Paulo Peres
Poemas & Canções
O jornalista e poeta carioca Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac (1865-1918), no soneto “Língua Portuguesa”, faz uma nova abordagem sobre o histórico da língua portuguesa, tema já tratado por Camões.
LÍNGUA PORTUGUESA
Olavo Bilac
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela…
Amote assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
Em que da voz materna ouvi: “meu filho!”
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho
Como já disse o Mestre, não são os livros que mudam as realidades perversas, os livros mudam as pessoas e as pessoas mudam o mundo, quando de fato não se conformam com as realidades perversas que as castigam.
Parabéns, Paulo, pela publicação !!! Pode publicar “A Mocidade”, do mesmo autor ?
Lembrança de 7 de abril de 2018.
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Texto, numa visão divertida, da situação atual criada com o impasse de ontem ocorrido em São Paulo.
O autor é meu amigo de “priscas eras”. Tem uma forma única de escrever. Crítico na essência, deliciosamente desbocado (às vezes), discorre sobre assuntos com muita propriedade e conhecimentos históricos com os quais aplica em analogia mordaz.
Parabéns, James Pimenta, pelos belos textos aqui narrados. E, faça-se, um registro. Não e à toa que o apelido lhe faz jus: PAI MARRETA DE OGUM.
Bom dia e boa leitura, amigos!!!
“Como diz a Adriana, eu si divirto.
Lula exercendo o direito de conjugar todos os verbetes da Enciclopédia da Patifaria está levando todo mundo de roldão, autoridades e borra botas estão gastando todos os tipos possíveis de eufemismos e diatribes linguísticas (epa), para justificar a tertúlia, uma mesmerizada pela performance do Aiatolá da Vigarice, sacramentou um “exerceu a opção” de não se apresentar à Polícia Federal em Curitiba.
O ateu comunista agora deu de ser religioso, só se entrega depois de uma missa celebrada por outro padre ateu comunista em memória da saudosa dama que mandou que todos enfiassem as panelas no cu. O Demiurgo dos Mundos Inferiores planeja convocar a militância para a apoteótica missa com direito a tantas carpideiras quanto a legião de eunucos do Rei Xerxes.
Mas enquanto isso, juristas, advogados e outros vasculham nos escaninhos empoeirados da inculta flor do Lacio, palavras esquecidas mas que podem dourar as pílulas que vão enternecer até os carrascos dos campos de concentração nazistas.
O narcisismo pernicioso do encantador de muares é de matar de inveja qualquer Stalin da vida, lá foi preciso um Nikita Kruschev para promover a desestalinização da União Soviética, aqui levaremos décadas para expurgar um reles ladrão com complexo de Napoleão.”
Já usei dois pseudônimos para assinar no twitter e face: Sledgehammer e Pai Marreta d Ogum.