Denise Rothenburg
Correio Braziliense
Enquanto o caso das joias não for esclarecido, a ordem nos pré-candidatos a prefeito de capitais do PL e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro é evitar um desfile com o capitão a tiracolo. Até porque qualquer ação ou agenda positiva ficará opaca diante do escândalo. Com o principal cabo eleitoral queimado, a ideia em São Paulo, por exemplo, onde o prefeito Ricardo Nunes é candidato à reeleição, é focar nas ações da prefeitura e nos assuntos que interessam ao dia a dia da população, deixando as questões nacionais na gaveta.
Em tempo: no PL, há ainda a ideia de evitar candidaturas que sejam identificadas demais com o ex-presidente. E se Bolsonaro for preso, o que não está descartado, os filhos devem ficar longe das campanhas municipais.
MITO DESABANDO – O ex-presidente, até aqui, divulgou nota reiterando que nunca desviou presentes recebidos de autoridades estrangeiras e colocando sua movimentação bancária à disposição dos investigadores. Porém, tem muita gente no PL com a certeza de que o estrago político foi feito.
Aliados de Jair Bolsonaro passaram o fim de semana pensando em que discurso fazer depois da sexta-feira de notícias estarrecedoras a respeito da venda ilegal de joias presenteadas ao governo brasileiro. Embora alguns pensassem em defender o capitão, está difícil montar uma narrativa.
Enquanto estava no governo, Bolsonaro sempre queria saber de tudo o que ocorria sob sua gestão. Há quem diga que, do jeito que Bolsonaro era centralizador em relação a tudo o que envolvia sua família e o Planalto, o ajudante de ordens Mauro Cid jamais venderia as joias sem o conhecimento do presidente. As investigações mostrarão se essa impressão está correta.
LULA ANTECIPA DISPUTA – Ao se referir ao deputado Arthur Lira como adversário eleitoral, Lula praticamente tomou lado na eleição de Alagoas. Lulistas estão preocupados. O presidente da República anunciou posição muito cedo, no discurso e no palco errado, durante o lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Lira ainda tem um ano e meio como presidente da Câmara.
Agosto já vai pelo meio e, até aqui, nada de ministérios para o Republicanos e para o PP. O prazo final, avisam os deputados, é esta semana.
Até porque, depois da ajuda que o presidente da Câmara, Arthur Lira, deu ao cancelar a ida do ministro da Casa Civil, Rui Costa, à CPI do MST, não tem mais o que esperar para promover a reforma ministerial.
Bolsonaro, agora é contagioso tipo vírus da Covid e todo cuidado será pouco!
Seus depoimentos e votos serão tomados e dados por vídeo conferência e remotamente!
Mas, bah!
Mas, bah! (2)
Só Jesus na causa.
A jornalista do artigo coloca Bolsonaro como um mísero leproso e ainda entende a morfeia aos seus filhos.
Bolsonaro virou a Caixa de Pandora da esquerda uivante.
Na Argentina o candidato da direita está vencendo as primarias e já é considerado pelo Globo o mais novo leproso.
O Globo é dono do leprosário entonces como Homer Simpson ele coloca lepra em quem ele quiser.
E por fim, quantos caminhões da Granero foram fretados para desviarem a carga de Rolex que ele garfou? Mais de onze ou menos de onze?
Mas, bah! (3)