Bruno Boghossian
Folha
Como tantos conflitos internos do bolsonarismo, este ganhou a luz do dia com uma postagem caótica de Carlos Bolsonaro. No fim de maio, ele se queixou de quem fala em sucessão na direita sem considerar um possível retorno do pai às urnas em 2026. Chamou o movimento de “oportunista” e disse que a intenção era enfraquecer o ex-presidente.
A lavagem de roupa suja ganhou a adesão de agitadores e personagens influentes do grupo. O valentão Silas Malafaia disse que Bolsonaro deveria “dar uma prensa” em Tarcísio de Freitas, que se mexe para ser a alternativa ao ex-presidente. Michelle Bolsonaro criticou aqueles que tentam “acelerar o processo” e reduzir a importância do marido.
ACEITAÇÃO DE TARCÍSIO – A fúria tem relação direta com passos recentes dados pelo governador paulista. Os aliados mais fiéis de Bolsonaro entendem que a consolidação de Tarcísio como opção para 2026 e sua aceitação por um grupo mais amplo do que o núcleo do bolsonarismo limita a margem de ação política do ex-presidente.
A naturalidade com que a candidatura do governador passou a ser tratada em segmentos da direita atrapalha dois planos de Bolsonaro.
O primeiro é o sonho de reverter sua inelegibilidade e concorrer ao Planalto. O segundo é o controle sobre uma eventual transição para Tarcísio, exercendo influência quase absoluta sobre o afilhado.
ABRIU A PORTA? – Bolsonaristas trabalham com a convicção de que certas elites trocaram o ex-presidente por Tarcísio e com a impressão de que o governador abriu essa porta.
Os mais raivosos também reclamam que o ex-ministro de Bolsonaro vem buscando se firmar com acenos a um trio que incomoda o padrinho: Alexandre de Moraes, a TV Globo e Gilberto Kassab. Tarcísio defendeu uma aproximação com o ministro do STF, jantou com o apresentador Luciano Huck e tem o presidente do PSD como operador político.
As piores desconfianças de Bolsonaro recaem sobre o perfil de Tarcísio como candidato e, eventualmente, como governante. O ex-presidente quer um sucessor que abrace suas guerras, garanta sua blindagem e, acima de tudo, ofereça acesso irrestrito ao poder.
Kkk… Bolsonaro tem zero de preocupação com o Tarcísio e ainda vai fazer campanha para ele.
“Sou bolsonarista e vou continuar sendo bolsonarista”
Governador Tarcísio de Freitas
Tarcísio está fazendo escola na política e quem acha que ele vai levantar a bandeira do bolsonarismo, sinto dizer, Tarciso levanta a sua própria bandeira e dos interesses que ele presta contas.
Kassab não está no Governo do Tarcísio à toa e para os que se esqueceram, Tarcísio começou a aparecer no Brasil no Governo Dilma que foi diretor-executivo e diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Boa parte dos projetos na era Bolsonaro foram elaborados no Governo Dilma.
Se hoje Tarcísio aparece como o futuro do bolsonarismo, não estranhe se ele subir no palanque no futuro com alguém do PT ou qualquer outro partido que se diz de esquerda no Brasil.
Assino embaixo!
kkk… Família Bolsonaro e sua trupe doida para voltar ao poder. Será que daria tempo para pegar alguns dos “presentinhos imperiais” de volta?
É com esse tipo de jornalismo que pretendem sabotar os conservadores?
Bruno, jogue seu rato podre dentro da sopa das saúvas que estão dilapidando o país. É lá que está a ladroagem, aplauda a compra de arroz ou cale-se com a boca de feijão.
A família do imbrochável sacou que o governador paulista tem luz própria, que a turma dos isentões tucanos, da Faria Lima, do mercado financeiro e até da Poderosa, esta gente toda largou o Satalinácio, viu que o governo já deu o que tinha que dar, ou seja, até agora nada. Para selar o fim do Lula 3 o resultado das eleições municipais será o bater dos pregos no caixão do governo. Então a coisa é não parecer oportunista, fica mais bonito embarcar antes, aí até os melhores lugares podem ser escolhidos. A família do imbrochável vai fazer o que mais gosta, destilar ódio.
E as famílias dos brocháveis fazem o quê? Votam no $talinacio?