Elijonas Maia e Daniel Trevor
CNN Brasília
Ex-ministro do governo Jair Bolsonaro (PL), o general Carlos Alberto dos Santos Cruz prestou depoimento no começo da tarde desta quarta-feira (2) à Polícia Federal, em Brasília. O general foi chefe da Secretaria de Governo de Bolsonaro e prestou depoimento como testemunha no âmbito da investigação da chamada “Abin Paralela”.
Durante 45 minutos, os investigadores questionaram o ex-ministro a respeito de uma suposta estrutura montada no Palácio do Planalto para monitorar adversários políticos do então governo.
CARLOS BOLSONARO – A PF também quis saber se o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), que é investigado nesse inquérito, comandava “Abin paralela” no Planalto. O filho do ex-presidente nega.
O general Santos Cruz começou a ser ouvido às 14h30, pontualmente no horário marcado para o início depoimento, que terminou às 15h15, e logo foi liberado. Segundo fontes com acesso ao caso, o ex-ministro respondeu a todas as perguntas da PF. A íntegra do questionário, porém, é mantida sob sigilo.
A expectativa da PF é que, com esse e outros depoimentos que serão colhidos ao longo do mês, possa reunir os elementos finais para concluir a investigação.
FILHO SOB INVESTIGAÇÃO – Em outubro do ano passado, o filho do ex-ministro foi um dos alvos da Operação “Última Milha”, que apura um suposto monitoramento ilegal realizado por servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Caio Cesar dos Santos Cruz, de acordo com a investigação, seria representante da empresa israelense Cognyte, que vendeu o sistema FirstMile para o governo federal no final da gestão do ex-presidente Michel Temer. Ele prestou depoimento no mesmo dia e negou irregularidades.
Procurado, o advogado do general, Matheus Milanez, disse que não vai comentar sobre o depoimento do ex-ministro.
Esse aí fala a verdade. Honra a farda .
Santa hipocrisia. Um governo que quer se antecipar a uma situação adversa oriunda de humanos deve monitorar não só opositores mas todos, seja de esquerda, centro-esquerda ou “extrema direita”.
Denorex, parece mas não é
Só não continua bolsonarista, porque quis, na época, ser mais realista que o rei, e deu no que deu.
Muita conversa ‘patriótica’, mas parece a oposição à Maduro na Venezuela, nunca chega a lugar nenhum. E, nessa oportunidade agora, deve ter tentado limpar a própria barra e a do filho.
Arquive-se. É isso.
Acorda, Brasil!
A PF (pocilga federal), totalmente a serviço do cartel de traficantes e ladrões do PT/5TF, continua a pesca contra os seus adversários políticos. Notem o modo de operação: primeiro ameaça o filho, depois interroga o pai.