Wálter Maierovitch
Do UOL
Desta vez, sem exibir fuzil junto ao corpo, como havia feito cinco anos atrás, o líder máximo do teocrático Irã, o aiatolá Ali Khamenei, de 85 anos, inovou no sermão que, aliás, nada teve de religioso. Nas orações das sextas-feiras, Khamenei não comparece. Só vai excepcionalmente, diante de situação grave, e para ler um sermão.
Nesta sexta-feira (4), Khamenei deu as caras, disparou um sermão político e cheio de ódio mortal aos dois conhecidíssimos inimigos: Estados Unidos e Israel. No sermão, o aiatolá Khamenei realizou uma chamada de união de todos os islâmicos. Isso sem reconhecimento de nenhuma culpa.
SEM ASSUMIR – Khamenei faz cara de paisagem celestial, sem assumir ser o Irã o mandante, por ideal imperialista, do terrorismo internacional, por meio do Hamas, Hezbollah, Houthi e milícias iraquianas e sírias. O famoso ataque terrorista do Hamas, no 7 de outubro de 2023, teve a benção iraniana.
Aliás, tudo começou com esse ataque terrorista de 7 de outubro. No dia seguinte (8), o Hezbollah – conforme avisou publicamente o seu líder máximo da época, Hassan Nasrallah -, começou a bombardear diariamente o norte de Israel. E de modo a violar a Resolução 1.701 do Conselho de Segurança e colocar em risco os integrantes da força de paz da UNIFIL.
O líder iraniano usou a religião islâmica, mas, na verdade, pretendeu a união pelos governos detentores das forças bélicas e arsenais. Khamenei destacou: “O inimigo do Irã é o inimigo da Palestina, Líbano, Iraque, Egito, Síria e Iêmen”.
DISSE O AIATOLÁ – “O inimigo é o mesmo e os seus métodos diferentes nos diversos países. Por vezes, promovem essa política por meio da guerra psicológica. Por vezes, com pressões econômicas. Por vezes, com bombas de duas toneladas. Por vezes, com sorriso, no mesmo posto de controle e a receber o\rdens do mesmo lugar e a receber ordens para atacar a população muçulmana”.
A união pretendida não irá acontecer. Não é segredo para nenhum governante islâmico ser objetivo do Irã controlar toda a região do Golfo Pérsico e submeter os árabes ao tacão persa-iraniano. Nos países árabes o ideal, que é justo e humano, passa pela constituição, como em antiga proposta das Nações Unidas, de um estado para o povo palestino.
O premiê Netanyahu, a isso, resiste. Até para agradar a direita radical israelense, incluídos fanáticos religiosos e os supremacistas, que, numa imagem, representam o fiel da balança político-parlamentar que o mantém no poder.
BOICOTE ECONÔMICO – No sermão desta sexta-feira, Khamenei tocou na questão do iminente boicote econômico, vitimizando o país. A propósito, o presidente Joe Biden, em entrevista de quinta feira (3), admitiu a união de forças aéreas dos EUA e Israel para atacar as plataformas iranianas de petróleo.
Bem sabe o supremo aiatolá das dificuldades futuras, uma vez efetivado o bombardeio das plataformas petrolíferas. A propósito, já viveu a experiência de bloqueios econômicos. Além do caos econômico, teremos o enfraquecimento do poder de mando dos aiatolás.
Na base do morder e assoprar, Khamenei destacou haver, por parte do Irã, terminado “a paciência estratégica”. Invocou a legítima defesa tipificada no artigo 51 da Constituição das Nações Unidas, e reforçou: “A ação das forças aéreas iranianas representaram uma pequena amostra de resposta aos crimes cometidos pelo regime israelense”.
SEM PEGADA – A mordida, pelo que disse depois no tal sermão, foi sem pegada: “Se necessário, no futuro, atacaremos de novo o regime israelense”. Embora já tenha insinuado que exterminaria com Israel, no sermão escrito entrou a expressão “se necessário” e “no futuro”.
Os operadores do direito internacional, conhecido como direito das gentes, mostraram alívio com o “se necessário” e o não imediato (“no futuro”). Enxergaram uma porta aberta para conciliação.
E como mencionado na coluna de ontem, a propaganda de guerra do governo Netanyahu não conseguiu emplacar a versão do sucesso absoluto no bloqueio dos 200 mísseis. O sistema de defesa antimísseis, o chamado “Domo de Ferro”, deixou escapar alguns mísseis. A técnica iraniana da concentração (“chuva de mísseis) permitiu penetrações. Segundo fontes militares ocidentais, o furo no sistema do ‘Domo de Ferro’ está a tirar o sono de Netanyahu. Dá para imaginar, num dos escapes, um míssil a matar centenas de israelenses, no coração de Tel Aviv? De quem será a culpa?
Boa noite, é muito triste tudo isso. Inaceitável o ser humano fazer guerra nessa fase de evolução. Tudo por ganância e/ou vaidade. Milhares de mortos e milhares de mutilados. Quando morriam na maioria soldados as guerras já eram injustificáveis porém hoje são milhares de civis na maioria mulheres e crianças. Fico até sem dormir as vezes por conta disso. Lamentável!
“Dá para imaginar, num dos escapes, um míssil a matar centenas de israelenses, no coração de Tel Aviv? De quem será a culpa?”
De Nabucodonosor é que não vai ser.
O babilônio, o Faraó e Hitler não conseguiram exterminara os judeus, vai ser esse aiatolá Cabeça de Toalha que vai varrer Israel do mapa?
Israel nunca ameaçou varrer Teerã do mapa.
O Irã está jogando dinheiro fora financiando o Hamas, Hezbolá e outros, está apostando num cavalo paraguaio.
O Irã está usando esses terroristas como pilotos de provas de fábrica de supositórios grandes.
Eles podem usar crianças, mulheres, hospitais, creches, escolas como escudo humano, mas Israel vai pegando os cabeças, um por um.
Os aiatolás sabem que existe filhos e/ou netos do Xá Reza Pahlavi.
Netos: Reza Pahlavi, Príncipe Herdeiro do Irã, Ali-Reza Pahlavi.
E se alguns acham que Bibi sustenta a guerra terá que admitir que os aiatolás sustentam da mesma forma para não perderem o poder.
Bibi espera descansar à sombra do Altíssimo, o Deus do Universo, os aiatolás e terroristas pelas 72 virgens.
Senhor Wálter Maierovitch (Do UOL), traduza nos o pseudo ” holocausto de judeus ” na 2ª guerra mundial , se as falsas vitimas judaicas , estão fazendo exatamente o que seus ” pseudos ” algozes , estão fazendo e promovendo verdadeiro ” HOLOCAUSTO ” do povo Palestino , atualmente em pleno século 21 , a céu aberto , em ” sacrifício e sandice ” , do povo Israelenses através de suas autoridades políticas e de seguranças ” SADOMASOQUISTAS ” , enquanto que o tal holocausto de judeus na 2ª guerra mundial , assemelha-se e iguala-se a batalha de ” ITARARÉ ” que nunca houve no Brasil e no mundo , e muito menos o famigerado e mentiroso ” holocausto ” de seis milhões de judeus na 2ª guerra mundial que comprovadamente por meios científicos nunca houve .