Pedro do Coutto
De fato, o presidente Joe Biden acrescentou mais uma falha de memória e interpretação. Após cometer uma gafe durante seu discurso no último dia da cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte em Washington, o presidente dos Estados Unidos teve mais um deslize em sua primeira entrevista coletiva após o tumultuado debate com o ex-presidente Donald Trump.
Quando questionado sobre a capacidade de sua vice-presidente, Kamala Harris, de enfrentar Trump em uma possível disputa eleitoral, Biden se confundiu e a chamou pelo nome do ex-presidente. No evento anterior, o democrata havia apresentado o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, como Vladimir Putin, o mandatário russo. “Eu não teria escolhido Trump se não achasse que teria chance de vencer”, disse Biden, referindo-se a Kamala Harris, sem perceber o erro, assim como no evento anterior.
SARCASMO – Durante a coletiva, Trump aproveitou a gafe para ridicularizar Biden em sua rede social, Truth Social. “Joe desonesto começa sua coletiva de imprensa com: ‘Eu não teria escolhido a vice-presidente Trump para ser vice-presidente, embora eu ache que ela não era qualificada para ser presidente'”, escreveu Trump, sarcasticamente: “Ótimo trabalho, Joe!”
Um jornalista chegou a alertar Biden sobre a confusão com o nome de Kamala, sinalizando que Trump estava usando isso para fazer piada nas redes sociais. Ironicamente, Biden respondeu: “ouçam ele”. Prevista para às 19h30 (horário de Brasília), a coletiva atrasou uma hora, algo incomum para a Casa Branca, sugerindo um clima de tensão nos bastidores após o vexame anterior. A série de gafes adicionou pressão em uma das semanas mais tensas para a candidatura do democrata, após diversos aliados pedirem publicamente que ele desistisse da corrida pela Casa Branca.
DISTRAÇÃO – Análises da imprensa americana apontam que, se não for suficiente para que abdique da disputa, as confusões distraem o público das mensagens principais que o presidente tenta transmitir. Biden, contudo, não demonstrou intenção de desistir: “Eu não estou nessa pelo meu legado. Estou nessa para terminar o trabalho que comecei”.
Em um momento, Biden brincou sobre a gafe que cometeu com Zelensky. Quando questionado por um repórter, explicou que pouco antes estava falando sobre Putin “e depois acrescentei outros cinco nomes”, disse rindo. “Eu estava falando sobre Putin e disse, bem no final: ‘quero dizer, Putin, não, me desculpe, Zelensky'”, explicou, respondendo depois a uma pergunta sobre se isso poderia prejudicar os EUA. “Quantas vezes você ouviu naquela conferência outros líderes e chefes de Estado me agradecendo, dizendo que a razão de estarmos juntos é por causa de Biden?”
Joe Biden demonstra que não está em boas condições de disputar o pleito, tanto pela idade quanto pela sua capacidade de análise sobre fatos. Aos 81 anos, ele se encontra em situação ruim, expondo até o seu partido na campanha pelas eleições. A idade é um adversário forte, daí a confusão de conceitos, pessoas e reconhecimento em não ter ido bem no próprio debate. Para os Estados Unidos essa questão é um problema, pois enfrentar a sucessão com o risco aparente de proporcionar a Donald Trump o retorno à Casa Branca é algo ameaçador. O Partido dos Democratas terá que resolver a situação de Biden rapidamente. Outros debates virão com manifestações sobre políticas externas e internas dos Estados Unidos.
ResponderEncaminhar
Adicionar reação
Alzheimer.
No nosso caso é Alzheimer misturado com cachaça.
Entendamos essa desmoralização do “cargo” como proposital e pró conclusão de que o mundo necessitará de um único e a ser empossado “Soberano Universal”, portador de uma sábia “cuca perfeira”!
Aguardemos o desenrolar dos agendados “atos” destinados para cumprimento pelos tidos iluminados “servos”!
À desavisados, meras inobserváveis distrações!
Digo “cuca perfeita”
Importante salientar, que Trump tem 78 anos, três a menos que Biden e cá para nós, troca nomes e países com frequência, mas, ninguém dá bola. Todos sabem, que Trump mente tanto, que acaba se enrolando nas próprias mentiras. É um misógino declarado e Milei imita o ogro americano em tudo.
Donald Trump é um craque na arte de mentir, amém disso, tentou se perpetuar no Poder, através de um Golpe de Estado.
Quanto ao presidente Joe Biden, os jornalistas sabem, que desde novo, Joe já trocava palavras e isso é comum na política, na imprensa e na vida do cidadão comum.
Evidentemente, um senhor próximo dos oitenta, viajando para cima e para baixo, discursando e ainda governando o país, a maratona exausta o corpo e a mente.
Mesmo assim, a vitória de Biden se impõe, diante do perigo da volta do trumpismo, de triste memória.
Trump não tem ética, nem solidariedade a ninguém, igualzinho ao vendedor de jóias daqui, que segundo o presidente Geisel, além de um mal militar, ainda deixa seus feridos no campo de batalha. O próximo a se afundar na lama e lá ficar para sair com suas próprias pernas é o candidato a prefeito do Rio, deputado federal Alexandre Ramagem, que gravou o próprio chefe e amigo e ainda armazenou no seu computador particular. Não aprendeu nada no exercício profissional de delegado da PF.
Em sua defesa, tem dito, que as provas foram tiradas do contexto, sem comprovação na realidade e destinadas a prejudicar sua candidatura em favor do Rio. Conta outra né!
Trump já foi presidente e não destruiu o mundo.
A narrativa da esquerda é que ele quer voltar para destruir. É o ultimo Cavaleiro do Apocalipse, a Besta ou o anticristo.
A liberdade de expressão é isso aí, no Brasil rodam a baiana e demonizam quem quiser, o que não fariam em Cuba, Coreia do Norte ou China.
Mas, que ele tentou, tentou, nenhuma dúvida sobre isso.
Trump arregimentou uma horda de vândalos, supremacistas brancos do Q. Annon para invadir o Capitólio, provocar um massacre de parlamentares, inclusive do vice de Trump, Mark Pence, que era o encarregado da diplomação dos eleitos.
Consumado o massacre, ele viria alçado como o comandante do governo provisório, que seria definitivo. As eleições seriam canceladas.
Por sorte dos americanos e do mundo, os seguranças do Congresso americano conseguiram conter os golpistas. Cinco americanos morreram.
Trump está vindo para ficar até morrer. Mas, ele pensa que é eterno.
Um dia, todo sofrimento acaba, como tudo na vida.
Assim como Jerominho (assassinado em 2022) e Natalino já tiveram o seu tempo e até as milícias do Rio se renovam, o mesmo é inevitável nas milícias mais poderosas, a do Planalto e a da Casa Branca.
Não cabe aqui personalizar, assim como fez Oscar Niemeyer em exposição de 2005 no Museu de Arte Contemporânea, em seus escritos contrário a Bush e à invasão do Iraque e do Afeganistão.
Mas alguns nomes deveriam mofar de verdade na penitenciária.
Merecem ser responsabilizados, inclusive pelo eleitorado.
Concordo Ricardo.
Os Estados Unidos são campeões em invasões.
Além do Iraque e o Afeganistão, a invasão da Líbia foi uma covardia.
No governo Barack Obama, presidente Democrata, os Marines da costa da Líbia foram utilizados como uma base para dali saírem os Drones assassinos, que destruíram a infraestrutura da capital Tripoli, fazendo- a retroceder 100 anos.
O ditador foi obrigado a abandonar seu bunker em Tripoli, praticamente destruído.
Muamar Kaddafi o ditador, foi capturado no deserto a caminho do Sudão. Foi morto com requintes de crueldade junto do filho mais velho.
Participaram da destruição da Líbia, além dos EUA, a França, a Inglaterra e a Holanda.
Pergunto: Esses países têm moral para criticar a Rússia?
Cada uma acredita naquilo que quiser.
Nas questões internacionais o que temos é a versão dos fatos contada pela mídia de ocasião.
Quem matou Kenedy?
Silvério dos Reis era um oficial português que zelava pelos interesses da coroa, pra nós era um traidor que detonou a Inconfidência Mineira, onde esquartejaram Tiradentes, para Portugal foi um herói.
Enquanto não houver um escritor leão as histórias da caçadas sempre favorecerão os caçadores.
Sir Francis Drake foi nomeado cavaleiro, Sir, pela rainha da Inglaterra, no entanto era um pirata que saqueava os frotas espanholas e portuguesas.
Para a rainha era um nobre inglês, para os espanhóis era um ladrão assassino.
As opiniões depende de que lado da história você está.
Ninguém convenceu Stalin para parar de matar de fome o povo ucraniano de fome. O Holodomor. No entanto ele matou.