André Sollitto
Veja
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que não haverá cessar-fogo em Gaza até a destruição do Hamas. “As condições de Israel para pôr fim à guerra não mudaram: a destruição das capacidades militares e governativas do Hamas, a libertação de todos os reféns e a garantia de que Gaza já não representa uma ameaça para Israel”, escreveu ele em sua conta no X, antigo Twitter.
“Segundo a proposta, Israel continuará a insistir que estas condições sejam cumpridas antes que um cessar-fogo permanente seja estabelecido. A noção de que Israel concordará com um cessar-fogo permanente antes que estas condições sejam cumpridas é um fracasso”, completa.
UM DIA DEPOIS – A declaração foi feita um dia após uma proposta de cessar-fogo ser apresentada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. De acordo com o documento, que propõe um “caminho” para chegar a um acordo, o processo seria dividido em três etapas. Além de um cessar-fogo completo, que teria efeito imediato, com a retirada das forças israelenses das áreas povoadas de Gaza, o documento prevê libertação de todos os reféns, incluindo soldados do sexo masculino, em troca de prisioneiros palestinos, e a posterior reconstrução de Gaza.
Biden afirmou que previa resistência da ala da extrema-direita do governo.
Em comunicado divulgado na sexta-feira, 31, o grupo Hamas afirmou que “está pronto” para reagir de forma “positiva e construtiva” com qualquer proposta de cessar-fogo permanente em que conste “a completa retirada das forças israelenses da Faixa de Gaza, a reconstrução de Gaza, e o retorno dos palestinos deslocados para seus lares, juntamente com a troca de prisioneiros, desde que haja de fato compromisso com tal acordo”.
Após a declaração de Netanyahu, o líder da oposição do governo israelense, Yair Lapid, incentivou o primeiro-ministro a aceitar a proposta. “O governo israelense não pode ignorar o significativo discurso do presidente Biden. Há um acordo sobre a mesa e ele precisa ser feito”, escreveu em um post no X.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Agora, não tem mais desculpa. Netanyahu está embromando, tentando arranjar uma maneira de continuar no poder, mas está difícil. Se o Hamas confirmar que solta os reféns, e já está confirmando desde sábado, Netanyahu não terá nenhuma justificativa para manter os ataques, porque agora o Hamas está completamente cercado pelas forças israelenses, que conquistaram a fronteira com o Egito. Pode-se dizer, sem medo de errar, que a paz é do interesse de todos, exceto dos radicais religiosos ortodoxos, que têm menos de dois neurônios por baixo daqueles cabelos desgrenhados. E são eles que sustentam Netanyahu na corda bamba de Jerusalém, a falsa capital que só os Estados Unidos reconhecem. (C.N.)
“Um segredo, para contar ao Mundo.”
https://youtu.be/4JrGN_QJj4o?si=ow9eWbVMHyNaZu46
Agora vai ou racha, o Netanyahu aceita o plano americano ou vai ficar sem apoio do Tio Sam. E o Hamas está mais por baixo do que tapete de porão neste momento. Mas se a paz acontecer o que restará aos radicais religiosos? Vão pregar o quê para os seus seguidores?
Agravamento na zona de conflito israelense-palestina
crônica dos acontecimentos de 1º de junho de 2024
No norte da Faixa de Gaza, as tropas israelenses atacaram novamente as cidades satélites e a própria Gaza : uma série de ataques atingiu as áreas de Az-Zeitun , Al-Sabra e Tell al-Hawa . Ao mesmo tempo, os escombros estão a ser removidos em Jabaliya , de onde os israelitas retiraram as suas forças dois dias antes.
No sul do enclave, há uma operação das FDI em Rafah . Contudo, em meio a rumores de uma possível trégua, a intensidade dos confrontos diminuiu um pouco . Durante o dia, apenas foram relatadas batalhas na área de Tell Zarob , onde os israelenses conseguiram avançar no início da semana.
Na fronteira norte de Israel, as partes intensificaram os seus ataques. Os combatentes do Hezbollah bombardearam Kiryat Shmona e abateram um UAV de reconhecimento israelense Hermes 900 sobre Deir Kifa. Em resposta, as FDI lançaram uma série de ataques no sul do Líbano, resultando em várias mortes.
Na região do Mar Vermelho, em 24 horas, os Houthis iemenitas lançaram drones e mísseis kamikaze em direção ao Golfo de Áden e ao Mar Vermelho . No entanto, a marinha da coligação EUA-Reino Unido conseguiu interceptar a maior parte da munição.
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https://t.me/s/rybar?before=60599#:~:text=Agravamento%20na%20zona,parte%20da%20muni%C3%A7%C3%A3o.
Se Israel baixar as armas deixará de existir.
Golda Meir.
A sabedoria de Golda Meir
15/04/2024 João Luiz Mauad
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Minha homenageada de hoje não foi uma heroína apenas em sentido figurado, mas literalmente. Golda Meir (3 de Maio de 1898 — Jerusalém, 8 de Dezembro de 1978) foi uma das fundadoras e Primeira-ministra do Estado de Israel. Nascida em Kiev, migrou para Israel em 1921. Além de primeira-ministra, foi embaixadora israelense na extinta União Soviética, Ministra do Interior, Ministra das Relações Exteriores, Ministra do Trabalho e secretária-geral do Partido Trabalhista. Estava à frente do governo de Israel em seu momento mais dramático: a Guerra do Yom Kipur, na qual tropas egípcias e sírias atacaram Israel quando a população estava distraída pelas comemorações do Dia do Perdão. Seguem algumas de suas frases:
“Nós não queremos guerras mesmo quando ganhamos.”
“A única maneira de eliminar a guerra é amar mais nossos filhos do que odiar nossos inimigos.”
“Um líder que não hesite antes de enviar sua nação para a batalha não é adequado para ser um líder.”
“Não é por acaso que muitos me acusam de conduzir assuntos públicos com meu coração e não com minha cabeça. Bem… Aqueles que não sabem chorar com todo o coração também não sabem rir.”
“É verdade que vencemos todas as nossas guerras, mas pagamos por elas. Nós não queremos mais vitórias.”
“Nós podemos perdoá-lo por matar nossos filhos, mas nunca podemos perdoá-lo por nos fazer matar seus filhos.”
“Da Rússia eu não trouxe uma única lembrança feliz, apenas tristes e trágicas. O pesadelo dos Pogroms, a brutalidade dos cossacos acusando jovens socialistas, medo, gritos de terror.”
“Como posso explicar a diferença entre a América e a Rússia? … a América que conheço é um lugar onde homens a cavalo protegem marchas de sindicalistas, a Rússia que eu conheço é um lugar onde homens a cavalo matam jovens socialistas e judeus.”
“O governo soviético é o regime mais realista do mundo – sem ideais.”
“Não seja humilde … você não é tão bom assim.”
“Os desertos do Oriente Médio precisam de água, não de bombardeiros.”
“Não se pode e não deve tentar apagar o passado simplesmente porque ele não se ajusta ao presente.”
“Eu dei instruções para que eu fosse informado toda vez que um dos nossos soldados fosse morto, mesmo que fosse no meio da noite. Quando o presidente Nasser deixar instruções para que seja acordado no meio da noite, se um soldado egípcio for morto, haverá paz.”
“Os egípcios podiam correr para o Egito, os sírios para a Síria. O único lugar para onde podíamos correr era no mar, mas antes de fazermos isso, poderíamos lutar também.”
“É sempre mais fácil, descobri, fazer as pessoas chorarem ou ofenderem do que fazê-las pensar.”
“Mas o indivíduo não é uma ferramenta para algo. Ele é o criador de ferramentas. Ele é quem deve construir. Mesmo para o melhor propósito, é criminoso transformar um indivíduo simplesmente em um meio para algum fim último. Uma sociedade em que a dignidade do indivíduo é destruída, não pode esperar ser uma sociedade decente.”
“A única alternativa à guerra é a paz e o único caminho para a paz são as negociações.”
“Israel é a garantia mais forte contra outro Holocausto.”
“Tenho certeza de que algum dia as crianças nas escolas estudarão a história dos homens que fizeram guerras como se estuda um absurdo. Elas ficarão chocadas, assim como hoje ficamos chocados com o canibalismo.”
“Eu quero dizer a vocês, amigos, que a comunidade judaica na Palestina vai lutar até o fim. Se tivermos armas para lutar, lutaremos com elas e, se não, lutaremos com pedras em nossas mãos.”
“Aqueles que pereceram nas câmaras de gás de Hitler foram os últimos judeus a morrer sem se levantar para se defender.”
“Haverá paz no Oriente Médio somente quando os árabes amarem seus filhos mais do que eles odeiam Israel.”
“Nós só queremos aquilo que é dado naturalmente a todos os povos do mundo: sermos donos do nosso próprio destino, não dos outros, e em cooperação e amizade com os outros.”
“Nós não nos alegramos com vitórias. Nos alegramos quando um novo tipo de algodão é cultivado e quando os morangos florescem em Israel.”
“Nós não prosperamos em atos militares. Nós os fazemos porque precisamos e, graças a Deus, somos eficientes.”
“Uma das primeiras visões que me chocaram, quando cheguei a Israel, em 1921, foi um árabe que arava um campo com um arado muito primitivo; puxando o arado havia um boi e uma mulher. Agora, se isso significa que destruímos essa imagem romântica trazendo tratores, colheitadeiras e debulhadoras, isso é verdade: nós o fizemos.”
“Há apenas uma coisa que espero ver antes de morrer, e que o meu povo não precisa mais de expressões de pena.”
“A América é um ótimo país. Tem muitas deficiências, muitas desigualdades sociais, e é trágico que o problema dos negros não tenha sido resolvido cinquenta ou até cem anos atrás, mas ainda é um grande país, um país cheio de oportunidades, de liberdade!”
“Não é suficiente acreditar em alguma coisa; você tem que ter resistência para enfrentar obstáculos e superá-los, para lutar.”
“Nós, judeus, temos uma arma secreta em nossa luta contra os árabes; nós não temos lugar para ir.”
“A libertação das mulheres é apenas uma tolice. São os homens que são discriminados. Eles não podem ter filhos. E ninguém fará nada sobre isso.”
“Não se torne cínico. Não desista da esperança. Não acredite que tudo é julgado apenas por conveniência. Existe idealismo neste mundo. Existe fraternidade humana.”
“O mundo odeia um judeu que bate de volta. O mundo nos ama somente quando somos dignos de pena.”
“Se tivermos que escolher entre estar mortos e dignos pena, e estarmos vivos com uma imagem ruim, preferimos estar vivos e ter a imagem ruim.”
“Uma vez, em um gabinete, tivemos que lidar com o fato de que houve um surto de agressões contra as mulheres à noite. Um ministro sugeriu um toque de recolher; as mulheres devem ficar em casa depois do anoitecer. Eu disse: ‘Mas são os homens que estão atacando as mulheres. Se houver um toque de recolher, deixe os homens ficarem em casa, não as mulheres.”
“É melhor receber críticas do que condolências.”
“Se os palestinos baixarem as armas, haverá paz. Se os israelenses baixarem as armas, não haverá mais Israel.”
Senhor Cláudio , com toda certeza Israel e os países membros da Otan e seus comparsas , já semearam o embrião de um novo grupo de resistência Palestina a sua ” ocupação e escravização ” do seu povo Palestino , e melhor preparado para minarem e explodirem as usinas as nucleares Israelenses .