Pedro do Coutto
Após o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pedir neste domingo em telefonema ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, a retirada das forças de paz da ONU no sul do Líbano e a Força Interina das Nações Unidas no Líbano, recusar-se a sair da região, o ministro da Infraestrutura de Israel, Eli Cohen, acusou a organização de atuar como “escudo para o Hezbollah”.
Com isso, agrava-se a crise no Oriente Médio, sobretudo em função do bombardeio desta segunda-feira na região cristã do Líbano. Vários países condenaram o ataque, entre eles os Estados Unidos, a Alemanha e a França. O Brasil também repudiou a ação e já vinha criticando Israel pelas investidas que têm gerado mortes em série numa escalada que supera qualquer limite de compreensão humana.
ESTABILIDADE – Eli Cohen usou sua conta na rede social X para afirmar que Israel não busca prejudicar as forças de paz, mas que elas não contribuem, em nada, para manter a estabilidade e a segurança da região.
“O Estado de Israel não está interessado em prejudicar as forças da Unifil. No entanto, essas forças não contribuíram em nada para manter a estabilidade e a segurança na região, não garantiram a aplicação das resoluções da ONU e servem como escudo para o Hezbollah, uma organização terrorista e um representante iraniano. Secretário-Geral da ONU Guterres, é hora de você responder ao pedido enviado a você: remover a Unifil das áreas de conflito e parar de jogar nas mãos do Irã”, escreveu Cohen.
RETIRADA – Netanyahu destacou que Israel solicitou diversas vezes que a Unifil se retirasse da região, sob o argumento de que a presença da missão de paz tinha “o efeito de fornecer escudos humanos aos terroristas do Hezbollah”. “Sua recusa em retirar os soldados da Unifil faz com que eles se tornem reféns do Hezbollah. Isso os coloca em perigo, assim como as vidas de nossos soldados. Lamentamos o mal causado aos soldados da Unifil e fazemos o máximo para evitar isso. Mas, a maneira mais simples e óbvia de assegurar isso é simplesmente retirá-los da zona de perigo”, disse o primeiro-ministro.
A Unifil, no entanto, rejeitou todos os apelos israelenses para deixar suas posições no sul do Líbano.“Houve uma decisão unânime de permanecer, por que é importante que a bandeira da ONU ainda tremule alto nessa região, e para podermos relatar os fatos ao Conselho de Segurança”, afirmou Andrea Tenenti, porta-voz da Unifil.
Agora não se pode ter noção de como a guerra irá parar. O Hezbollah também vem atacando e o confronto cada vez se torna mais violento e mais mortal. Israel ordenou a saída da população do Sul do Líbano e tal decisão extrapola as fronteiras de aceitação, pois afinal de contas não se pode apoiar ou compreender como um país determina o que deve ser feito em outra nação. A perplexidade inclui um absurdo completo e as bombas continuam explodindo até no caminho dos retirantes.
Poderão restar dúvidas, de uma sutil “jogo combinado”, sabendo-se de:
“As Raízes Revolucionárias da ONU.”
“As mentes radicais que estão por trás da Nova Ordem Mundial criaram um projeto socialista e totalitário de abrangência global. Rastreando os primeiros passos graduais rumo a um governo mundial, podemos encontrar o fundamento definido por uma mistura eclética de visionários socialistas, financistas globalistas, revolucionários comunistas, sociedades secretas, líderes da Nova Era, ricos capitalistas e suas fundações isentas de impostos.”
Quem exposto e declaradamente poderá lutar contra a maré, Enéas(finado) ou Pablo Marçal?
Hamas criou 500KM de túneis em uma área controlada pelas FDIs, alguns foram montados com alvenaria e como é que forças de paz da ONU vai combater túnel que Hezbollah criou ?
Netanyahu está desesperado, sabe que as eleições americanas podem influenciar na duração do seu mantado. Até base russa na Síria Netanyahu atacou. Israel até agora só não retalhou o ataque do Irã pois sua defesa aérea está uma peneira. Precisa reestruturar sua defesa aérea, senão a resposta do Irã vai arrasar com Israel.
Já é um fato consumado, reconhecido até pelo governo dos EUA, que, a matança generalizada em Gaza e agora no Líbano pelas forças militares de Israel está sendo desproporcional.
Para matar o líder espiritual do Hezbolhah, um prédio inteiro foi as ruínas, matando mais de 30 libaneses, sem nenhuma relação de causa e efeito com a milícia xiita.
Israel está numa frente destruidora de casas, prédios, vilas, pela via terrestre e por bombardeios letais no Sul do Líbano. Tem mais, as bombas explodem e matam em bairros cristãos de Beirute, a capital da antiga Suíça do Oriente Médio.
O Exército Regular do Líbano, mantido pelos EUA, não consegue impedir as bombas explodirem de dia e de noite nas cabeças dos libaneses. Os EUA não instalou Domos de Ferro na capital libanesa, ao contrário, equipou Telavive , a capital de Israel, com equipamentos anti mísseis de última geração.
Todos os países, tem o direito de se defender, mas, tudo tem um limite.
A crise humanitária se instalou no Líbano, que olha para Gaza e chora com o mesmo destino , que se avizinha.
Os capacetes azuis, da ONU, deveriam ser respeitados por Israel, caso contrário, nenhum país vai querer enviar seus soldados em futuras missões de paz, para morrer, ao invés de proteger as populações indefesas.