Andy Newman
NYT/Folha
Eles chegaram da Colômbia e do Chade, do Burundi, do Peru, assim como da Venezuela ou de Madagascar. Tinham escutado que Nova York era um lugar seguro para imigrantes —um local para viver e para se reerguerem. Ao chegar na cidade mais populosa dos Estados Unidos, descobriram que o que ouviram não era verdade.
Dois, três ou quatro dias mais tarde, ainda estavam enfileirados do lado de fora do centro de recepção de migrantes da cidade, no Roosevelt Hotel, na esquina do Terminal Grand Central. Eram 200 pessoas, quase todas homens dormindo na calçada. Estavam com as cabeças apoiadas sobre mochilas e sacos de lixo contendo seus pertences ao seu lado. Os rostos visíveis de um sistema oficialmente falido.
NÚMEROS RECORDES – Há mais de um ano, candidatos a asilo chegam a Nova York em números recordes, oriundos de todas as partes do mundo —o que quase dobrou a população de sem-teto. Hoje, há mais de 100 mil pessoas vivendo em abrigos na cidade.
Diferentemente de outras cidades dos EUA, especialmente no oeste do país, onde milhares de pessoas vivem nas ruas por falta de outras opções, Nova York tem a obrigação legal de dar abrigo a quem pedir.
Mas os abrigos estão lotados. Com migrantes continuando a chegar, a prefeitura montou barracas, juntou um portfólio imenso de hotéis e prédios comerciais convertidos em espaços habitacionais e entregou passagens a migrantes para irem para outros lugares. Nada disso tem sido suficiente, porém.
AJUDA FEDERAL – O prefeito Eric Adams pediu assistência estadual e federal, dizendo que a cidade está sobrecarregada. E, cada vez mais, autoridades municipais começam a opor resistência à obrigação legal da cidade de abrigar pessoas sem-teto.
Mohammadou Sidiya, de 20 anos, da Mauritânia, estava ao lado de um amigo em uma manhã da semana passada. Eles tinham viajado mais de um mês para chegar a Nova York. Em árabe, com a ajuda de tradução digital, Sidiya disse que eles viajaram em busca de segurança — mas fracassaram.
Um cartaz em tom alegre a alguns metros de distância os provocava: “Sejam bem-vindos ao centro de acolhimento! Não temos mais vagas.”
CIDADE DERROTADA – De um lugar que estava conseguindo lidar com um fluxo incessante de candidatos a asilo, mesmo que com dificuldade, Nova York se converteu em um lugar que se declarou derrotado.
Na semana passada ainda havia leitos suficientes para a cidade conseguir honrar sua obrigação legal de oferecer abrigo a todos que o procuravam. Mas, em algum momento do fim de semana, tudo mudou.
Não foi dada nenhuma explicação. Simplesmente, na segunda-feira o prefeito declarou: “Não há mais lugar”. E disse também: “Daqui para frente a situação só vai piorar.”
PRESSÃO A BIDEN – Advogado da Sociedade de Assistência Jurídica, Josh Goldfein moveu a ação que levou ao direito a abrigo há mais de 40 anos. Ele acredita que as pessoas dormindo do lado de fora do Roosevelt Hotel estavam ali porque o prefeito estaria tentando pressionar Washington a dar maior assistência e ainda desencorajar mais migrantes de irem à cidade.
“Existem muitas maneiras em que a prefeitura poderia abrigar todos que estão naquela calçada, se ela tivesse a intenção de fazer”, opinou Goldfein.
Fabien Levy, um porta-voz do prefeito, argumenta que os 194 locais abertos pela prefeitura para receber migrantes estão lotados. “Nossas equipes veem os locais ficarem lotados diariamente. Fazemos o que podemos para oferecer vagas onde há espaço disponível.”
MEGATENDA – Ele acrescentou que Nova York vai abrir dois grandes centros de assistência humanitária nas próximas semanas, incluindo uma megatenda com espaço para mil pessoas no estacionamento do hospital psiquiátrico estadual em Queens. A prefeitura estima que os migrantes vão custar mais de US$ 4 bilhões (R$ 19 bilhões) à cidade ao longo de dois anos.
Levy também disse que o último domingo (30) foi a primeira noite que o Roosevelt não conseguiu oferecer um espaço a todos os migrantes para passarem a noite —mesmo que sentados em uma cadeira.
A Sociedade de Assistência Jurídica ameaçou levar a prefeitura de volta aos tribunais. Goldfein disse que a governadora Kathy Hochul também precisava oferecer mais recursos e ajuda para oferecer alojamento às pessoas em menos tempo.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Conforme destacamos aqui na Tribuna, os imigrantes são o ponto central da política mundial nos dias de hoje. Cada país tenta se preservar ao máximo. Nos EUA, os governadores de estados republicanos, especialmente o Texas, enviam todos os imigrantes para Nova York, e estão inviabilizando a cidade. Com isso, cresce o apoio a Trump, que simboliza a luta contra a imigração. Logicamente, isso não vai acabar bem… (C.N.)
Parabéns aos democratas e suas políticas wokes e populistas, tá aí o resultado do que plantaram.
Lula sanciona lei que autoriza ozonioterapia em todo o Brasil
Procedimento deve ser feito por profissionais inscritos em conselhos de fiscalização e com equipamento regularizado pela Anvisa…
https://www.poder360.com.br/governo/lula-sanciona-lei-que-autoriza-ozonioterapia-em-todo-o-brasil/
São Paulo foi inviabilizada pelo descaso, pela decadência econômica, pela cracolândia gigante e pela precarização infinita.
Goiânia, polo de migração humana maior há mais de vinte anos, em seu eixo com Brasília, é um barril de pólvora, com violência crescente e, claro, o entorpecimento, químico e ideológico, que domina e destrói o Brasil.
A trave em nossos olhos é imensamente maior do que o cisco, mas insistimos em ignorar o que está em nós e criticar o que só enxergamos de longe e nos outros.
Bom dia a todos .
Carlos Newton, saiu hoje uma matéria bem interessante falando dos projetos da Codevasf valores gastos e o quanto foi concluido. Muito desvio de dinheiro, algo que ja sabemos pois esse orgão do governo virou reduto do Centrão.
Mais da metade das obras de pavimentação da Codevasf, com verbas federais, ficam só na promessa
De 2021 para cá, a estatal teve um boom de contratos, que somam mais de R$ 1 bilhão
Empreiteiras protelam os serviços e se beneficiam de um modelo atípico de contratação que dificulta a fiscalização e facilita os desvios
https://www.metropoles.com/materias-especiais/mais-da-metade-das-obras-de-pavimentacao-da-codevasf-com-verbas-federais-ficam-so-na-promessa
Notícias e análises geopolíticas semanais
RELATÓRIOS SEMANAIS
Elites lutando desesperadamente contra a Revolta Escrava Global
Por
Benjamim Fulford
13 de abril de 2020
601 Comentários
Não pode haver dúvida sobre isso … O planeta Terra está no meio de uma revolta de escravos!
Estamos vivendo tempos que serão escritos daqui a milhares de anos. Estamos testemunhando a derrubada de um antigo sistema de controle envolvendo assassinato, mentiras e suborno. O grupo familiar consanguíneo que controla este sistema de escravidão por dívida babilônica é chamado de Máfia Khazariana… ou mais simplesmente a Cabala. O epicentro dessa revolta são os Estados Unidos.
Embora existam enormes nuvens de desinformação espalhadas por todos os lados, vamos tentar resumir o que está acontecendo. O evento desencadeador foi a falência da UNITED STATES OF AMERICA CORPORATION, de propriedade da Cabal, em 16 de fevereiro de 2020, uma data que permanecerá na história. Os chineses, em essência, disseram à Cabala que não aceitariam mais seus certificados de dívida. Em vez disso, eles disseram que a partir de agora o pagamento é exigido em ouro ou outras coisas que realmente existem.https://benjaminfulford.net/2020/04/13/elites-fighting-desperately-against-global-slave-revolt/
Isso é o preço que as grandes potências tem de pagar por ter explorado os países mais fracos e inviabilizado seus desenvolvimentos, mantendo-os na pobreza e miséria.