico e na dependência de política assistencialista? Não é preciso interpretar textos para se ter a resposta. Na política, pobre não tem pai, mas padrasto malvado.
Esse animal frequentou as aulas de História?
O melhor comentário!
O atraso do Nordeste também é culpa dos nordestinos, porque quem vota em coronel é porque espera dele alguma benesse. Aí o círculo se fecha, isto sempre contando com a presença do Estado. Como sempre digo, o povo é o algoz de si mesmo, só tem o que merece. Aquele que votou esperando comer picanha e tomar uma cervejinha no fim de semana, merece pagar mais caro pelo arroz daqui para frente.
O nordeste avança célere na economia, na cultura, na independência financieira, no turismo, na riqueza da terra e de sua gente acolhedora. Acabem de vez com o estigma de que o nordeste é atrasado. Já o foi! O resto é inveja e preconceito!
A central da desassemelhada “força oculta”, não está no “norte”, ora pois, quem se serve do emburrecimento do planeta, anulando e fazendo ilusórios uso do mesmo meio, na arregimentaçáo e laços dos tidos “iluminados”?
Bah! As cifras e a pompa, os deixam cegos!
A crescente “Apostasia”, fruto da verdade vindo à tona!
https://www.oevento.pt/2019/05/11/verdadeiro-terceiro-segredo-de-fatima/