É um erro, porém muitos de nós só sentem falta do pai quando ele já nos deixou

pensar-se a si-mesmo: DA AUSÊNCIA PATERNA - Prováveis consequênciasVicente Limongi Netto

Felizes daqueles que dispõem do pai para uma conversa descontraída. Disponíveis para almoçarem juntos. Para um final de semana com futebol, abraçar os netos e a nora.  Sentar para um chope, um sorvete. Traçar planos para uma viagem.  Não perca seu pai de vista. Sejam parceiros. Troquem boas e más lembranças.

Broncas do pai afastam desleixos. De muitas maneiras o pai é importante no crescimento e educação do filho. Todo pai vibra com o sucesso pessoal e profissional do filho. Incansável na busca da sua felicidade.  O pai costuma ser bom conselheiro.

Procure não ser ingrato nem áspero com seu pai. Pai idoso costuma ficar teimoso. Paciência dobrada com ele. Muitos deles gostariam de ver e abraçar os filhos com mais frequência. Jamais a correria da vida atribulada pode tornar-se parceira do desamor, do desapego familiar. O amor do pai agrega. Meu pai foi grandioso.  Forjou minha decência, lealdade e dignidade.

HOMEM E MULHER – Alguém cunhou, “atrás de um homem, vem sempre uma mulher”. Creio que o correto e mais justo é na frente de um homem bom, digno e vencedor, vem sempre uma mulher. Ana Dubeux tem razão (“Que as mulheres sejam honradas” – Correio Braziliense – 06/08).

Mulher nenhuma merece ser ultrajada, ridicularizada, humilhada. As mulheres precisam ser cultuadas como deusas. Guerreiras que sabem o que querem.  Dubeux salienta:

“Na semana passada, assistimos o Supremo Tribunal Federal (STF) sepultar o decrépito argumento de legitima defesa da honra para justificar crimes contra as mulheres, tantas vezes levantado para inocentar bárbaros covardes”.

VULNERABILIDADE – A jornalista repudia canalhas que se aproveitam de mulheres vulneráveis. Dubeux exige penas duras e severas para tipos repugnantes, nascidos com o desprezível dom da covardia, e já existe constatação geral que passou da hora de haver mais rigor na Justiça.

Punições leves não intimidam a escória assassina. A seu ver, nesse sentido, é preciso também “educação exemplar de meninos para que as novas gerações desconstruam esse machismo perverso”.

Dubeux finaliza com acenos de esperança, “Espero estar viva para ver essa revolução”. Eu, também.

7 thoughts on “É um erro, porém muitos de nós só sentem falta do pai quando ele já nos deixou

  1. Bom artigo !

    1) Meu pai, meu xará é falecido.

    2) Só tenho o que agradecer.

    3) Lá na década de 1960, Gama-DF, ele tinha um Gordini café com leite. Passeávamos bastante.

    4) Então me tornei torcedor do meu time de coração: Gama = verdão do Cerrado !

    5) Aliás, outro dia recebi diretamente de lá um boné lindíssimo.

    6) Desculpem as memórias Gamadas !

  2. Parabens para os papais, muita saude, amor e resistente fé, na certeza de que não o seriamos sozinhos, daí o devido valor e respeito as outras tres partes existentes.
    Um Viva, às nossas parceiras e filhos e ao nosso Criador, o paciente e amoroso pai de todos nós!

  3. Quase toda generalização – inclusive quanto ao gênero de bandidas, estelionatárias, mentirosas, golpistas, assassinas – costuma ser muito burra.

    Mau caráter não tem gênero.

  4. A tese da “legítima defesa da honra” já estava sepultada há muito tempo e era apta a anular o resultado do julgamento a sua alegação.

    O tema principal e atual é o maniqueísmo, como se famílias inteiras (maridos, esposas, filhos) não fossem vítimas de mulheres estelionatárias totalmente desconhecidas, que sequer deveriam atrair a competência da Vara de Violência Doméstica, quando a palavra de uma bandida do gênero feminino, apenas e contra todas as provas dos autos, aniquila o contraditório, a coerência, a lógica, o respeito à lei, à Constituição e a todas as provas sobrepostas e uníssonas no Judiciário brasileiro.

    A Lei Maria da Penha se tornou o paraíso enriquecedor de estelionatários desconhecidos e o pavor de maridos, mulheres, famílias sem nenhuma relação com as falsas acusadoras no Brasil atual.

  5. Excelente texto de Vicente Limongi Netto
    Tenho 85 anos, meu pai faleceu há muitos anos, até hoje sinto saudades dele.
    Vou copiar e compartilhar o texto.
    Abs.

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