Pedro do Coutto
Reportagem da Folha de S. Paulo de ontem, com base em pesquisa contratada pelo jornal sobre hábitos de consumo de informação dos paulistanos, feita nos dias 27 e 28 de maio com 1.092 eleitores, apontou que o morador da cidade de São Paulo confia mais na mídia profissional do que nas redes sociais na hora de se informar sobre a eleição municipal deste ano. A margem de erro é de três pontos percentuais.
Os jornais impressos lideram numericamente esse ranking de confiabilidade, com 49% dos ouvidos relatando confiar na informação por eles publicadas. Já 11% dizem confiar parcialmente e 38% não confiam no que é veiculado. Na sequência, no mesmo patamar, vêm os programas jornalísticos de rádio (48%, 13% e 36%, respectivamente) e de TV (46%, 15% e 38%).
CONFIABILIDADE – O X (antigo Twitter) é a rede social mais bem colocada, marcando 31%, 15% e 52%, enquanto as outras citadas ficam em patamar bem mais abaixo, flutuando em torno de 14% de confiabilidade e 70% de desconfiança total. O WhatsApp, rede campeã de audiência na cidade, com 88% de moradores a utilizando, só é visto como veículo confiável de notícias de política ou eleições por 13%. Outros 14% confiam em parte no que leem e 72%, não confiam.
No fundo da questão, as redes sociais representam um campo livre para que qualquer um seja capaz de dizer qualquer coisa, confundindo, muitas vezes, a realidade com o desejo pessoal. No jornalismo, as matérias que chegam às redações são analisadas por editores que têm poder de publicá-las ou não, tendo por base várias versões e a veracidade dos fatos. Essa diferença é essencial, sobretudo para conter a desinformação.
DESINFORMAÇÃO – Por isso, é muito menos provável que o jornalismo profissional incorra nos descalabros observados nas redes sociais. A desinformação vista nas mídias não profissionais ocorre em virtude da quase total falta de controle sobre o que é publicado. Nos jornais tradicionais, profissionais conseguem filtrar o que é verdadeiro ou não através da apuração. Não significa censura prévia,mas análise dos fatos.
As fake news crescem progressivamente nas redes sociais, como afirmei anteriormente, pela confusão do que é fato e o se deseja que seja a realidade. É preciso, para que isso seja minimizado, que as plataformas sigam as regras da imprensa que preveem um sistema de bom senso. A margem dos que confiam nos jornais tradicionais é muito grande.
Os produtores de conteúdos que visam enganar grandes parcelas da população, de forma intencional, se baseiam em inverdades e tentativas de falsificação de conteúdos políticos ou econômicos sociais, sobretudo, atualmente. Felizmente, os que buscam a informação verdadeira sabem que o jornalismo profissional é a fonte mais confiável para ter-se a correta apuração dos fatos e a contraposição de várias versões e ideias.
Jornalismo profissional só apura os fatos quando é do seu interesse.
O sistema podre quer convencer o público das classes mais mais baixa que pode confiar na imprensa tradicional e nas suas pesquisas de araque. A maioria dos brasileiros se cansou de tanta mentira e enganação. Os olhos se abriram e as veem como servas, enganadoras e manipuladoras do mal.
A velha imprensa anda muito agitada com a concorrência, principalmente aquela vinda de um setor que ela não domina: a internet. Quase em uníssono, os grandes nomes da mídia tradicional estão reclamando que as redes têm proliferado notícias falsas e violência verbal. Diante disso, insistem que medidas firmes sejam tomadas.
Interessante é que essa mesma velha imprensa que anseia por restrições se gaba de promover a diversidade e não cansa de louvar a democracia. Parece até que o objetivo dela é que todos tenham voz.
No entanto, bastou que ideias contrárias às suas começassem a se multiplicar e seu espírito democrático arrefeceu-se. Assustaram-se quando perceberam que muita gente tinha um discurso diferente do seu e não sabem bem como lidar com isso.
velha mídia acostumou-se a construir narrativas e não ser contestada por isso. Ela passou décadas criando as histórias que iriam moldar a mentalidade da sociedade sem ser questionada seriamente sobre suas intenções. Quando, então, a tecnologia começou a permitir que outras histórias surgissem, novas opiniões aparecessem e interpretações diversas sobre os fatos fossem dadas, suas mentiras e vieses começaram a aparecer, incomodando-a sobremaneira. Muitos de seus motivos foram expostos e isso lhe fez perder grande parte de sua credibilidade. Por isso, todo esse desespero.
Continua…
A verdade é que esses que reclamam que a liberdade está sendo ameaçada não querem liberdade alguma. O que eles querem é o retorno do antigo monopólio. O que eles querem é impedir que ideias diferentes das suas circulem livremente e atinjam – como têm atingido – cada vez mais leitores. Até porque sabem que suas mentiras, agora que sua credibilidade está destruída, já não estão mais protegidas.
Enfim, joguem as pesquisas desses institutos tradicionais manipuladores falidos no lixo.
Sonha sr. Pedro do Coutto, sonha!
https://jornalggn.com.br/politica/tarcisio-de-freitas-e-a-incapacidade-visceral-do-jornalismo-por-luis-nassif/
Defender o que o artigo defende é o tal abraço de afogado.
Eu também confio mais nos telejornais , nos jornais radiofônicos , do que nos noticiários ” virtuais ” , que em geral são deturpados e mentirosos , por isso assisto quando possível os jornais televisivos nacionais e estrangeiros , de todas as emissoras de TV do país .
Concordo plenamente, com a análise de Pedro do Couto. Estou com Pedro e não abro, digam o que quiserem. As retóricas em contrário, não têm relação de causa e efeito.
Umberto Eco, disse que a Internet deu espaço a todo tipo de idiotas. Quem se baseia nas notícias das Redes Sociais sem checar a informação, se torna um cidadão desinformado, um consumidor de fakenews.
As Redes Sociais, são tão letais, que malandros políticos, inventaram uma tal de festa da Selma, para conduzir o gado para a tentativa de Golpe em Brasília. Quem entrou nessa ou está preso ou escondido por aí, com medo de enfrentar as grades, portanto, se tornou um pária social. Se aparecer, a polícia captura. Já os disseminadores de fakenews e planejadores de golpes estão por aí, livres, leves e soltos, reclamando de perseguição sem fim, esperando anistia para voltar a política.
Na Pandemia da COVID, muitos brasileiros morreram por acreditarem nas redes sociais, que indicavam a Cloroquina, a Ivermectina e Anita( remédio para verme), como Santo remédio contra o vírus maldito. A imprensa nunca entrou nessa, recomendando as Vacinas.
E aí, gente, vão continuar acreditando nas mentiras das Redes Sociais, que qualquer picareta mal intencionado, cria vídeos falsos como se fossem verdades absolutas. Tenho pena de quem acredita em tudo, sem questionar. Essa alma, já se perdeu.
Não se trata de Ideologia, nem de esquerda nem de direita, mas, tão somente, de informar corretamente ao povo brasileiro.
Mentiras nas redes sociais não têm nenhum controle judicial. A Imprensa, quando notícia notícias falsas, por hipótese, o cidadão pode entrar na Justiça, requerendo perdas e danos ou retratação no mesmo espaço veiculado, contando a verdade dos fatos.
Bah!
Bah! (2)
Bah! (3)
Bah(4)