Marcela Mattos
Veja
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, fez relatos de perseguição política e disse que o Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de um ministro, faz oposição a seu partido. O posicionamento consta em uma ação de difamação apresentada pelo dirigente contra a sua ex-mulher, Maria Christina Mendes Caldeira.
O processo tramita na Justiça da Flórida, nos Estados Unidos. Isso porque Maria Christina se mudou após uma separação conturbada com o dirigente, em 2004. Recentemente, ela foi processada por Valdemar Costa Neto após ter feito uma publicação em uma rede social na qual comentou o passado do ex-marido, que foi condenado e preso no esquema do mensalão. Em reação às postagens, o político cobrou uma indenização de 50.000 dólares, alegando ter uma reputação ilibada.
INQUÉRITO NO STF – A confusão familiar, no entanto, acabou se misturando ao inquérito sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que apura se houve uma tentativa de golpe no país após a derrota de Jair Bolsonaro.
Valdemar foi alvo de busca e apreensão em fevereiro deste ano e outros membros do seu partido, como o próprio Jair Bolsonaro e o ex-ministro Walter Braga Netto, foram alvos da ação. Na ocasião, Valdemar Costa Neto acabou preso em flagrante depois de os investigadores encontrarem uma arma de fogo com o registro vencido – ele foi solto dois dias depois.
A operação também culminou na apreensão do passaporte do político. Por isso, ele ficou impedido de comparecer presencialmente à audiência nos Estados Unidos. Em ofício encaminhado à Corte americana, ele relatou a operação da PF e tentou minimizar seu envolvimento no caso alegando que a Justiça brasileira é oponente ao seu partido.
DIZ COSTA NETO – “Em fevereiro de 2024, houve uma investigação iniciada por um membro do STF (que é conhecido por estar em oposição ao Partido Liberal – PL) contra aproximadamente 30 pessoas relacionadas ao partido por causa de alegações de que elas estariam envolvidas na conspiração de um suposto golpe após as últimas eleições presidenciais”, afirmou Valdemar.
Ele acrescentou que, para a sua “surpresa”, acabou preso na operação, muito embora por um motivo que nada tenha a ver com as investigações em andamento.
“Dada a natureza trivial das acusações, eu acredito, e é de conhecimento geral no Brasil, que essa prisão teve motivação política”, acrescentou.
SEM LEGITIMIDADE – As declarações de Valdemar foram anexadas ao inquérito do golpe depois que a ex-mulher do dirigente acionou o ministro com um pedido de informações sobre a situação do passaporte dele e alegando que o juizado local questionava o fato de ele não ter se apresentado presencialmente à Corte.
Moraes, depois, acabou enviando o caso para uma ação em separado por causa da ausência de legitimidade de Maria Christina em fazer pedidos junto à petição sobre a tentativa de golpe e porque o requerimento “não guarda qualquer relação com os fatos objetos desta investigação”.
Ele, porém, não fez nenhum comentário sobre as críticas diretas de Valdemar Costa Neto.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Costa Neto cometeu um erro grosseiro. Ter dito à Justiça da matriz USA que é perseguido político pode ser encarado como piada. No entanto, ao mencionar claramente o ministro Alexandre de Moraes, mesmo sem ter citado o nome dele, ultrapassou os limites e agora passará a ser tratado realmente como criminoso político, com perseguição garantida por Moraes. Por muito menos, aquela família paulista Mantovani, que não aceitou a prioridade a Moraes na Sala VIP do Aeroporto de Roma, está incriminada num processo sem qualquer prova material, inteiramente baseado em “presunção de culpa”, uma situação jurídica ridícula, que só existe no Brasil. (C.N.)
Maria Christina liga Valdemar ao “mensalão” e fala em “várias malas”
Em um depoimento marcado por revelações de detalhes íntimos, a publicitária Maria Christina Mendes Caldeira, ex-mulher do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, disse ter presenciado conversas que atestariam a existência do suposto esquema do “mensalão” e afirmou ter ouvido o ex-marido pedir diversas vezes ao ex-tesoureiro da legenda Jacinto Lamas para ir a Belo Horizonte buscar “várias malas”.
Caldeira passa por um tumultuado processo de separação com Valdemar, a quem acusa de diversas irregularidades, além de caracterizá-lo como uma pessoa que movimentaria altas somas em dinheiro. Valdemar também processa a ex-mulher por tentativa de extorsão.
Segundo ela, Valdemar teria um “cofrão” lotado de dólares -“não era um cofre de porquinho”-, pagaria tudo em “cash” e teria perdido só em uma noite US$ 500 mil em um cassino de Punta del Este, no Uruguai.
De onde viria tanto dinheiro? “Do governo não, do PT não, do Delúbio, sim”, afirmou, em referência ao ex-tesoureiro do PT.
A publicitária, que conviveu com Valdemar entre o início de 2003 e meados do ano passado, prestou depoimento ao Conselho de Ética da Câmara. Ela disse ter presenciado uma entrega de dinheiro de Valdemar a um deputado do PL, Remi Trinta (PL-MA).
Segundo ela, Valdemar entregou ao deputado uma mala de dólares em São Paulo. “Uma mala dessas que vocês recebem aí”, disse, em referência à valise que a Câmara concede -“vazia”, ressaltou o deputado Edmar Moreira (PL-MG)- aos deputados.
O presidente do PL é acusado por Roberto Jefferson (PTB-RJ) de ser um dos beneficiários do “mensalão”, o suposto esquema de pagamento de mesada pelo PT a deputados do PL e do PP.
“Acho que o PT não tem nada a ver com isso [operação mensalão], mas acredito que tenha sido uma coisa montada pelo Bispo Rodrigues, Valdemar e Delúbio.”
Caldeira se refere ao deputado Carlos Rodrigues (PL-RJ), também conhecido como “Bispo Rodrigues”, que é igualmente acusado de integrar o esquema. Saíram das contas da empresa do publicitário Marcos Valério, apontado como o “operador” do “mensalão”, R$ 150 mil para Rodrigues.
Segundo ela, Valdemar teria comentado sobre o esquema em telefonemas a Rodrigues. O presidente do PL e Delúbio se encontrariam em hotéis para tratar do esquema. Ela teria visto Delúbio apenas uma vez, em uma festa.
Além da questão do mensalão, Caldeira voltou a acusar Valdemar de “comprar” um partido nanico e a de usar recursos do PL em benefício próprio. Ela reafirmou ainda que o presidente do PL intermediou uma doação ilegal do governo de Taiwan à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva. A informação sempre foi negada.
A publicitária dá a entender que rompeu o relacionamento com Valdemar por não concordar com “fatos esquisitos” que teria presenciado. “Quando comecei a questionar esses fatos, ele passou a ser extremamente violento.” “Não sou uma mulher burra nem alienada, chega um momento em que muitos fatos esquisitos passam a ser mais do que fatos esquisitos”, completou.
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc2107200515.htm
Ainda solto no Bananil, mais uma Obra do Páis da impunidade…
Esse “rapaz” valdemar é um Santo!
Tem que ser canonizado.
Meu Deus do céu, Armando!
Tá brabo demais!
Já imaginou quantas malas dessas trafegam pelo Brasil todo Santo dia?
Já imaginou quantos furicos recheados de grana viajam pelo país.
Não há salvação para este miserável povo.
Aliás, por falar em furico, que tal a apalpada que a Mícheque, levou?
Coisa muito séria!
Afinal, a mulher é de família cristã.
🤣🤣🤣
E o corno manso fica calado, não fala nada.
Tá todo encagaçado porque sabe que mais sedo ou mais tarde, irá lamber as barras de ferro da Papuda.
O gado tipo família tá num silêncio sepulcral, dá até dó.
A crentaiada, não dá nem um pio.
🤣🤣🤣
Será comum entre as famílias de bem, apalpar a bunda da mulherada casada?
Kkkkkk
A patolada foi boa!
Pegou e cheio e com vontade!
Depois o gado fica reclamando que o apelido da recatada, é Michelle Corrimão no meio político.
Quem contou isso foi a ex mulher do valdeco.
Um forte abraço, amigão,
José Luis
Tá aí a maçaneta, ao vivo e a cores!
https://x.com/Nadadenovo18/status/1818034946201763866?t=Z4FhHFDD8opqqRPYPUsGEw&s=08
Voto em Micheque para presidente desta putrfata nação!
Fechado com Micheque!
José Luis
HA!HA!HA!HA!HA!HA…
Será que o Bolsonabo aguenta o belo par de Chifres do Alce Canadense..??
A que ponto chegou….