Pedro do Coutto
Numa entrevista para uma emissora de Fortaleza, reproduzida pela GloboNews na sexta-feira, o presidente Lula reconheceu antecipadamente a derrota eleitoral do PT na maioria das cidades do país, inclusive em São Paulo, com o péssimo desempenho da legenda, afirmando que é preciso reformular posições ideológicas que levam ao isolamento.
“Temos que rediscutir o papel do PT na disputa das prefeituras. O PT, nessas eleições, 80% dos nossos prefeitos foram eleitos em cinco países (sic), todos eles no Nordeste. Nós tivemos uma boa participação no Rio Grande do Sul, não tivemos uma boa participação em São Paulo, em Minas Gerais ganhamos as duas cidades que governamos”, declarou.
PERDAS – Lula disse que “o PT cresceu o número de prefeitos e vereadores, mas já governou São Paulo, Porto Alegre e outras capitais importantes”. “O dado concreto é que o PT perdeu inclusive Araraquara, que era uma cidade que tínhamos certeza de que iríamos ganhar. Em Teresina, até uma semana das eleições, todo mundo dava como certa a eleição do candidato do PT e não aconteceu”, disse.
Lula afirmou, porém, que o resultado das eleições municipais não têm efeito direto nas eleições presidenciais. “Toda vez que termina eleições, aparecem os vencedores e heróis que acham que o mundo, a partir dali, mudou. A eleição de prefeito não tem muita incidência na eleição presidencial. Porque nem todo prefeito no segundo ano de mandato está bem”, declarou.
RECURSOS – Segundo o petista, a quantidade de prefeitos reeleitos no Brasil está diretamente ligada aos recursos investidos por meio de emendas do orçamento federal. “Essa quantidade de prefeitos reeleitos é em função de que eles estão com recursos para fazer coisas, senão não seriam reeleitos.
Além disso, tem as emendas do orçamento, que era secreto até outro dia, que faz com que o dinheiro chegue na mão da prefeitura, às vezes sem chegar na do governador. É o maior percentual de prefeitos reeleitos da história, antes não era assim”, afirmou.
O índice de prefeitos eleitos pela legenda, de fato, foi muito pequeno e destaca o isolamento partidário do PT. Lula justificou que a sua não participação de forma mais intensa em campanhas, inclusive na de Guilherme Boulos, decorre da divisão de suas bases eleitorais. O presidente deixou claro a necessidade de uma reaglutinação.
COMBINAÇÃO – “O PT precisa transformar essa preferência eleitoral e simpatia que tem em voto, que eu recebo, mas a gente não consegue receber nas prefeituras. É preciso fazer essa combinação. Tive uma participação mais acanhada nestas eleições, sou presidente da República e tenho uma base muito ampla”, afirmou.
O presidente disse acreditar que o deputado Guilherme Boulos pode ganhar as eleições em São Paulo. Apesar de apoiar o aliado, a escolha de palavras do presidente não demonstrou o mesmo entusiasmo que ele indicou em relação ao candidato do PT à prefeitura de Fortaleza, Evandro Leitão. Quando se referiu ao cearense, Lula disse estar “confiante” com a sua eleição. No caso de Boulos, disse que o deputado federal “pode ganhar as eleições”. O petista, porém, defendeu o líder do movimento sem teto, a quem chamou de “uma figura muito preparada”.
“Leio que o Boulos pode ganhar as eleições. O Boulos é uma figura muito preparada. Tivemos um problema no primeiro turno, porque é muito difícil convencer um petista, que estava habituado a votar em 13 desde 1980, a votar 50. Tem 50 mil pessoas que votaram no 13. Eu, inclusive, gravei para o Boulos dizendo que as pessoas habituadas a votar no 13 a votar no 50″, afirmou.
Conversa para boi dormir. Lula, em sua megalomania, se acha um grande vencedor das eleições municipais, porque, além do fraco PT (no Congresso), compõem o seu governo “jacaré com cobra d’água” outros partidos, como o União Brasil (3 Ministérios), PSD (3 Ministérios), PP (2 Ministérios), Republicanos (1 Ministério), PSB (3 Ministérios), e PDT, PSOL, PcdoB e Rede (1 Ministério cada um), de cujos resultados eleitorais ele também, ilusionariamente, se credita.
Acorda, Brasil!
Mais um pouco e a “Máfia Khazariana” baterá o martelo, pela retirada do cenário, de seu já dispensável “Agente” Barba”, antes mesmo que imitando Chaves, se volte contra que o deixou nessa interpretada miséria moral e ética!
Abra a boca Lula e esclareça-se, deixando esse mundo com parte da alma recuperada!
Digo: …..contra quem …..
De fracasso em fracasso esse será o fim dessa cria do Golbery, nada é eterno. Só irão chorar os artistas e todos que mamam nas tetas do governo
Curiosamente e sem surpresa, Lula diz que o PT tem que mudar. Mas quem é o PT mesmo?
Se não mudar alguns posicionamentos ideológicos, Ucrania, Venezuela, Israel só pra citar o básiquinho, será impossível convencer alguém com mais de dois neurônios que ele é “cara”.
Mas tá, convenhamos, dia após dia, ficando mais gagá.
Conversa mole para boi dormir
Lula, em sua megalomania, se acha na verdade um grande vencedor das eleições municipais, porque, além do fraco PT (no Congresso), ele compôs o seu governo “jacaré com cobra d’água” com outros partidos, como o PSD (3 Ministérios), MDB (3 Ministérios), PP (1 Ministério), União Brasil (3 Ministérios) e Republicanos (1 Ministério), de cujos positivos resultados eleitorais ele, portanto, também se acha credor.
Acorda, Brasil!
O PT (partido dos traficantes) é um fracasso. O seu único feito foi saquear os cofres públicos, transformando os seus eleitores numa tropa de jumentos.
Entrevista desastrosa de Lula. Era melhor ficar calado, chorando as pitangas pela derrota do PT e das Esquerdas e começar a trabalhar para reduzir os danos em 2026.
Não é correto afirmar, que a eleição municipal não tem interferência na presidencial.
Os prefeitos eleitos vão ajudar a eleger deputados federais, estaduais e principalmente senadores.
Se a Direita, representada pelo PL, conquistar 15 senadores em 2026, mesmo que Lula, na hipótese de ser reeleito, não conseguirá governar. Hoje já está muito difícil, pois não tem maioria nas duas Casas Congressuais.
Para aprovar matérias econômicas e sociais, tem que negociar com suas excelências.
A eleição municipal é uma prévia das eleições gerais. E tudo indica, que os Partidos de Direita vão ampliar ainda mais, a representação partidária na Câmara e no Senado.
O garrote nos ministros do Supremo são favas contadas. Davi Alcolumbre, o provável presidente do Senado é diferente do atual presidente, Rodrigo Pacheco, pressionado pelo PL, vai colocar em pauta, o impeachment de Flávio Dino e de Alexandre de Morais e as decisões do Pretório Excelso, que envolverem deputados e senadores só valerão, se aprovadas por dois quintos da Câmera e do Senado, em seção conjunta. Trata-se de uma cópia do projeto que o primeiro ministro de Israel, Binjamin Netaniyau tentou passar no Congresso de lá e recuou diante da pressão do povo israelense nas ruas de Telaviv. Aqui, no Brasil, poucos gatos pingados irão às ruas se manifestarem contra. Há uma desilusão incomensurável com os políticos e a Política Partidária do tona lá dá cá.
Loola descobriu que pão com “mortandela” não engana mais o pessoal do bolsa “tudo pelos meus direitos, nada de deveres”.
Deverá reunir um grupo de notáveis para criar uma comissão de especialistas, para traçar um projeto e elaborar um plano, para tentar descobrir quais os novos rumos deverão ser tomados pelo partido. A cerveja com picanha já fracassou.
Tenho ouvido as Redes Sociais da Direita, voltadas para os eleitores evangélicos.
Os ataques a Lula, em vídeos gravados é numa coisa avassaladora. Numa delas, aparece uma fala de Lula, dizendo que político tem que mentir.
Ricardo Sales ex -ministro de Bolsonaro e a deputada Carla Zambeli sentaram o ” pau” no pastor Silas Malafaia, chamando- o de traidor e senil, dentre outras acusações pesadas.
Falaram também sobre o ministro demitido Silvio Almeida, e acusaram Lula de passar pano para a importunação sexual dele contra a ministra Anielle, todos esquecendo da série de assédio sexual promovido em série pelo presidente da Caixa Econômica Social do governo Bolsonaro, que ele manteve até o final, a ponto do assediador até em quarto de hotel, se sentir constrangido pela avalanche de relatos e pedir demissão do cargo.
Nas redes Bolsonaristas, compartilhada pelos eleitores evangélicos, Ricardo Sales, Carla Zambeli, Nicolas Ferreira e até Ciro Nogueira do PP, rasgam elogios ao coach, Pablo Marçal , concordando com a postura de Bolsonaro, todos com um único entendimento: Pablo Marçal é o candidato que mais se parece com o figurino do Bolsonarismo e que Ricardo Nunes não tem o perfil da Direita, exigido pelo Mito.
Vejam bem, está ou não está, rachada a Direita? Claro que está.
Mas, a Esquerda come mosca e não aproveita a divisão da Direita. Lula está triste e passou recibo na derrota. Vai trocar Gleise Hoffman, a presidente do PT pelo prefeito de Araraquara, Edinho Silva. Isso é literalmente trocar seis por meia dúzia. Edinho acaba de ser derrotado na prefeitura de Araraquara. Seu candidato perdeu. Assim, é melhor deixar a Gleise lá.
Tenho certeza, que Gleise Hoffman não tem autonomia para autorizar aliança do PT nos Estados. Tudo é decidido pela Executiva Nacional do PT, sob as ordens de Lula.
Por exemplo, em Curitiba, no Paraná, o deputado Zeca Dirceu foi impedido de concorrer a prefeitura, em nome da aliança com o PSB, por ordens do Planalto. Resultado: dois candidatos da Direita, vão disputar o segundo turno. PT fora.
Repetiram o erro, na retirada do páreo do candidato fortíssimo no Rio de Janeiro, o deputado Vladimir Palmeira, por ordens de Lula e José Dirceu. Castigo dos Deuses: O PT nunca mais venceu uma eleição no Rio de Janeiro/ Capital.
A crítica se faz, para a Esquerda acordar, desse sono profundo. Se continuarem dormindo, a surra da Direita será muito maior em 2026, com consequências terríveis para a Democracia e para os Direitos Sociais. A devastação está em curso, mais forte do que nunca.
Simplificando, a direita está rachada e a esquerda num sono profundo.
Na minha visão, o PT e as esquerdas são uma tropa de burros, como é que perder para uma direita rachadas é prova de sabedoria?