Matheus Leitão
Veja
A presidente eleita do México, Cláudia Sheinbaum, realizou um milagre político nas Américas e sua campanha já está sendo estudada tanto pela esquerda quanto pela direita brasileira, segundo apurou a coluna.
Primeira mulher eleita naquele país, Sheinbaum ganhou de uma coalizão formada por três antigos adversários entre si: O PRI, que dominou o México por 70 anos como partido único; o PAN, criado contra o PRI e que elegeu o primeiro presidente de oposição Vicente Fox após seis décadas de oposição. O segundo presidente eleito pelo PAN foi Felipe Calderón, que sucedeu a Fox; E o PRD, que era o partido do López Obrador, antes de ele sair para criar o Morena.
MILAGRE POLÍTICO – O PRI ainda voltou ao poder em 2012 com a vitória de Enrique Peña Neto sobre a candidata do PAN à sucessão de Calderón, Josefina Vásquez Mota. Nesta eleição, ele ainda bateu López Obrador, então candidato pelo PRD.
Depois, já no Partido Morena, López Obrador venceu as eleições e agora elege sua sucessora Claudia Sheinbaum, que superou a coalizão do PAN, PRI e PRD.
O milagre político está sendo visto como algo a ser compreendido e copiado.
Milagre? Quem tem o mérito é Obrador. Lembra muito a eleição de Dilma.
Será que o que é bom para o narcoestado vai ser bom bom para o Brasil?
O negócio lá é na bala.
Por Lizbeth Diaz
CIDADE DO MÉXICO (Reuters) – As eleições no México são agora as mais sangrentas da sua história moderna, depois de um candidato a um cargo local no Estado central de Puebla ter sido assassinado na sexta-feira em um comício político, elevando o número de candidatos assassinados para 37 antes da votação de domingo… – Veja mais em https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2024/06/01/assassinatos-de-candidatos-mexicanos-atingiram-recorde-sombrio-antes-das-eleicoes-de-domingo.htm?cmpid=copiaecola