Os terroristas que Lula da Silva tanto defende assassinaram mais um brasileiro

Lula na mídia internacional

Apoio de Lula ao Hamas é destaque na mídia internacional

Deu no Estadão

Num sábado de outubro, Michel Nisenbaum, brasileiro que vivia em Israel desde os 12 anos, pai de duas filhas, dirigia seu carro para pegar um de seus seis netos quando foi assaltado por selvagens com balaclavas e metralhadoras. Desde então, desapareceu. Nisenbaum foi uma das 252 pessoas sequestradas pelo Hamas. Anteontem o Brasil soube, horrorizado, que Nisenbaum foi também, como outros três brasileiros, uma das mais de 1.200 pessoas massacradas pelos terroristas.

Nada disso parece ter comovido o presidente Lula da Silva, que se limitou a lamentar “a morte” – não o assassinato – de Nisenbaum, e não reservou uma só palavra de reprovação ao Hamas.

NADA, NADA, NADA… – A nota anódina coroa a indiferença de Lula e de seu governo para com a tragédia de Nisenbaum e sua família. O embaixador do Brasil em Israel só se encontrou com os familiares quase dois meses após o sequestro. O presidente fez uma videoconferência, depois tirou fotos num encontro presencial. Isso há cinco meses.

Desde então a família tentou contato várias vezes com o governo, sem resposta. Num depoimento para um documentário, a sobrinha de Nisenbaum repetiu sete vezes: “Nada”.

Não que falte eloquência a Lula nem interesse no conflito, sobre o qual o petista fala sempre e fala muito. Quando fala de Israel, é sempre verboso e hiperbólico. Ele já acusou mais de uma vez Israel de matar “milhões”, de combater “mulheres e crianças” e não só de praticar “terrorismo” e “genocídio”, mas um novo “Holocausto”.

OUTRO TRATAMENTO – Nunca se retratou. Já para o Hamas o tratamento é obsequioso. No 7 de Outubro, Lula lamentou os “ataques terroristas”, mas não nomeou seus autores. O PT tampouco. Só externou “preocupação” com uma abstrata “escalada de violência envolvendo palestinos e israelenses”. Logo depois, passou a torpedear Israel com acusações de “genocídio”.

Nunca se ouviu o PT nem seu chefe chamando os terroristas de terroristas. Antes da guerra, locuções como “movimento” ou “combatentes” abundavam. Depois, só mencionam as ações do Hamas como consequência das ações de Israel, em falsas e cínicas equivalências.

Em 2021, um time de parlamentares petistas divulgou uma carta indignada com a classificação do Hamas como “organização terrorista”: “Resistência não é terrorismo!”, bradaram.

ÓDIO AO HAMAS – Ninguém precisa ser simpático a Israel. É legítimo repudiar o modo como o governo israelense conduz a questão palestina no atual conflito. Para quem tem especial amor à causa palestina, é até compreensível odiar Israel. Mas o teste de sinceridade desse amor é se essas pessoas odeiam ainda mais o Hamas.

Que o Hamas é um inimigo da humanidade e o maior inimigo dos palestinos é incontroverso para qualquer um com um mínimo de clareza moral. Mas, ante as repetidas manifestações de torpeza moral do presidente e seu partido, não custa lembrar o porquê.

O Hamas é uma milícia assumidamente genocida, que oprime seu povo sob o mais brutal totalitarismo, atenta contra todas as possibilidades de negociação de um Estado palestino com a participação dos países árabes e sacrifica os palestinos como escudos humanos. Quem quer que apoie este tipo de “resistência” tem as mãos sujas de sangue, incluindo o de quatro brasileiros.

###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
Excelente editorial, enviado por Mário Assis Causanilhas. Sabe-se que o Hamas é indefensável e Israel não vai parar os ataques até destruir esse grupo terrorista. O problema é que a violência do revide de Israel está funcionando como centro de formação de novos terroristas, e assim a guerra não acaba nunca. Há duas propostas de paz: uma dos Estados Unidos e da Arábia Saudita; a outra, apresentada por Benny Gantz, líder do Partido da União Nacional. Por que não discuti-las? (C.N.)

7 thoughts on “Os terroristas que Lula da Silva tanto defende assassinaram mais um brasileiro

  1. Israel não vai parar até matar os líderes do hamas que são os responsáveis pelo ataque terrorista de outubro. Esse ataque foi dirigido por esse chefe. Matar inocentes e um absurdo, são as fatalidades da guerra. Lamento pela perda dessas vidas. Isso é tudo em função de os povos não saberem viver em paz, cada um querendo impor seus pensamentos. Isso só vai acabar daqui a 4,5 bilhões de anos quando o Sol torrar a Terra

  2. Na verdade Israel , quer silenciar quem pode detona-lo perante o seu povo e ao mundo , os verdadeiros responsáveis pela criação , alimentação , treinamentos e quem armou o grupo Hamas , que sob nenhuma hipótese eles deixarão vir a tona , mesmo que para isso , tenha que destruir e aniquilar todo o povo Palestino , com apoio de seus cúmplices ocidentais da Otan .

  3. Tal como aconteceu com os principais protagonistas , da linha de frente dos acontecimentos e origens de quem realmente interessava a deflagração da 2ª guerra mundial, prevalecendo as versões dos países ditos vencedores de tais eventos , dando aos ditos perdedores a aniquilação pura e simples , prevalecendo a mentira , como se verdade fosse , temos o tal holocausto de judeus que tanto propagam aos quatro cantos do mundo , como se verdade fosse .

  4. A quem interessa uma solução definitiva para este impasse, que há quase meio século se arrasta? Primeiramente aos poderosos líderes religiosos, de todos dos vieses, depois a classe política, a indústria armamentista, não só a israelense E aos árabes também, o fim do conflito significa o fim do ódio à Israel, coisa inimaginável para quase todas as ditaduras árabes e a persa. Este não vai de encontro aos desejos de paz do palestino comum e do judeu comum, esta gente quer viver em paz, mas os seus governos não concordam. c

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *