Gabriela Prado
CNN Brasília
A comissão interna instaurada na Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) para apurar supostos desvios de conduta do general da reserva Mauro Lourena Cid chamou três funcionários do órgão em Miami (EUA) para prestar esclarecimentos. A Apex confirmou o convite.
Os três devem ser ouvidos na sede da agência, em Brasília, na próxima semana. Integrantes da agência dizem que a apuração é feita com cautela, dando direito a todos de responder aos questionamentos. Os funcionários convidados para dar explicações são Michael Rinelli, analista de investimentos, Fernando Spohr, representante da Apex-Miami, e Paola Bueno, integrante da área de recursos humanos.
A DENÚNCIA – O site UOL publicou, na terça-feira (2), que o general teria usado a estrutura da agência para tratar de planos golpistas. Ele chefiou o escritório da Apex em Miami durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Lourena Cid ainda voltou algumas vezes ao escritório em Miami, segundo a reportagem, após ter deixado o cargo. O objetivo teria sido apagar informações do celular corporativo e de computadores da Apex.
Segundo relatos de funcionários e ex-funcionários da agência à CNN, Rinelli teria admitido a integrantes da Apex que apagou celulares e computadores que estavam com o general por uma ordem de Spohr e Paola.
DESCONFORTO – A decisão de sumir com rastros ocorreu depois dos ataques de 8 de janeiro, quando o general já não estava mais como chefe da agência. Lourena Cid é pai do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, peça-chave nas investigações.
Há um desconforto entre os atuais funcionários da Apex em Miami pelo fato de ele continuarem exercendo os cargos, mesmo com a apuração interna em andamento. No Brasil, porém, a diretoria não quer tomar decisões sumárias.
Fernando ficou como chefe-interino do escritório quando o general deixou o cargo e ele e Paola teriam permitido que Lourena Cid visitasse o local. Já Rinelli é descrito como alguém que era próximo ao general, por ter um passado no Exército e alguém que o militar levava para diversas agendas e compromissos.
NO ACAMPAMENTO – O site relatou, por exemplo, que Rinelli e o general visitaram, em dezembro de 2022, o acampamento golpista montado em frente ao quartel-general do Exército, na capital federal. A suspeita é que a viagem tenha sido custeada pela agência.
Segundo pessoas próximas a Rinelli, no início de 2023, ele teria buscado se afastar do general e começou a relatar a colegas que o militar era “golpista”.
Em março, um funcionário da agência foi demitido uma semana antes da visita do presidente da Apex Brasil, Jorge Viana. Esse funcionário escreveu uma carta com os relatos dos desvios de conduta dos funcionários e da gestão do general Cid.
PROVIDÊNCIAS – A Apex informou por nota que, ao tomar conhecimento da carta, o atual presidente da agência, Jorge Viana, em uma agenda nos Estados Unidos, conversou com os integrantes do escritório e informou que tomaria providências.
Ao retornar a Brasília, Jorge Viana se reuniu com a diretoria-executiva para formar a comissão interna, que tem 60 dias para dar uma conclusão.
A CNN entrou em contato com os três funcionários citados, mas não recebeu retorno. O espaço segue aberto para manifestação.
General ORDINÁRIO esse! Além de ordinário, OTÁRIO pois tirou uma fotografia de uma jóia surrupiada aparecendo sua imagem no reflexo do vidro que envolvia a mesma. Mal treinado além de sem vergonha.
Imaginem o Brasil numa guerra com Pazzuellos e Lourenas da vida no comando . Que vergonha seria.
Os militares daqui (Pindorama) só amedrontam a população civil do próprio país. Nem as PMs amedrontam mais que dirá outros exércitos.
Militares do Brasil em uma palavra; COVARDES! Desde sempre covardes.
Apagar vestígios, é mafiosamanobra utilizada até em CRIMINOSOS EVENTOS de “Falsas Bandeiras’!
E as fitas do general GDias?