Pedro do Coutto
A posição assumida pelo tenente-coronel Mauro Cid no meio da pressão em que se encontra submetido, especialmente pelo caso do Rolex e das joias, levou-o, de acordo com reportagens de Paolla Serra e Reynaldo Turollo Jr, O Globo, e de César Feitosa na Folha de S. Paulo, a confessar que entregou ao ex-presidente da República o dinheiro da venda do Rolex e de joias agindo por ordens do próprio Bolsonaro.
A confissão do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro no Planalto foi formalizada pelo advogado Cesar Bitencourt que o defende das acusações existentes contra ele que culminaram com a recompra, especialmente do caríssimo relógio, numa loja da Pensilvânia pelo advogado Frederick Wassef, um homem de mistério que sai das sombras e se coloca no centro do palco dos acontecimentos em ocasiões inesperadas.
CONTRADIÇÃO – O homem das sombras, inclusive, primeiro se expôs afirmando que nada sabia sobre o Rolex. Dois dias depois deu entrevista à imprensa, reproduzida pela GloboNews, revelando ter readquirido o relógio com o seu próprio dinheiro para cumprir a decisão do Tribunal de Contas da União que determinou a Bolsonaro que devolvesse a joia e a incorporasse ao patrimônio público do país.
No meio dessa movimentação estranha, Wassef saiu para jantar na noite paulistana, quarta-feira, levando consigo, em seu carro, quatro telefones celulares, inclusive um que ele diz ter sido utilizado apenas para conversas com o ex-presidente da República. Os aparelhos foram apreendidos pela Polícia Federal quando o advogado se encontrava no restaurante. Mais um mistério, portanto, sobretudo porque o telefone que ele diz ter usado apenas para a comunicação com o ex-presidente da República poderá comprometer ainda mais Jair Bolsonaro e ele próprio.
A quinta-feira foi um capítulo extremamente difícil para Bolsonaro, pois paralelamente à exposição do esquema que existia por Mauro Cid, surgiu no horizonte do crime o hacker Walter Delgatti , que revela ter participado de encontro com o ex-presidente da República conduzido pela deputada Carla Zambelli.
QUEBRA DE SIGILO – Bolsonaro o teria encaminhado ao general Paulo Sérgio Nogueira, então ministro da Defesa, com o objetivo de descobrir falhas no sistema de computação dos votos nas urnas eletrônicas. O ministro Alexandre de Moraes, em face dos novos fatos que surgiram, decretou a quebra de sigilo bancário de Bolsonaro e de Michelle, sua esposa.
Delgatti, em depoimento à CPI do Congresso, disse ter sido comunicado pelo próprio Bolsonaro de que poderia praticar uma fraude no sistema de votação porque, se condenado, lhe daria um indulto como agiu no caso do ex-deputado Daniel Silveira. Indulto, aliás, anulado pelo STF. Jair Bolsonaro viu-se assim praticamente cercado por todos os flancos, passando de personagem central a um figurante da cena política isolado pelos fatos concretos.
ATOS ILEGAIS – A reação do tenente-coronel Mauro Cid, e do general Mauro Cesar Cid, seu pai, era esperada, sobretudo em decorrência da posição do próprio Jair Bolsonaro que deixou claro a sua disposição de transferir a culpa dos atos ilegais para o seu auxiliar mais direto, para o general Mauro César Cid e para outros militares que serviam no Planalto, tentando, assim, um caminho de fuga pela passagem das responsabilidades às mãos dos que cumpriam ordens.
Este ponto é a base da argumentação da defesa de Mauro Cid. Outros aspectos surgirão, como o de que não se pode cumprir ordens que conduzam à prática de crimes. Mas essa é outra questão que não altera a explosão final do tenente-coronel Mauro Cid, pelo que os fatos indicam, hoje arrependido de ter aceito as tarefas.
APAGÃO – A Eletrobras não conseguiu ainda apresentar uma explicação concreta sobre o apagão que atingiu diretamente 29 milhões de brasileiros e brasileiras nesta semana. Na Folha de S. Paulo, edição de ontem, Alexa Salomão e Nicola Pamplona publicaram ampla reportagem sobre o ocorrido , incluindo também a responsabilidade do Operador Nacional do Sistema.
A Eletrobras e o ONS continuam devendo uma justificativa lógica e convincente para o episódio. E, na conclusão, se for o caso, reconhecerem ter ocorrido uma ação criminosa.
PRESERVAÇÃO DE AÇÕES – Em decisão publicada no Diário Oficial de quinta-feira, o presidente Lula determinou a preservação das ações que o governo detém na Eletrobras, 42% do capital da empresa, afastando-as totalmente de qualquer plano de desestatização. No O Globo, a matéria é de Daniel Gullino.
A atitude de Lula indica claramente que o governo está aguardando uma decisão favorável do Supremo Tribunal federal contra a condicionante de, apesar de deter 42% das ações, a União somente possuir 10% dos votos nas assembleias gerais da empresa, um verdadeiro absurdo.
Na minha impressão, a partir do momento em que o Supremo assegurar o direito de voto da União compatível com a sua participação no esquema acionário, o presidente Lula vai entrar em ação para substituir o comando da empresa, indicando alguém de sua confiança. Nesta semana, por exemplo, Wilson Ferreira Júnior foi substituído por Ivan Monteiro na Presidência da Eletrobras sem que o ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia, fosse sequer comunicado.
A Privatização da ELETROBRÁS, urdida e comandada pelo ministro Paulo Guedes, que só trabalhou contra os interesses nacionais, produziu um crime contra a nação. O povo Brasileiro investiu e criou a ELETROBRÁS, ainda na década de 50. Nacionalistas civis e militares das Forças Armadas pensaram no Brasil. Paulo Guedes, então, entregou a empresa para conglomerados privados com apoio do Congresso, leia-se Arthur Lira, o verdadeiro primeiro ministro de governos Presidencialista, tanto de Bolsonaro quanto Lula. É Lira que manda e define as pautas do país. Bem, essa é outra história macabra contra o país.
Voltando a ELETROBRÁS, é um absurdo levado as últimas consequências, a União deter 42% das ações da ELETROBRÁS e não ter um único voto na Assembléia de Acionistas. Os quase 80% das ações da ELETROBRÁS em posse do governo, foram vendidas por Paulo Guedes por uma ninharia.
É assim, que esses globalistas capitalistas brasileiros agem, vendendo tudo que é nosso na bacia das almas, com pouca transparência, com a complacência do TCU e do Congresso. Talvez, seja o pior Congresso, que já existiu na história desse país.
Se houver justiça na Terra, num dia, os representantes eleitos pelo povo, vão pagar essa conta, contra o país.
Como dizia Gilberto Gil “o sonho acabou e quem não dormiu no sleeping back. nem sequer sonhou”.
Para cair na real.
https://www.cnnbrasil.com.br/economia/china-quer-tornar-empresas-privadas-maiores-melhores-e-mais-fortes-para-impulsionar-economia/
Armaram o circo e os colaboracionistas acendem o fogo(atiçam) com os
“expecta-dores” dentro!
Lembram a arena e “Calígula” com seu sádico sorriso e o executor dedo, em riste!
A venda das jóias, sejam as personalíssimas ou as que deveriam constar do Patrimônio da União, comparadas com o planejamento e a tentativa de Golpe de Estado, são de menor potencial ofensivo para a nação.
Os principais personagens, do Caso das Jóias, Mauro Cid e Bolsonaro, comprovados os crimes de Peculato, evasão de divisas e Lavagem de Dinheiro, a pena máxima não excederá oito anos de prisão. Portanto, com a habilidade dos advogados criativos na construção da Defesa, Paulo Bueno (Bolsonaro e César Bitencourt( Mauro Cid), nesse caso específico, não tenho dúvidas, que o juiz concederia o Trancamento da Ação Penal.
Onde o rabo do gato aperta,visão os crimes de Golpe de Estado, tentativa de fraudar o processo Eleitoral, utilização de Milícias Digitais para se perpetuarem no Poder e incentivo e planejamento do oito de janeiro de 2023. Desses processos, a turma golpista não escapa, porque deixaram pontas soltas. O quebra cabeça está quase fechado, com nome e sobrenomes dos partícipes.
Observando a movimentação do atual advogado de Mauro Cid, que um dia faz um pronunciamento, no outro se desmente e cria outra narrativa.
Entrevistado no Estúdio I ontem a tarde, César Bitencourt se contradisse o tempo todo e pressionado pelas jornalistas Andreia Sadi e Natuza Nery, mentiu e depois foi obrigado a admitir, que conversou na noite anterior com o advogado de Bolsonaro, Paulo Bueno. As jornalistas colocaram Bitencourt no canto do ringue, com a seguinte pergunta: o senhor mantém a afirmação,ver que não se encontrou com o advogado de Bolsonaro?
A máscara caiu e ele foi docemente constrangido a admitir que falou com o criminalista Paulo Bueno. Mas, disse que foi por telefone no tempo de 1 minuto.
A tarde, também na Globo News, comandado por Julia Duaulibe, Paulo Bueno, também admitiu que conversou com Bitencourt por 3 minutos. Evidente, que Paulo Bueno assistiu a entrevista patética de César Bitencourt horas antes.
Está claro, que os advogados estão insistindo no suposto crime da venda das jóias, para tirar o foco do crime muito maior da tentativa frustrada de Golpe de Estado. A estratégia de Defesa não deixa dúvidas, que os advogados terão muito trabalho para desconstituir a participação de Bolsonaro e Cid na trama golpista.
Para concluir, a entrevista de Bolsonaro ao Estadão dentro de uma Padaria muito simples, provavelmente em Brasília, bebendo um café com leite num copo de geleia e um pão com manteiga, foi um marketing para demonstrar para seus apoiadores, que ele é um homem do povo, simples como todo o cidadão, que luta diariamente pela sua sobrevivência, mesmo com salários baixíssimos. Diferente de Bolsonaro, que recebe quase 100 mil reais por mês entre aposentadoria de capitão, aposentadoria de deputado federal e os 42 mil reais que o dono do PL(Partido Liberal), Valdemar da Costa Neto lhe paga religiosamente com recursos do Fundo Partidário. De lambuja, o PL também paga o aluguel da mansão em Brasília para a família do ex presidente.
Estamos podendo escrever estas simplórias linhas, sem risco de ser preso, torturado e até morrer, porque os militares legalistas do Alto Comando do Exército, em maioria dos seus membros, pelo Bem do Brasil, foram contra o Golpe de Estado. Sempre reafirmo, o relevante alto espírito público dos generais do Exército, que não entraram nessa loucura, que poderia desencadear numa guerra civil e a consequente divisão da nação em cinco regiões autônomas, como é o desejo de potências externas, para escravizar os brasileiros com mais facilidade.
A força da nação brasileira está na unidade nacional, nos objetivos nacionais permanentes de uma sociedade mais justa e solidária irmanados na mesma língua portuguesa e no equilíbrio entre os Estados da Federação.
Alea Jacta Est
Podemos intuir,
Eleitor do ladrão & narcotraficante Lula
12:00 – relógio que Bolsonaro devolveu ao TCU: CRIME de peculato e evasão de divisas
12:01 – mais de 300 itens que o ladrão Lula NÃO devolveu ao TCU: zzz … zzz
Essa gente quer ser levada a sério.
Se atualiza Pedro do Coutto. O próprio advogado do coronel Cid engatou uma ré no caso do relógio devolvido ao TCU. É nisso que dá ficar papagaiando notas da militância petralha infiltrada nos mérdias.
Pedro, faz de conta que é do lado que está por cima, até receber o costumeiro e desmontador coice!
Não percebeu que são todos iguais e cuja agenda internacional não rem nada à ver com esporádicase presenteadas “viagens”, tipo as do global Bastião!
Já está enfadonha essa briga de comadres inter lulobolsonarismo. É o chico falando mal do francisdo e vice-versa. ambos intitulam-se santos, do pau oco. Será quando teremos um josé que possa nos turar dessa nediocridade?
https://odebateon.com.br/corrupcao-relembre-os-principais-escandalos-nos-governos-de-lula-e-dilma/
Senhor Delcio Lima, bom dia.
Falas-te tudo.