Paulo Cappelli e Petrônio Viana
Metropoles
O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, fez duras críticas ao Congresso Nacional pelo debate e aprovação de leis na área ambiental que “ameaçam a humanidade”. Segundo Messias, o “modelo tradicional de enfrentamento” às legislações aprovadas pelo Congresso, resumidas aos recursos ao Supremo Tribunal Federal (ATF), está “esgotado”.
As declarações do chefe da AGU foram feitas no seminário “Meio Ambiente Global, na Amazônia e no DF”, que aconteceu nesta segunda (3/6) e terça-feira (4/6), em uma universidade particular de Brasília.
MOTOSSERRA LEGAL – “Nós convivíamos com uma espécie de motosserra legal em que vários marcos institucionais foram suprimidos, cortados, fragilizados, impediram o estado brasileiro de atuar de forma correta, adequada, no enfrentamento da fiscalização ambiental”, disse Messias, em sua participação no seminário.
“Essas questões precisam ser compreendidas porque, se nós não entendemos que uma grande parte do desafio ambiental que nós temos não se dá só do ponto de vista comportamental humano, mas do ponto de vista de quem faz as leis nesse país, nós não vamos conseguir vencer essa batalha. Infelizmente, nós precisamos dizer que nós temos um Congresso que ainda se coloca à disposição em aprovar legislações absolutamente retrógradas e ameaçadoras da humanidade”, afirmou.
RISCOS AO AMBIENTE – Segundo Messias, ainda enfrentando os efeitos da tragédia climática ocorrida no Rio Grande do Sul, o Congresso segue analisando matérias que apresentam riscos ao meio ambiente. Um exemplo é a PEC 3/2022, que prevê a transferência de áreas da Marinha, sob domínio da União, para empresas privadas.
“Nós estamos aqui ainda no processo de superação dos efeitos da tragédia do Rio Grande do Sul e temos diversos projetos de lei tramitando no Congresso Nacional que são verdadeiros retrocessos ambientais. Como é que nós temos que conviver com tudo isso? O modelo tradicional que nós temos de enfrentamento dessas questões, de recorrer a uma litigância no âmbito do Supremo Tribunal Federal, está esgotado”, frisou.
INTERVENÇÃO DIRETA – A verdade é essa. Ou a sociedade brasileira – e aqui é onde eu quero chamar vocês para a luta – se engaja efetivamente nesse debate e passam a fazer uma intervenção direta nos rumos desse processo, ou nós vamos ter dificuldades, como civilização”, avaliou o chefe da AGU.
Messias alertou ainda que o debate em torno das mudanças climáticas deve estar acima das diferenças ideológicas do Congresso Nacional. “Este debate não pode estar limitado do ponto de vista ideológico. Nós não podemos reduzir essa discussão a uma questão de esquerda, direita ou centro. Esta questão é uma questão fundamentalmente de sobrevivência da humanidade. Tudo o que nós tínhamos de fazer de errado, do ponto de vista da humanidade, nós já fizemos”, alertou.
“Ou nós temos consciência de que daqui pra a frente nós não temos um segundo a perder, ou nós vamos ter sérios problemas civilizatórios”, enfatizou.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Messias (ou Bessias, como dizia Dilma Rousseff) tem toda razão. Os parlamentares precisam cair na real. Pela primeira vez, os políticos têm de decidir os destinos da humanidade, quando estão discutindo suas normas internas de meio ambiente. É preciso que todos se conscientizem da necessidade de preservar todos os bichos de terra, e não apenas o bicho-homem, o único que mantém o dedo no gatilho. (C.N.)
Por falar em meio ambiente, já que tem uma ministra que se esconde e não fala nada. O bioma Pantanal está quebrando recordes de queimadas e a turma não fazem nada.
Ha “dendos”, em:
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“31 de maio de 2021
As agências militares e de inteligência mundiais devem remover os governos civis ocidentais
Por Benjamin Fulford Relatórios Semanais 646 comentários
“Foi tomada uma decisão nos mais altos escalões do poder de que o mundo simplesmente não está funcionando”, e uma reformulação total é necessária, de acordo com um membro da realeza europeu. Em particular, a “pandemia em curso é inteiramente um esforço de empurrar as drogas” e significa que “todos os governos civis do mundo são suspeitos de envolvimento em genocídio”, de acordo com o MI6, a CIA e outras agências de inteligência.
Para resumir, as agências militares e de inteligência do mundo chegaram à conclusão de que os governos civis ocidentais foram sequestrados por um culto satânico e precisam ser removidos.
O processo está sendo iniciado com a remoção do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, disseram fontes do Mossad. “Este personagem em particular é muito difícil e a única maneira de remover alguém como ele é gerenciá-lo”, disse a fonte da Família Real. A implicação é que Netanyahu possui muitos seguros de chantagem e precisa receber certas garantias em troca de abrir mão do poder. Em qualquer caso, até mesmo os veículos de propaganda da família Rothschild, como a AP, agora estão relatando sua remoção.”
https://www.theatlantic.com/ideas/archive/2024/04/neoliberalism-freedom-markets-hayek/678124/
“Há muitas maneiras pelas quais o poder econômico se traduz em poder político e mina o valor democrático fundamental de uma pessoa que vota um voto. A realidade é que as vozes de algumas pessoas são muito mais altas que outras. Em alguns países, o poder acumulado é tão bruto quanto literalmente comprar votos, com os ricos tendo mais dinheiro para comprar mais votos. Nos países avançados, os ricos usam sua influência na mídia e em outros lugares para criar narrativas egoístas que, por sua vez, se tornam a sabedoria convencional. Por exemplo, certas regras e regulamentos e intervenções governamentais — cortes de impostos para os americanos mais ricos, desregulamentação de indústrias-chave — que são puramente do interesse dos ricos e poderosos também são, é dito, no interesse nacional. Com demasiada frequência, esse ponto de vista é engolido por atacado. Se a persuasão não funcionar, sempre há medo: se os bancos não forem resgatados, o sistema econômico entrará em colapso e todos ficarão em pior situação. Se a taxa do imposto sobre as sociedades não for cortada, as empresas sairão e irão para outras jurisdições mais favoráveis aos negócios.”
“Existe uma sociedade livre na qual alguns ditam os termos do engajamento? Em que alguns controlam a grande mídia e usam esse controle para decidir o que a população vê e ouve? Agora habitamos um mundo polarizado no qual diferentes grupos vivem em diferentes universos, discordando não apenas dos valores, mas dos fatos.”
“Sob o próprio nome da liberdade, os neoliberais e seus aliados na direita radical defenderam políticas que restringem as oportunidades e liberdades, políticas e econômicas, de muitos a favor de poucos. Todas essas falhas prejudicaram um grande número de pessoas em todo o mundo, muitas das quais responderam recorrendo ao populismo, atraídas por figuras autoritárias como Trump, Jair Bolsonaro, Vladimir Putin, e Narendra Modi.”
Helio Fernandes, volta de onde estás, para que ensine às antas – que por aqui surgem – que quem manda no mundo é um gigantesco complexo industrial-militar.
Catastrofismo.
O que os países comunistas estão fazendo para salvar a humanidade?