Tarcísio só quer gravar os policiais quando estiverem em ação
Bruno Boghossian
Folha
Tarcísio de Freitas procurou muitas desculpas para se livrar das câmeras corporais da Polícia Militar. Na campanha, dizia que o equipamento tirava a privacidade dos agentes. Eleito, alegou que as gravações não tinham efetividade na segurança do cidadão. Agora, ele poliu o discurso com um argumento financeiro.
O edital para a contratação de novas câmeras para a PM permite que os policiais deixem o equipamento desligado. Segundo Tarcísio, a gravação contínua “gera muitos custos ao estado pela necessidade de armazenamento”.
GRAVAÇÕES DEMAIS – O governador afirmou que o sistema atual gasta dinheiro para guardar um material que, “no final das contas, não serve para nada”.
A economia estimada com o novo modelo não chega a 0,5% do orçamento da PM paulista. Especialistas apontam que, se o governo precisa reduzir custos, pode abrir mão de outras funcionalidades dos equipamentos, como o reconhecimento facial e a transmissão de dados em tempo real, já que não há evidências de que esses dispositivos tenham eficácia no trabalho da polícia.
O registro de imagens das ações da PM, por outro lado, é capaz de reduzir em cerca de 60% as mortes provocadas por policiais e diminuir o número de mortes dos próprios agentes. Para isso, é claro, as câmeras precisam estar funcionando.
CARA DEMAIS – Tarcísio oferece um argumento que não fica de pé. O governador diz que a gravação ininterrupta é cara demais e “grava muita coisa que não tem interesse para a investigação”.
Dar ao agente o poder de decidir o que deve ser registrado para uso numa eventual investigação é uma brecha valiosa apenas para os maus policiais. Na operação que terminou em matança na Baixada Santista, no ano passado, a maioria das ocorrências não foi registrada pelas câmeras.
Não há nada como um discurso de corte de gastos para revelar as prioridades de um governo. A bandeira da austeridade já se mostrou um verniz eficaz para encobrir barbaridades patrocinadas por certos políticos. Todo bolsonarismo precisa de um pouco de Paulo Guedes.
“Ninguém é obrigado a produzir provas contra si”.
Policial pode e deve? No dia que bandido também for obrigado a usar “câmeras”, ai então talvez os policiais também sejam obrigados.
O discurso piegas de “direitos humanos”, só tem servido para o aumento da criminalidade e impunidade de bandidos.
O sofrimento que este segmento da sociedade causa no restante da população, não conta? É só bandido que tem direitos? E a vítima? É só um detalhe? A coisa vai mal, e os ideológicos por questões políticas, se cegam para realidade, e o crime segue em expansão.
Parodiando, a pais vagabundo.
E as câmeras do oito de setembro, incriminam quem?
O sr. Boghossian vai na esteira do nosso presodente e dr. honoris causa em economia, para quem gasto é sempre investimento. Esquece que o orçamento é um cobertor curto e que sua base de sustentação é a derrama.
Então, como milagres não existem e o ultimo que transformou água em vinho foi diligentemente colocado numa cruz pela plebe agradecida, o Governador tem que colocar na balança o chamado custo benefício.
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Sete criminosos envolvidos no esquema de extorsão são alvos de pedido de prisão enviados à Justiça. Vítimas tem de pagar semanalmente R$ 150
Aos marginais, tudo ! Como colocaram um ladrão no cargo maior, tudo é esperado.
Na mosca.!!!
Preferem defender bandidos do que as vitimas.
Estão ai os bandidos do PT, PDT, PPS, REDE, PCDB, PSDB, PIÇOL que não deixam mentir
Todos esses malditos defendem os bandidos….
Só que tem um probleminha para os vermes de latrinas engravatados, os bandidos não tem ideologia…..