Mônica Bergamo
Folha
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta sexta-feira (20) que entendeu as razões de José Luiz Datena (PSDB), candidato à Prefeitura de São Paulo, para dar uma cadeirada em seu oponente Pablo Marçal (PRTB) durante o debate realizado pela TV Cultura, no domingo (15). “Essa bronca aí do Marçal com o Datena é lamentável, sob todos os aspectos. Mas o Marçal provocou o Datena o tempo todo, com questões, realmente, que mexeram com a honra do Datena”, disse o ex-mandatário, em entrevista à rádio Auriverde Brasil.
Bolsonaro ainda criticou o comportamento de Marçal em relação a seus adversários, afirmando que o autodenominado ex-coach lança mão de termos que nem mesmo ele usa.
PROVOCAÇÕES – “Eu vejo aí o Pablo Marçal com palavras esquisitas, ofensivas, chamando de apelido. Não é assim que a banda toca. ‘Vamos lá na pancada’, ‘vamos resolver esse assunto’, ‘frouxo’, não sei o quê, ‘covarde’, ‘omisso'”. É o que o Pablo Marçal usa o tempo todo, né? E usa certas coisas que eu jamais usei”, disse.
“A cadeirada que ele levou, se foi merecida ou não, cada um julga como bem entender. Não achei justa, mas como ser humano, eu entendi aí o Datena fazer aquilo. Não tinha mais alternativa. ‘Covarde’, não sei o quê [disse Marçal]. Outras acusações até que, segundo o Datena, levou à morte da sua sogra. Você não pode brincar com esse sentimento, meu Deus do céu, não pode”, completou o ex-presidente.
O candidato do PRTB provocou o apresentador nos blocos anteriores ao resgatar uma denúncia de assédio sexual contra Datena. O apresentador respondeu que o caso não foi confirmado pela polícia e acabou sendo arquivado pela Justiça. Disse ainda que o fato atingiu sua família e levou à morte de sua sogra.
COMPARAÇÕES – Durante a entrevista desta sexta-feira, Bolsonaro também se queixou das comparações feitas pelo próprio ex-coach entre a cadeirada, o atentado contra o ex-presidente dos EUA Donald Trump e a facada que levou em Juiz de Fora na campanha eleitoral de 2018.
“Quando compara com o tiro no Trump, compara com a facada em mim e ele numa maca, pelo amor de Deus. Eu não conhecia o Adélio, fiquei sabendo que existia depois da facada. Eu não provoquei o Adélio, e as imagens mostram claramente uma facada”, afirmou Bolsonaro, na entrevista à rádio Auriverde Brasil.
Marçal tentou lucrar com o Datena abestalhado e cadeirudo.
Mas os dois se lascaram juntos.
“O Marçal perguntou
Você não aturou
Pegue o seu banquinho
E taque no focinho…”
Cantaria Raul Gil
Só sei que a molecada sem juízo pelas ruas e favelas, que encontrei em São Paulo, Minas Gerais, Ceará, Goiás, Rio de Janeiro, ficou toda do lado do Datena.
Bolsonaro é rasteiro, mas é malandro.
Sabe que precisa queimar Marçal.
Malandro demais se atrapalha.
O verdadeiro malandro, faz tudo certinho.
Esse aí aprontou tanta “malandragem”, que vai pro xilindró.
Teve tudo na mão, mas é um otário!
Próximo!
José Luis
Nem Malafaia, o clero mais asqueroso, salva essa corja.
Mas os erros do desgoverno atual são capazes de ressuscitar esses mortos muito vivos a qualquer momento.
“Mas os erros do desgoverno atual são capazes de ressuscitar esses mortos muito vivos a qualquer momento.”
Esses mortos, espertíssimos, vão ser devidamente enjaulados.
Sr. Maximino, não sou contra nenhum tipo de governo, desde que seja um governo que trabalhe para melhorar a penúria que o povo brasileiro passa.
A única coisa que eu não quero, é que venha um malandragem qualquer e se instale na presidência da república por quarenta ou cinquenta anos.
Isso eu repudio com veemência!
Jamais vou aceitar que uma dúzia de pivetes, queiram tomar o nosso Brasil na mão grande.
Principalmente a família dos bozos, que iriam fundar a dinastía da bozolândia.
Vade retro!
Um abraço,
José Luis
As dinastias boas são as de esquerda, Kin John, o Gordinho Atômico da Coreia do Norte mandou matar a namorada por um desfile onde as moças tinham uma abertura lateral na saia.
As palavras do imbrochável provam que um dos muitos defeitos dele é a inveja, porque a violência é inaceitável em qualquer de acontecimento. E a razão para tanta inveja é que o imbrochável morre de medo que alguém venha dividir com o ele o rebanho dos que se dizem de Direita, coisa que o imbrochável nunca foi, porque os milicos não são de Direita, eles são nacionalistas, estatistas em sua grande maioria, e o Marçal neste ponto está a léguas do imbrochável. A inveja é uma m…. .
Chega a ser hilário, quando a polarete não tem argumento para defender seu ídolo passa a ofender gratuitamente e fora de contexto o outro polo, mas é assim mesmo, onde faltam argumentos entra a criatividade.
A verborragia do Jair, mais uma vez agride a inteligência alheia, condena no Marçal o tipo de vocabulário agressivo que ele introduziu no populismo brasileiro.
O velho continua na janela vendo a banda passar, fingindo não saber que o vocabulário agressivo é usado na política brasileira desde o início dos tempos. Na sua janela, faz de conta que nunca ouviu as falas grosseiras, chulas e agressivas usadas pelo seu bandido de estimação, Lula da Silva, e sua gangue.
Não abuse Sr. Crispim, não me ofenda, muito menos de lulista, o senhor não sabe nada da minha vida, não permita que eu sente aqui e comece a escrever, lhe garanto que não ia gostar.
Verdade, ser chamado de lulista é um xingamento grave. Com prazer que retiro a ofensa e aproveito para me desculpar.
Defender Bolsonaro é um direito, faz parte da Liberdade de Opinião e, quando partem para o disparate, da Liberdade de Expressão, pelo que os mais radicais acabam querendo incorporar as características pessoais do Mito e por uma questão de honestidade com eles mesmos, deveriam ler “O Negócio do Jair” da Juliana Dal Piva, e no caso de alguma dúvida sobre algum fato ali relatado, eu me colocaria disposição para discuti-lo.
Há “dendos”, em:
https://youtu.be/bVnJn0FJH5o?si=zaRAl-8LTNkTN2uH