Pedro do Coutto
A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,5% no trimestre encerrado em abril, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, encerrado em janeiro, houve estabilidade na desocupação, que era de 7,6%. No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 8,5%. Trata-se do melhor resultado para este trimestre móvel desde 2014 (7,2%) e vem abaixo das projeções do mercado financeiro (7,8%).
Com os resultados, o número absoluto de desocupados não teve alteração relevante contra o trimestre anterior, atingindo 8,2 milhões de pessoas. Na comparação anual, o recuo é de 9,7%. No trimestre encerrado em abril, também houve estabilidade na população ocupada, estimada em 100,8 milhões de pessoas. No ano, o aumento foi de 2,8%, com mais 2,8 milhões de pessoas ocupadas. Foi um progresso que decorre de fatores diversos, e que não deixa de ser um resultado positivo para o governo Lula da Silva.
TAXA DE DESOCUPAÇÃO – De acordo com Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, os números revelam “uma manutenção da tendência de redução da taxa de desocupação do país, que vem sendo observada desde 2023”. “É interessante notar que a entrada de abril já interrompeu um movimento de expansão da taxa de desocupação que foi visto no primeiro trimestre por questões sazonais. O retorno de segmentos da educação e a reversão das perdas de vagas no comércio trazem o indicador para a estabilidade”, diz Beringuy.
A queda do desemprego acarreta também um aumento da receita do INSS, tanto por parte da contribuição dos empregadores, quanto pelo recolhimento avulso dos que trabalham sem vínculo. O avanço do setor de empregos surpreendeu até analistas de mercado e confirma a tendência declinante. É um fato significativo para a popularidade do governo, além de refletir-se no aumento da produção e também no Produto Interno Bruto.
ELEIÇÕES – O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, e o deputado federal Guilherme Boulos estão empatados na corrida pela prefeitura da capital paulista, segundo pesquisa divulgada pelo Datafolha. De acordo com a sondagem, Boulos tem 24% das intenções de voto e Nunes, 23%, em um cenário com o apresentador José Luiz Datena (PSDB) e o deputado Kim Kataguiri (União Brasil) na disputa.
Já sem esses dois candidatos, Nunes alcança 26% e Boulos, 24%. Em ambos os casos, os dois líderes da corrida eleitoral paulistana empatam na margem de erro, estimada em três pontos percentuais para mais ou menos.
A pesquisa inclui novos nomes em comparação com o levantamento anterior, de março. É o caso de Datena e do coach Pablo Marçal, entre outros postulantes que hoje alcançam percentuais menores de intenções de voto. Nesse cenário, que inclui Datena e Kim, o jornalista alcança 8% das menções, mesmo percentual que a deputada federal Tabata Amaral. Na sequência aparecem Marçal (7%), Marina Helena (do Novo, com 4%) e Kim (4%). Todos desse grupo estão tecnicamente empatados. Provavelmente, a eleição na capital paulista irá para o segundo turno com a disputa entre Boulos e Nunes.
Mais duas possiveis provocadas catastróficas inundações e o desemprego e miséria chegarão aos almejados 30%, restando o governamental comunicado: Acabou o dinheiro, não existe mais poupança, PIS, PASEP. E FGTS e quiçá aposentadoria e pensões e mesmo o “sustenta-dor” e míseros salário mínimo, que deveria ser o “religioso” dízimo do exorbitante e egoístico teto, próprio de todos iluminados mas desassemelhados!
A entrada do empresário coach, Pablo Marçal na disputa para prefeito de Sampa, acendeu o alerta vermelho na campanha do prefeito Ricardo Nunes, que almeja a reeleição.
Pablo Marçal vai tirar votos do prefeito.
Entretanto, Marçal não tem a menor condições de vencer. O efeito prático, dessa candidatura paraguaia do Pablo, será levar os dois Titan para o segundo turno.
O pleito, então, será entre Lula ( Boulos) contra Bolsonaro/ Tarcísio.
Tabata Amaral a deputada do PSB não está empolgando a massa de eleitores da capital paulista.
Já Datena, o apresentador da Band, é uma caixa de surpresas. Não é a primeira vez, que ele apresenta seu nome para concorrer a cargo eletivo e na reta final desiste. Virou caso folclórico.
Espanta, o fato do PT não lançar nenhum candidato da sigla para disputar a Prefeitura de São Paulo.
Importante salientar, que a eleição municipal, consiste numa prévia da eleição presidencial, que será disputada em 2026.
Todos os percalços enfrentados pelo governo eleito em 2022 no Congresso, é resultado da derrota acachapante do PT e dos Partidos Progressistas na composição da Câmara e do Senado.
Lula venceu a eleição presidencial, mas, Bolsonaro ganhou na eleição de seus candidatos nas duas casas congressuais.
A Direita Bolsonarista junto do Centrão está impondo derrotas seguidas ao governo nas votações do Congresso.
Será desse jeito, até o final do governo. Trata-se de uma batalha perdida
Se não trabalharem para ontem, na costura de candidatos com boas chances de vencer as eleições municipais e depois as eleições para o Senado e a Câmara Federal, o próximo governo, que surgirá das eleições de 2026, ficará refém dos presidentes da Câmara e do Senado, muito pior do que estamos observando agora.
Os primeiros sinais estão aparecendo, já tem devoto renunciando à fé. Estão deixando de ser devotos desde criancinha.